Diário do Amapá - 29/04/2020

asd azul 3>6 magenta 4>8 Clécioanunciaaquisição de 100 mil máscaras caseiras praincentivarusoegerarrenda. “Sabemos que a situação está difícil, então lançamosesse editalpara a prefeitura comprar máscarascaseirasfeitasaquiemMacapá”, reforça o prefeito. Tendosilenciadosobre asaídadeMoro, DaviAlcolumbre (DEM) propôs na segunda (27) o congelamento dos salários dos servidores públicos municipais, estaduais e municipais por 18 meses, paracompensar prejuízos causados a estados e municípios pela pandemia da covid-19. Portaria publicada em edição extra do DO, nesta terça- feira (28), renovou por mais 30 dias proibição da entrada de estrangeiros no Brasil por via aérea. O fechamentodasfronteirasparaestrangeirosseencerraria nesta semana. Pastores Dídio Silva (Patriota) e Gua- racy (PSL) podem ser os “missionários” quepoliticamentedevemdividir orebanho evangélico macapaense na cruzada pela sucessão de Clécio. Aleluia! Segundo a juíza, no contexto de uma pandemia, a Cons- tituição não pode ser negligenciada no seu princípio funda- mental, que diz que todo poder emana do povo. Assim, o povo que tem o poder, tem também direitoainformaçõessobre orealestadodesaúde de quem foi eleito para governar o país. TSE aposta na manutenção das eleições municipais mais tardar em 15 de novembro, mas ainda neste ano. Serviçoscomomudançademunicípio,alteraçãodedados pessoaisealteraçãode localdevotaçãopodemser feitospelo site do TRE. OGEApublicounestasegunda, 27,EditaldeChamamento Público Emergencial para a contratação temporária de 451 profissionaisdaSaúde, quereforçarãoaçõesde enfrentamento do coronavírus. O edital disponível no site da Sesa (https://saude.portal.ap.gov.br ) e também no Diário Oficial do Estado. WGóes acompanha implantação de hospital de campa- nha em Santana. Em fase de finalização, Centro deAtendimento Clínico Covid-19, sendo equipado, recebe pacientes ainda nesta semana. O hospital de campanha de Santana terá 18 leitos, sendo 6 de unidade de cuidado intensivo para casos mais graves e 12 leitosdeestabilização, parapacientescomsintomas leves, mas que precisam de monitoramento específico. Edital da prefeitura pra comprar máscaras receberá ins- crições até quinta, 30. Na sexta, 1º de maio, será feita a avaliação da documen- tação dos inscritos e resultado anunciado no sábado, 2. Em mais um capítulo da guerra Davi versusRandolfe,militânciadoredista não perdoou o silêncio de Davi em relação às denúncias de Moro contra Bolsonaro. Emuitomenos concordoucoma pro- posta de congelamento do salário de ser- vidores públicos por 18 meses. Randolfe é contra a ideia, claro. AtendendopedidodaFolha de S. Paulo,a JustiçaFederal decidiuqueBolsonaroentregueosresultadosdosseusexames para o coronavírus. A juíza Ana Betto determinou que a União tem 48 horas pra fornecer laudos dos exames que o presidente diz que fez , mas não divulgou imagens dos mesmos. Exames feitos pela prefeita de Oiapoque Maria Orlanda e peloesposo,JoséGarcia,atestarempositivoparaocoronavírus. Ocasalserecuperabemeosfamiliaresestãoemquarentena, sob monitoramento, sem apresentar sintomas. Númerode infectados nomunicípiosubiude 7para 13 no domingo (26). Atendendo pedido do Procurador-Geral da República Augusto Aras, decano Celso de Melo (STF) autorizou na segunda, 27) abertura de inquérito contra Bolsonaro para a apuração das denúncias de Moro na sexta (24) ao deixar o governo. A investigação terá duração de 60 dias. Na terça-feira (28), o DOU anunciou André Luís Men- donça, ex-titular da AGU para o lugar de Moro, eAlexandre Ramagem, ex-diretor daAbin para a chefia da PF. No primeiro caso, Bolsonaro desistiu de Jorge Oliveira e optou por um nome “terrivelmente evangélico”. Quanto à Ramagem, zelou pela família. Prefeito José Serafim (Itaubal) reduz salários em 25% e determina limitação de transporte no município. Valores da redução salarial, que vai durar 4 meses, e a partir de maio, serão usados nas ações de combate ao coro- navírus no município. A proposta, que já foi aprovada na Câmara com versão própria,irá àvotaçãonoSenadonosábado(2),tendoopróprio Davi à frente da relatoria. Com previsão de mudanças, o texto deverá retornar à Câmara. Embora impopular, o congelamentopode gerar uma eco- nomia de R$ 130 bilhões em 18 meses. o rei tupiniquim Luís XIV, Jair Bol- sonaro, aquele que se considera a própria Constituição, agora de fato começou a governar ao seu estilo despó- tico - que nem nos governos do PT coisa semelhante existia. Pergunta-se aos bolsonaristas radicais obscurantistas e mais parvajolas que os petralhas: qual a explicação razoável das atitudes quixotescas do capitão Bolso- naro? Citem uma justificativa sequer, senão de caráter pessoal e familiar de Bol- sonaro, para ele insistir na mudança do diretor-geral da Polícia Federal? Ora, Sérgio Moro não foi para o gover- no para ser fantoche do presidente da República nem atuar de acordo com os interesses não republicanos do governo. Pois bem, hoje assistimos à máscara cair daquele que tinha como bandeira de campanha combater a corrupção e a imo- ralidade pública e por isso foi buscar o ex-juiz Sérgio Moro para desem- penhar tal função, dando-lhe carta branca para atuar e indicar os seus assessores. Carta esta que agora o presidente rasga melan- colicamente diante do país. Ou seja, falta ao presidente da República credibilidade nas pala- vras empenhadas. Vale aqui evocar o escrito por um anônimo: “A palavra reflete a atitude de cada pessoa. Se cumprida em sua tota- lidade há que se creditar na seriedade pes- soal. Se descumprida tem nela embutida a mentira e por consequência a falta de credibilidade”. Mas agora se sabe que Bolsonaro trazia recôndito o seu repertório maquiavélico, pérfido pronto para aplicar quando fosse necessário. E assim não teve escrúpulo de apunhalar a principal pilastra do gover- no, Sérgio Moro, que representava o sím- bolo da moralidade. Mas Sérgio Moro não sabia que estava sendo enganado e caiu numa verdadeira cilada. O país agradece a Sérgio Moro que soube se comportar de forma hercúlea ao não ceder e compac- tuar com as atitudes não republi- canas do presidente da República em interferir de maneira escusa nos trabalhos internos do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. O pedido de demissão de Sérgio Moro faz ruir uma das grandes pilastras de sus- tentação do governo e desmascara a serie- dade do governo federal em combater os ilícitos, por exemplo, de agentes políticos, como no caso da “rachadinha” na Alerj, envolvendo o seu filho Flávio Bolsonaro, até agora em processo recursal. Cabe enfatizar que o conteúdo da carta de demissão de Sérgio Moro compromete muito a lisura do governo e requer a aten- ção especial do Legislativo e Judiciário.

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