Diário do Amapá - 18/02/2020

Agência Nacional de Tele- comunicações (Anatel) abriu nesta segunda-feira o prazo de 45 dias para discutir as regras do leilão da quinta geração de telefonia (5G). O aviso de consul- ta pública foi publicado na edição desta segunda-feira (17) do Diário Oficial da União (DOU). A versão preliminar do edital foi aprovada pela diretoria da agência no dia 6 de fevereiro. O leilão é con- siderado o maior da história da Ana- tel, com oferta de 3,7 gigahertz (GHz) em capacidade adicional de radiofrequência dedicada à trans- missão de dados por dispositivos móveis. As licenças de serviço estão divididas em blocos distribuídos nas faixas de 700 megahertz (MHz), 3,5 GHz, 2,3 GHz e 26 GHz. O leilão, previsto para novem- bro, deve movimentar R$ 20 bilhões entre o preço de aquisição das licenças, que será fixado na ver- são final do edital, as obrigações de investimento na expansão de redes e o custo de instalação de filtro para proteger o sinal de antenas parabó- licas de interferências. No leilão de 5G serão ofertadas quatro faixas de frequência: 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. A faixa de 3,5 GHz é a que desper- ta mais interesse das empresas de telefonia. As faixas de frequências são espectros usados, por exemplo, para a oferta de telefonia celular e de TV por assinatura. s economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano e também passaram a pre- ver um crescimento menor da eco- nomia brasileira. As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulga- do nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). Os dados constam de um levantamento fei- to na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. De acordo com o boletim, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de infla- ção para 2020 de 3,25% para 3,22%. Foi a sétima queda conse- cutiva do indicador. A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abai- xo da meta central, de 4%. O inter- valo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%. Ameta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa bási- ca de juros da economia (Selic). No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumi- dor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%, mas dentro do intervalo de tole- rância. Foi a maior inflação anual desde 2016. Para 2021, o mercado finan- ceiro manteve a estimativa de inflação em 3,75%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75%e será oficialmente cum- prida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. Produto Interno Bruto Omercado financeiro também baixou a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2020 de 2,30% para 2,23%. Para o próximo ano, a previsão de cres- cimento permaneceu em 2,50%. / / índice de Intenção de Consu- mo das Famílias (ICF), cal- culado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Ser- viços e Turismo (CNC), cresceu 1,2% em fevereiro, na comparação com janeiro, interrompendo uma sequência de duas quedas seguidas. Na comparação com fevereiro doano passado, o crescimento foi de 0,8%. Segundo a pesquisa, a intenção de consumo das famílias chegou a 99,3 pontos em fevereiro, alcançan- do o maior nível desde abril de 2015 – último mês em que o índice esteve no patamar de satisfação (acima de 100 pontos). Pela metodologia do indicador, índices abaixo de 100 pon- tos indicam uma percepção ainda de insatisfação com as condições do mercado atual. Segundo a CNC, foi o melhor resultado para um mês de fevereiro em cinco anos. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o resultado sugere uma recuperação gradativa do con- sumo, ancorada em fatores econô- micos, como a redução do desem- prego e o aumento das contratações líquidas, além da taxa inflacionária baixa. Emprego e renda A pesquisa mostra que também houve uma melhora nos indicadores referentes a emprego e renda. Segun- do a CNC, 39,1% dos entrevistados se sente mais segura em relação ao seu emprego atual – maior percen- tual desde abril de 2015 (40%). Com 119,9 pontos, este foi o subíndice que obteve a melhor pontuação em feve- reiro, entre os considerados pela pes- quisa. Já 38,1% das famílias avalia- ram positivamente a renda atual, com o indicador registrando 114,6 pon- tos– melhor desempenho desde maio de 2015. "Na esteira de emprego e renda, melhoraram também os indicadores de condições e perspectivas de con- sumo. O acesso ao crédito impulsio- nou o desempenho positivo, com 32,1% das famílias indicando que comprar a prazo está mais fácil – o maior percentual desde junho de 2015", destaca a aCNC.

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