Diário do Amapá - 20/02/2020

/ / / / destroem, porque são armazenadas comparti- mentalizadas, desconexadas umas das outras, dependentes de outrem para lhes dar o sentido da vida, para que sejam entendidas. Compreendemos que se a mente não aprende a usar o raciocínio como deve, necessário e sufi- ciente para analisar os dados exteriores captados pelos sentidos, se é incapaz de administrar suas emoções desencadeadas pelas influências exter- nas, então a pessoa transmuda-se em um repro- dutor de ideias, vai precisar de alguém que inter- prete para ela, que torne significativo os fatos, as coisas, as emoções, os sentimentos, a beleza que flui de uma pintura. Falecendo à pessoa essa capacidade, as emoções dos significados inter- pretados por elas. Poderíamos citar como exemplo dezenas de casos concretos que explicitam a bolha mental. Citaremos uma que se explicita nas pessoas que são o carbono de outras pelo ideal ou filosofia de vida, por falecerem a elas a capacidade de interpretação no que escutam, enxergam ou leem. Por analogia são os alfabetizados funcionais. Reconhecem letras e palavras, mas não interpre- tam seus significados numa leitura mais com- plexas. Ao se pronunciarem sobre algum assun- to mais complexo, manifestam-se aleatoriamen- te, emitem pensamentos desconexos que estão registrados no seu cérebro, manifestando afir- mações e conclusões duvidosas, porque aí eles carecem de elementos dedutivos, analíticos e comparativos, suficientes para conduzi-los a uma conclusão mais explícita sobre qualquer tema abordado. Quando tais pessoas, limitadas no seu espaço mental, querem se aprofundar no conhecimento, constatam que sua cosmovisão é raquítica que o mundo que o cerca é bem maior e que a realida- de, precisa de conhecimento mais profundo para percebê-la como ela é. bolha é uma redoma, que aprisiona a capa- cidade de reflexão e a capacidade de análi- se, não num espaço físico, mas por uma deficiência nas habilidades de suas pluralidades da inteligência, sufocadas por conceitos ou ideias quer filosóficas, políticas, religiosas e etc., que castram ou varrem do ato de pensar, qualquer outra manei- ra de raciocinar que possibilite o conhecimento. Essa prisão cognitiva leva as pessoas a conhe- cer um micro limitado universo do saber. Ao uti- lizar-se do conhecimento empírico através dos seus órgãos dos sentidos, porque é através deles que captam as informações externas: visão, tato, audi- ção, olfato e paladar. Não usam a mente como ins- trumento indispensável para decodificar e sinteti- zar o que os sentidos percebem. É com auxílio dos sentidos que as percepções externas ficam regis- tradas no cérebro, fonte de registro de busca, quan- do é preciso deduzir, analisar, julgar, emitir con- ceitos sobre as experiências pretéritas que auto se Olha que notícia boa para os foliões. O Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Institu- to de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (NHMET/Iepa) prevê uma trégua nas chuvas sobre Macapá durante o período do Carnaval. Arte: Conexão Brasília

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