Diário do Amapá - 13/02/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Waldez Góes (PDT), do Amapá, critica decisão do pre- sidente Bolsonaro de excluir governadoresdeConselho da Ama- zônia, já nomeado pelo PR e com o vice-Mourão na linha de frente. "Discutir Amazônia sem agentes locais é inconcebível, diz governador do Amapá", registra matéria na revista Veja. CTMac fará mudança temporária da rotadosônibusemMaca- pá nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro. A alteração seráapenas no centro da cidadedevido àestrutura física montada para o “Circuito FAB Folia”, na Praça Barão do Rio Branco. Nessa mesma proposição, WGóes acena para a redução do ICMS cobrado sobrecombustíveis, massemprejudicar o queesta- dos arrecadam, por onde se altera o preço final do consumidor. Secretário Josenildo Abrantes (Sefaz) festejando eficiência da gestão, com o Amapá na oitava colocação entre osEstados na arrecadação de IPVA e ICMS. Resultado tem permitido avanço em políticas públicase nagarantia salarial deservidores, inclu- sive o 13º. AindaemBSB, WGóesdefendeu anecessidade do Pacto Fede- rativo para realização deuma reforma tributária que vai reorganizar a política econômica e fiscal do país. Paulo Lemos reúne compré-candidatos à vereança pelo Psol. Durante a reunião foi apresentado cenário atual para as can- didaturas à majoritária, momento emque Paulo Lemos reafirmou seu nome como pré-candidato à Prefeitura de Macapá. “Nossa candidatura é fruto de uma decisão da nacional do Psole estamos trabalhando para compora chapa.Nossasconversas estão bemavançadascom aJornalista Ana Girlene e como PC do B. Esperamosquenopré-lançamento dascandidaturasesse cenário já esteja fechado”, pontuou Lemos. Na seara do carnaval, políticos de cá não negamsuaspaixões. WGóes é Piratas da Batucada, Randolfe e Clécio Maracatu da Favela, o clã Favacho Unidos do Buritizal, Cristina Piratas Estilizados e Boêmios, Paulo Lemos e os Capiberibe boemistas apaixonados. E por aí vai... OConselho daAmazônia,queWGóesestá contestando, reúne, além da vice-presidência, 14 ministérios: Casa Civil, Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Economia, Infraestrutura, Agricultura e outros. Para Waldez, não incluir governadoresno Conselho da Ama- zônia é retrocesso. Presidentedo Consórcio da Amazônia Legal, Góes disse esperar bom senso do governo federal para revisar a composição do conselho, já nomeado e com Mourão na linha de frente. Escola de samba Império do Povo entrou com recurso na Liesap contraa justificativade umdos juradosdo festivaldesamba enredo. Acatado o recurso, o resultado muda e a escola santanense vence o certame, PiratasEstilizadoscai parao 2º lugar e Boêmios do Laguinho sobe do 4º para o 3º lugar. Vai dar o que falar. Caso Negrão (PP), médido edeputado estadual, nessaordem, sedecidadisputar governo emSTN, como se propala, imeditamente renuncia apoio jámanifestadoa Ofirney Sadala, candidatonatural à reeleição. Circulou na quarta, 12, notícia segundo a qual um laudo dos Bombeiros atesta que o Sambódromo estaria em condições de receber o desfile oficia das escolas de samba. A se confirmar. Cirilo Fernandes (PRTB), que acena à prefeitura em Macapá, pode até estar coberto de boas intenções, mas acaba dando com burros n’água se continuar transitando pela boca do pastor Gesiel Oliveira, dado a soltar ofensas pelas ventas a torto e a direito, usando redes sociais. E, pior, a imprensa como alvo. Essa gente do tipo não tem cura... AvaliamPhDsquese Clécio não for à2ªConferênciada Rede, quinta 13, leva às claras já não estar mais tão afinado assim poli- ticamente com Randolfe, e vice-versa, como noutros embates. Em se falando de candidatura ao governo municipal, porque nesse mesmo evento, RR abre espaço para o 'Sarau do Bem', por onde Ruben Bemerguy, a convite do senador, carimba filia- ção na Rede e, ao mesmo tempo, também vira pré-candidato à sucessão municipal, em outubro —supostamente da preferência dele (Randolfe), quando Clécio está mais pra Josiel, mano de Davi Alcolumbre. Marcivânia (PCdoB) e Lucas (PSD) anunciamevento deadesão àpré-candidatura de Josenildo Abrantes (PDT) ao governo municipal, em Santana. Será no sábado, 15, a partir das 19h, na Vila Show. O conselhão, que Mourão preside, foi criado originalmente em 95, no governo do ex-presidente FHC, período em que era subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e tinha, entre os seus integrantes, os governadores dos nove Estados da Ama- zônia Legal. stou lendo um romance – ótimo romance – e um dos persona- gens, apaixonado por literatu- ra, leitor inveterado, faz uma afir- mação que me chama muito a aten- ção: “Uma obra literária deve ser lida uma única vez”. Não sei se a opinião é também do autor, mas respeito a opinião do per- sonagem. O que não quer dizer que não tenho cá minhas convicções. Como já mencionei em uma crônica recente sobre estantes para livros, há muito livro que, realmente, basta ser lido uma vez. Depois de lido não há porque guardá-lo, temos mais é que passá-lo adiante – doar, empres- tar, presentear - para que outros lei- tores possam apreciá-lo, talvez mais do que nós, até. Mas há livros grandiosos, verda- deiras obras-primas que precisamos manter por perto, para que possamos voltar a eles, pois a cada nova leitura, a cada nova recriação, nos revelam novas descobertas. E não me refiro apenas a livros de poesia. Há romances, livros de contos e de crônicas, livros até de outros gêneros, os quais dão prazer de se ler de novo, possibilitam-nos recriá-los de uma maneira nova, descobrindo novos detalhes e novas nuances que enriquecem ainda mais a qualidade do texto, da trama, de tudo. Não vou citar títulos de livros que tenho guardados comigo, porque são muitos e também porque a minha preferência pode não ser a mesma dos meus leitores. E isso é natural. Mas eu sou um daqueles leitores que de vez em quando volta a um livro já lido, como um livro de poe- mas de Quintana ou de Pes- soa, por exemplo, nem que seja para ler só um ou dois poemas. Há até quem diga, como a personagem do livro que estou lendo, que é perda de tempo ler de novo alguma coi- sa que já lemos. Mas a verdade é que o prazer de ler uma obra bem escrita e bem urdida é coisa para se degustar devagarinho e de novo. É claro que devagarinho é força de expressão, pois quando pegamos um bom livro lemos com sofreguidão, de um fôlego só, essa é que é a ver- dade. Então, confesso mais uma vez: tenho uma grande estante de livros em meu escritório e de vez em quan- do retorno a algum deles.

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