Diário do Amapá - 11/02/2020

ela sexta semana consecu- tiva, os economistas do mercado financeiro redu- ziram a estimativa de inflação para 2020. De acordo com o rela- tório de mercado divulgado pelo Banco Central (BC), conhecido como “Focus”, a previsão de inflação para este ano caiu de 3,40% para 3,25%. Os dados constam de um levantamento feito na semana passada com mais de 100 insti- tuições financeiras. A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abai- xo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do siste- ma de metas varia de 2,5% a 5,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacio- nal (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Na semana passada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís- tica (IBGE) divulgou que o Índi- ce Nacional de Preços ao Consu- midor Amplo (IPCA) ficou em 0,21% em janeiro. A taxa foi a menor para o mês desde o início do Plano Real, em julho de 1994. Para 2021, o mercado finan- ceiro manteve a estimativa de inflação em 3,75%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. produção média de petró- leo e líquido de gás natu- ral (LGN) da Petrobras no Brasil cresceu 16,5% no quarto trimestre ante o mesmo período de 2018, para 2,394 milhões de barris por dia (bpd), impulsionada por novos siste- mas em produção no pré-sal, informou a companhia nesta segunda-feira (10). Na comparação com o tercei- ro trimestre, houve um avanço de 5,7% da produção de petró- leo e LGN, segundo relatório de produção e vendas trimestral da companhia. Em 2019, a produção de óleo no Brasil foi de 2,172 milhões de barris por dia, excedendo a meta de 2,1 milhões. "A performance operacional do ano reflete o melhor resulta- do no segundo semestre de 2019, impulsionado pelo ramp-up dos novos sistemas de produção, que mais do que compensou os desa- fios, enfrentados no primeiro semestre de 2019", disse a com- panhia em nota. / / balança comercial registrou superávit de US$ 1,160 bilhão no início de fevereiro, até domingo (9), informou o Minis- tério da Economia nesta segunda- feira (10). O superávit acontece quando as exportações superam as importa- ções. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial. Na primeira semana deste mês, as exportações somaram US$ 4,656 bilhões, valor 18,3% maior do que o registrado no mesmo período de fevereiro do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 3,495 bilhões, com alta de 10,8% na mes- ma comparação. De acordo com o governo, hou- ve aumento, neste mês, nas expor- tações de manufaturados (12,1%), de semimanufaturados (32,8%) e de produtos básicos (19,4%). Nas importações, cresceram os gastos com farmacêuticos (+39,8%), plásticos (+15,8%), equipamentos mecânicos (+11,7%), combustíveis e lubrificantes (+7%) e equipamen- tos eletroeletrônicos (+6,1%), entre outros. Acumulado de 2020 No acumulado deste ano, até 9 de fevereiro, porém, a balança comercial registrou déficit de US$ 575 milhões, informou o Ministé- rio da Economia. Em 2019, neste mesmo período, houve superávit de US$ 2,068 bilhões. De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exporta- ções somaram US$ 19,096 bilhões (queda de 14,7% na comparação com o mesmo período do ano pas- sado). A média diária foi de US$ 707 milhões. As importações somaram US$ 19,670 bilhões, recuo de 1,4% em relação ao mesmo período de 2019. A média diária foi de US$ 728 milhões. Ano de 2019 e projeções No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 46,6 bilhões. Com isso, o sal- do positivo, assegurado principal- mente pela exportação de produtos básicos, ficou 19,6% abaixo do de 2018. A expectativa do mercado finan- ceiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pes- quisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2020 é de um saldo positivo de US$ 36,4 bilhões nas transações comer- ciais do país com o exterior. ano começou forte no mercado de capitais. Em janeiro, as companhias brasileiras captaram R$ 14,8 bilhões no mercado doméstico, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Finan- ceiro e de Capitais (Anbima). No exterior, as empresas emitiram US$ 5,7 bilhões — ou R$ 23,7 bilhões — no primeiro mês do ano. Segundo a Anbima, o acesso ao mercado de capitais internacional pelos grupos do país aumentou em 653,3% na comparação com janeiro de 2019, quando foram cap- tados apenas US$ 750 milhões. Foram seis operações de dívida no primeiro mês e nenhuma emissão de ações. No mercado doméstico, as debêntures responderam por 43,2% do volume, com R$ 6,4 bilhões. O montante representa o arrecadado em 25 operações. As ofertas vinculadas ao setor imobiliário atingiram 26,3% do total de emissões. Os fundos imobiliários alcan- çaram R$ 2 bilhões, ou 13,4% de novas emissões, e os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) atraíram quase o mesmo volume, com R$ 1,9 bilhão, que repre- senta 12,9% do volume total emitido em janeiro.

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