Diário do Amapá - 16 e 17/02/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Após investir em tecno- logia, aparelhamento e for- mação de mão de obra, WG bate continência para 281 novos policiaismilitares que ingressam nas fileiras da PM, por meiode concursopúblico. Após formatura, soldados já iniciam trabalho ostensivo. DadosdoTRE, revelam que maisde50mil títulos foram cancelados no Amapá. Macapá é o município com maior número de cancelamentos [29.662]. Eleitores que tiveram o documentocancelado têmaté odia6demaiopararegularizar a situação. Homem sem documentos, e, ao que parece, sem lem- branças, vaga pelas ruas de Santana há quatro dias, pelo menos. Faz da calçada sua cama e de uma sacola seu cober- tor. Cena lamentável e comovente. Preso no Iapen - que responde por duplo homicídio, em Rio Branco (AC) - foi julgado por meio de videoconfe- rênciaorganizada peloTribunalde JustiçadoAma- pá. JuizdoTJdoAcrepresidiusessãoque durou dois dias. Ex-defensor público está às voltas com a justiça, após ter sido denunciado por um morador de Calçoene que diz ter pagado R$ 1 mil ao servidor para atuar em uma causa. Caso foi parar na polícia e o ex-defensor se tornou réu em ação penal. Waldez e Clécio seguem afinados no quesito carnaval. Aliás, prefeitura e governo avançam emáreasalém da folia, como mobilidade urbana e saúde. Exemploclaro é o Centro de Especialidades Odontológicas(CEO), administrado pelo município, mas com profissionais cedidos pelo Estado. Após receber apoio de Davi (DEM), Bruno Mineiro (PSD) abiscoita ombroamigode Randolfe (Rede) para dis- putar sucessão à prefeitura de Tartaugalzinho. Principal adversário de Bruno será o atual prefeito, Rildo Oliveira (MDB), que busca emplacar seu quarto mandato. Recurso do advogado Geroge Arnaud Tork, suspende processo que trata da pos- se de Michel JK no Tribunal de Contas doEstado. Tork recorreu contra seu impe- dimento de atuar na defesa doconselheiro do TCE. Decisão foi do desembargador Manoel Brito. O prefeiturável PauloLemosafirma –ao colocar a Rede como base de sustentação de Clécio –que onome doadvo- gadoRubem Bemerguy, comopré-candidato da legenda do grupo liderado por Randolfe, é ótima referência e ele se diz aberto ao diálogo. Prefeitode Vitória do Jarí, DielsonSouza, segue encren- cado com processo de improbidade administrativa. Ele foi denunciadopor dispensa de licitaçãopara construçãode pas- sarelas. Pelo serviço prestado, pagou bagatela de R$ 25 mil à empresa contratada. Se condenado, pode perder o cargo. Judiciário barrou festa de aniversárioda deputada Aline Serrão, em estádiode Laranjaldo Jari, depois que opositores ingressaram com denúncia afirmando que ato é meramente político. Parlamentar havia anunciado festa para crianças em comemoração ao seu natalício. Randolfe Rodrigues se insurge contra decreto do presi- dente Bolsonaro que exclui a sociedade civil do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). Randolfe diz que ato de Bolsonaroesvazia o Con- selho e cria disparidade. De repente, motoristas de aplicativos saíram às ruas da capital contra publicação de Decreto que regulariza o tra- balho em Macapá. Eles defendem que custos pelo serviço prestado devem ser cobrados das empresas, e não dos tra- balhadores. Acusado de matar um homem e deixar o outro ferido, em Santana, há dois anos, foi executado neste sábado (15). Se vingança, ainda não se sabe, porém, em Êxodo 21:12 já diz: "Quem ferir um homem e o matar terá que ser execu- tado”. É bíblico. Procuradoria Geral do Estado definiu, na sexta (14), lista tríplice que será encaminhada ao governador WG para que seja escolhido o novo corregedor da PGE. Waldez é quem detém tinta na caneta para decidir quem vai coman- dar o cargo. Rarison Santiago, Nogueira e Bala seguem afinados, em Santana, para con- solidar frente de oposiçãoaOfirneySada- la. Na sexta (14) trio também recebeu o apoio da deputada Aline Gurgel e outras lideranças. Jovemvereador quer fazer con- solidar terceira via. Escolas de Samba realizamdomingo(16), ensaio técnico naRuaVicta MotaDias,paraexperimentarestruturamontada para odesfile das agremiações nos dias 21 e 22, emMacapá. Ombreados, Waldez e Clécio visitaram nesse sábado (15), instalaçõescarnavalescas e aprovaram o trabalhorea- lizado pela equipe comandada pelosecretariomunicipal de gabinete, Sérgio Lemos (PMM). stou com uma sensação de perda. Per- plexo, não entendi por que minha vesí- cula, sempre bem comportada, eficiente companheira até os 70 anos [na ocasião], resol- veu abandonar-me, num gesto brusco e ines- perado, numa desatinada crise. Sofri demais sem saber que ela queria me abandonar. Logo ela, pacífica, comportada, sempre silenciosa, boa, sem sinais de irritação, administrando todos os meus excessos gastro- nômicos. Fico em dúvida, hoje, se tudo o que ela possuía eram virtudes. Parece-me desven- dar um certo sentimento vingativo e uma dose de disfarce. Tenho minha culpa pela sua vin- gança, porque nunca a tratei com carinho, como fiz com a coluna, os olhos, o estômago, os batimentos cardíacos, a pressão arterial, o calcâneo. Tratei-a, confesso, com absoluto esquecimento. Eu, um hipocondríaco generoso, que nunca descuidei de nenhum pedaço da máquina do corpo, fui omisso. Ela, silenciosamente, não reclamava de nada. Pensei que era sadia, bon- dosa e forte. Enganei-me. Ela anotava tudo e, na hora exata, deixou-me para não me acom- panhar nos achaques da velhice. Podia ter ido, eu compreenderia, mas numa separação ami- gável, sem essa desesperada despedida que deu tanto trabalho à competência do doutor Raul Cutait e a mim uma dor maior que a dor da saudade. Também fiquei a meditar sobre a sua capacidade de disfarçar. Nun- ca me avisou nada. Foram 70 anos, não 70 dias. Nesse tempo, ela car- regou - repito - silenciosamente, dia e noite, a bílis produzida pelo meu fígado para o duodeno, para mistu- rar-se ao bolo alimentar, degradar a gordura dos abusivos jantares, em que cometia os pecados da gula, aqueles que Shakespeare disse, em Hamlet, existirem. Não dão inferno, e sim purgatório. Penso quanto lhe dei trabalho. Recordo o exagero de um fim de tarde, na Bretanha, quan- do cheguei ao êxtase em frente a uma terrina de patê de foie gras, minha mulher pedindo prudência. Lembro em minha meninice e na vida inteira, o quanto ela se comportava bem com aquela manteiga de garrafa, batida na garupa de cavalo, e com o queijo frito de man- teiga, dissolvendo os sabores de gordura ama- rela, da cor do pôr-do-sol e gostosa como bei- jo-de-moça. E não esqueço a jabota mergu- lhada em banha que comi com Gilberto Freyre em Alcântara. Mas, disfarçada, minha vesícula não dizia nada e me enganou. Não me disse que fabricava as pedras de colesterol, de sais biliares com nomes compli- cadíssimos como bilirrubinato de cálcio. Muito ouvi falar de vesícula preguiçosa. A minha sempre foi tra- balhadeira. Hipócrates falava do humor bilio- so. Pensava-se que o fígado tinha apenas a função de fabricar bílis, coisa amarga. Daí essa associação de tempe- ramento colérico, irritado, violento. Criou-se aquela lei que diz "estar perdido quem faz política com o fígado". Minha vesícula me carregou nestes longos anos, suportando a amargura de todos os humo- res amargos de que servia de depósito, sem dei- xar que eles passassem para meu temperamento. Sempre me preservou ameno, tranquilo, pacien- te, compreensivo, sem cólera. Era tão boa que me poupou do sentimento do ódio, tornando-me incapaz de ser amargo como o fel. E deixou-me a instigante dúvida, se ela sabia ou não da briga da eleição no Senado... / Paulo Lemosdiz que pré-campanha começoufaz tempo, mas os candidatos ainda não podem pedir voto. Professor e advogado, pré-candidato do PSOL a prefeito de Macapá fez alertas importantes sobre os prazos e os limites impostos pela regra das Eleições 2020.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=