Diário do Amapá - 28/04/2020

asd azul 3>6 magenta 4>8 Randolfe solicitou ao MS urgência noatendimento das demandas doAmapá. No documento, o senador aponta que oAmapá temfrequentado o topo da lista dentre os estados com maiores incidências de Coronavírus no país. “Avinda dos recursos faz-se urgen- te”, disse o parlamentar. Em sua conta no tuíte, Zambelli chamou Randolfe de “senador DPVAT” e disse não ter nada a temer e que está à disposição das autoridades. Dorinaldo Malafaia (SVS) alertou nesta segunda (27) que as autoridades vêm percebendo certo relaxamento – não autorizado – nas medidas de isolamento residencial, o que pode explicar fato de oAmapá ainda figurar noranking de incidência da Covid-19. No rastroda crise criada pela saída de Sérgio Morodo MJ, Randolfe Rodrigues (Rede) quer que o celular da deputada Carla Zambelli(PSL-SP) sejaapreendido, por conta das revelações por Moro das conversas nada republicanas com a parla- mentar bolsonarista, via Whatsapp. O vereador Didio é um dospretensos candidatos à suces- são de Clécio. Líder religioso e atuante na imprensa (rádio e TV), tem um discurso pautado na moral, bons costumes e na defesa da família. É mais um representante da chamada direita conservadora. "Nós ainda temos uma curva crescente, mas os casos de agravamento estão numa proporção menor em relação a outros estados, inclusive em número de óbitos", explica Malafaia. Vazamento de água pelo telhado do HE, nesse fim de semana, pro desespero de pacientes, acabou em registro de BO policial. Por uma razão: a desconfiança de que tudo tenha sido provocadopor sabotagemna estrutura do telhadodohospital, segundoavaliaçãofeita por técnicos da Seinf ((GEA), como dito pelo secretário Bitencourt (Saúde). Uma enxurrada de processos, 29 mais precisamente — e um deles com jamegãode Randolfe (Rede), já desembar- cou na mesa de Rodrigo Maia, na Câmara Federal, pelo impeachment de Bolsonaro. Rodrigo Maia (DEM), por sua vez, matou no peito e disse que, ao invés do impeachment, prioridade hoje é der- rotar o coronavírus, logo processo de cassação do Pr fica pra depois, mas não descartado. Bolsonaro vetou na íntegra projeto aprovado recente- mente noCongresso Nacional, que destinava parte dosrecur- sos obtidos em leilões de carros apreendidos para as secre- tarias estaduais de segurança pública. Apandemia docovid-19não tem feito vítimas somente entre pacientes. Os profissionaisda saúdesofrem com a falta de logística e EPI’s, como Silvana Vedovelli, Eldren Lagese o comandante da Guarda Municipal Rui Secco, todos acometidos pela doença. Na semana passada, o ex-ministro mostrou conversa em que elapedia queele aceitasse a saída deMauricioValeixo da PF em troca de uma indicação à vaga de Celso de Mello no Supremo — para Randolfe, uma tentativa de comprar Moro. Randolfe Rodrigues pediu a Celso de Mello (STF) que solicite à PGR a apreensão do celular da deputada Carla Zambelli, do PSL. É para coletar toda a conversa que ela manteve com Ser- gio Moro sobre a troca de comando na Polícia Federal, registra O Antagonista. Ao requerer na justiça direito de resposta, por supostas ofensasna imprensa, Patrícia Ferraz tambémpede gratuidade das custas judiciais por se considerar “judicialmente pobre”. A justiça obviamente negou. Policial da reserva, advogado, ex-assessor de Bolsonaro na Câmara e chefe de gabinete de Eduardo Bolsonaro, o sucessor de Sérgio Moro, Jorge Oliveira, parece talhado para a missão de blindar o clã Bolsonaro contra o turbilhão de denúncias, já que Moro pulou fora. É ver no que vai dar. A prefeita Maria Orlanda (Oiapoque/PSDB), fronteira coma Guiana Francesa, testoupositivopara ocoronavírus. A informação foi confirmada na manhã desta segunda- feira (27) por Igor Garcia, filho da prefeita. Ela está em isolamento domiciliar, mas não apresenta sintomas de gravidade. “Agora não é mais opcional viver num mundo susten- tável. Estamos passando por uma prova duríssima, que vai nos obrigar a reinventar processos e produzir com menos desperdício”. (Marcelo Tas — produtor e escritor) gilidade deve ser uma palavra impo- sitiva para qualquer governo na recu- peração econômica após os fortes impactos causados pela pandemia da Covid- 19. Nesse primeiro momento, nossa preo- cupação deve estar na oferta dos serviços essenciais de saúde, sem esquecer que, em apenas alguns meses, estaremos retomando as atividades com milhões de desemprega- dos e milhares de empresas com dificuldades de sobrevivência. A história tem ensinado o papel indutor do Estado com investimentos em construção de obras de infraestrutura como forma de criar trabalho e renda para milhões de tra- balhadores e serviços para as corporações. A flexibilização orçamentária, já conside- rada como essencial nesse momento, deve caminhar para investimentos que tragam retorno substancial. Por isso, o momento exige decisões robustas para começar, desde agora, estudos e projetos de engenharia para estarmos preparados para a saída da quaren- tena. A pandemia do novo coronavírus trouxe um panorama de incerteza mundial, redu- zindo os investimentos em todas as indús- trias. Antes dos impactos causados pela Covid-19, caminhávamos para o ordenamen- to do setor de infraestrutura por meio de privatizações, PPPs (Parcerias Público Privadas), concessões, entre outros instrumentos para impulsionar os empreendimentos imprescindíveis para as próximas décadas. O cenário mudou com- pletamente e as previsões iniciais precisam ser revistas e recuperadas por um outro viés. A retomada dos certames previstos demanda um tem- po que já não podemos esperar diante da atual urgência. A engenharia consultiva pode, neste momento, preparar estudos e projetos que agilizem e deem segurança para novos inves- timentos em empreendimentos. O setor de saneamento, por exemplo, atende demandas urgentes e que já poderiam ter sido sanadas no passado. Um país que convive com 35 milhões de brasileiros sem acesso a água potável e outros 100 milhões com moradias que não estão conectadas à rede de coleta e tratamento de esgoto, dificilmente consegue evitar a proliferação de doenças. Nessa pandemia, encontramos pessoas que sequer conseguem atender ao quesito básico de lavar as mãos com água limpa, uma das medidas preventivas adotadas pelas autoridades de saúde. Vale lembrar ainda dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), que para cada US$ 1 inves- tido em saneamento, há um retorno de outros US$ 4 em saúde, melhoria da qualidade de vida, produtividade, entre outros benefícios. A nossa resposta no atendimento da universalização do saneamento tem sido tímida nos últimos anos. As pro- jeções para o novo marco legal do saneamento, em discussão no Congresso Nacional, preveem investimentos na ordem de R$ 700 bilhões até 2033, com uma média de R$ 53 bilhões anuais. Infelizmente, temos alcançado, no máximo R$ 15 bilhões por ano nas últimas décadas. O saneamento deve se tomar uma das prio- ridades e se transformar em uma política de Estado permanente, independente do governo de plantão, para ajudar os mais de 5.500 municípios brasileiros a oferecer infraestru- tura adequada de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Caso contrário, con- tinuaremos a relegar às populações mais pobres condições de vida que oferecem riscos à saúde. Por isso, é hora de tocar nossos pro- jetos e fazer a diferença e garantir um futuro com melhor qualidade de vida para todos.

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