Diário do Amapá - 29/02/2020
/ / / / / / O empresário Alexandre Shirata, de 39 anos, já teve a expe- riência de morar fora de casa, com amigos e com uma ex-namo- rada, em lugares tão diferentes quanto o Japão, Angra dos Reis (RJ) e Betim (MG). Agora, com a mulher e o filho de quatro meses, decidiu morar de novo na casa do pai, em Belo Horizonte –e não cogita sair de lá tão cedo. Decisões como a de Alexandre são comuns: adultos com mais de 30 anos, com independência financeira, muitas vezes em um relacionamento estável, que, por opção, resolvem con- tinuar morando na casa dos pais. Alexandre lista algumas vantagens, como o conforto de morar em um apartamento espaçoso e bem localizado, que cus- taria muito dinheiro se fosse adquirido hoje. Aliás, a questão financeira pesa muito na decisão. "Não tenho despesas. Não me preocupo com conta nenhu- ma, nem IPTU, aluguel, condomínio, telefone, internet etc". Outra vantagem que ele vê é em fazer companhia para o pai, que estava morando sozinho e seu filho poder crescer perto do avô. O único aspecto negativo que ele conseguiu encontrar foi "umpouco de falta de privacidade". Sua mulher estranhou morar com o sogro no começo, mas, com o tempo, a também empre- sária Rosiane Ribeiro, de 27 anos, achou até mais seguro estar tão perto do pai de seu marido, que é médico. "Qualquer coisa que acontecer com o bebê nós temos o auxílio dele", diz ele.
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