Diário do Amapá - 30/04/2020

isolamento social é uma forma de res- tringir a circulação e a aglomeração de pessoasemcomércioselocaispúblicos. O objetivo principal é reduzir a circulação e espalhamento do coronavírus. Edielson Ban- deira, donodafuneráriaSãoJosé,emMacapá, explica que na cidade a situação não é das melhores.Onúmerodeóbitostemsubidorapi- damente e, para ele, se a população não res- peitar o isolamento, esse índice irá aumentar. EmcasodemorteporCovid-19, ofalecido é levado diretamente de casa, ou do hospital, para o cemitério. Assim como os médicos e enfermeiros, os agentes funerários também precisamestarsuperequipadosnahorade rea- lizar o sepultamento. Edielson Bandeira Muitos foram os enterros noturnos feitos emumcurto espaço de tempo. “Nós estamos tendo problemas principalmente com as pes- soasqueestãofalecendoemcasa.Nós,agentes funerários, precisamosaguardarolaudomédi- copara fazerosepultamento.Muitasvezes, o laudo demora mais do que o esperado para ser assinado”, explica, Edielson. A preocupação dos agentes funerários é com o contato da família com o morto. Prin- cipalmente,osquevãoàóbitonasresidências. Ademoradolaudomédicopode serprejudicial para o restante da família. “Quando esse óbito ocorre em ambiente domiciliar o Samu acaba demorando com o laudo, que só pode ser feito por ummédi- co devidamente autorizado, e isso implica em uma série de agravantes, tanto para as famílias, quanto para os profissionais fune- rários. É preciso que essa resposta seja mais rápida, e, com isso, reduzindo as chances de propagação do vírus que está ativo no cadáver”, explicou.

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