Diário do Amapá - 02/07/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Paga 1 salário míni- mo de multa quem deso- bedecer decreto sobre uso obrigatório de máscara. “E isso no caso da pessoa física (cpf), porque na jurídica (cnpj), que acolheu o infrator no seu comércio, além da multa, também pode ter alvará suspenso por uns dias”, diz prefeito Clécio. Respeitando restrições, movimento no comércio apresentou melhora com reabertura da segunda eta- pa da flexibilização das atividades econômicas em Macapá. Davi tuitou sobre a aprovação da PEC do adia- mento da eleição municipal: “Mais uma vez o entendimento prevaleceu no Par- lamento, dialogando com TSE, comunidade cientí- fica, prefeitos e vereadores”, escreveu. Aprovada, a PEC será promulgada nesta quinta, 2, no Congresso Nacional. Recursos, destinados por Ran- dolfe, foram obtidos via emenda parlamentar, junto ao Ministério da Cidadania, em ação especial de combate à pandemia da covid-19, e a previsão é que seja disponibili- zado em 10 dias. A pasta (MEC) recomenda criação de comissões locais para definição de protocolos próprios, de acor- do com a realidade de seus estados e municípios. O Brasil ultrapassou 60 mil mortes pelo novo coronavírus, com 538 óbitos e 18.428 casos con- firmados. Os números foram atualizados às 13h desta quarta (1). Randolfe (Rede) destina R$ 1,2 milhão para pro- grama de renda mínima em Santana. MEC divulga protocolo para volta de aulas presen- ciais nas escolas públicas, mas sem estabelecer data. Fábio Muniz, superintendente do Incra-AP, nega envolvimento da instituição na Operação Conluio da Polícia Federal. Muniz diz que as investigações se referem a fatos ocorridos no Pro- grama Terra Legal. Vacina experimental pode gerar anticorpos no mesmo nível ou mais alto do que os observados nos soros convalescentes, coletados de pessoas que se recuperaram da covid-19. Partidos de esquerda (PT, PSB, Rede, Psol e PC do B) ao que tudo indica vão mesmo divididos dis- putar sucessão de Clécio, em Macapá. Interlocutores dizem que alinhamento pode ocorrer em um eventual segundo turno. Será? Laboratórios Pfizer e BioNTech apresentam resul- tados positivos em 1ª fase de teste de vacina contra covid-19. A boa da SVS, depois do pico em maio, é que a doença agora se mantém em modo ‘estabilizada’ em Macapá. “Mas com sinal de alerta para que o povo não relaxe no distanciamento social”, lembra Malafaia. “Sem maltratar gogó, alardeando vantagens, mas com pés fincados na realidade, Ofirney segue cis- cando pra dentro e, caladinho, vai outra vez ao pódio em Santana”, pregam aliados do atual prefeito. Já pautado, Plano Collor, com Ricardo Lewan- dowski na relatoria, vai à sessão virtual do STF em 7 de agosto. Tramitando desde 2008, é processo do Sinje do Ceará, mas com interesses também extensivos ao Sinsepeap no Amapá. Ja com 142 espe cies nativas e 52 hi bridas, orquida rio do Bioparque fez por onde celebrar o Dia do Orquido filo, em 22 de junho. Registre-se: o orquidário municipal, hoje único oficial, foi uma doação da família da orquidófila Terezinha Chaves, em 2013. sprojetosde escalaglobal relacionadosao meioambiente enfrentammais um confli- to, além dos tantos que a atualidade nos trouxe: a crise dos espaços de mediação, diálogo e negociação. Em tempos de polarização, não há espaço para o negociador. Abrindo-se mão de algo,está a serviçodooutro lado; se negocia,está sendo cooptado; e se não se manifesta, é omisso. A disputa de narrativas ocupou os espaços de negociação e composição de acordos. Assim, um fatorecente na história política - o surgimentode coletivosdeorganizaçõesepessoas quejuntaminteresseseprojetosemobjetivosmais oumenoscomuns,aschamadasredesmultiatores - encontra-se sob ameaça diante do acirramento de polarizações. Essas redes podem representar, na verdade, uma resposta à percepçãode que problemascom- plexosexigem respostascomplexas, multidimen- sionais, que só podem ser construídas a partir de uma dinâmica contínua de diálogo, negociação e acordo entre diversos atores. Na semanapassada,por exemplo, umdiálogo virtual promovidopela redepúblico-privadaTro- pical Forest Alliance (TFA), reuniuosprincipais atores da cadeia de produção e comercialização de carne bovina do Brasil e da China, permitindo queempresasexportadorase importadoras,bancos financiadores, ONGse autoridades governamen- tais discutissem oportunidades para a melhoria contínua e resultados sustentá- veis na produção de carne bovina de maneira sustentável e responsável. Por meio deste encontro, eviden- ciou-se a importância dousode técni- cas deintensificaçãoemonitoramento da cadeia da pecuária, bem como de mecanismos financeiros e tributários inovadores como soluções potenciais para a redução do desmatamento asso- ciadoà produçãode carne,e consequen- temente, às emissões de carbono decor- rentes. Nos últimosanos, asredes se fortaleceram como espaços políticos privados que buscam garantir econstruir direitosa partirde uma lógica de diálogoe consenso, criandoe implementando regraspolíticas e mercadológicasque funcionam para os que voluntariamente a elas aderem. Sis- temas de certificação ditam padrões sociais e ambientaisaosprocessosprodutivos,que funcio- nam somenteentre empresase consumidoresque as priorizam: no caso do papel e celulose, repre- sentam cerca de 80% do mercado mundial, sem que uma lei sequer os torne obrigatório. Acordos voluntários entre empresas de soja, ONGs e pro- dutores fizeram o desmatamento na Amazônia despencar 85%entre2009e 2016,aomesmotem- po que a área de soja plantada na região subiu de 1,4 milhão de hectares para 5 milhões de hectares (2006-2018), demonstrando que economia e preser- vação podem caminhar juntas, desde que haja diálogo,acordoe inteligência compartilhada. Afaltade diálogoedoalinhamento de informações oferece campo fértil para a falta de confiança entre produ- tores e compradores, os hemisférios Nortee Sul, ogovernoe asociedade civil, dificultando e tornando os trabalhos das redes inconclusose ineficientes.Ficam assim comprometidasaspossibilidadesde construção de soluções inteligentesque combinam interesses econômicos, ambientais e sociais. Como já dito,nãohá soluçõessimplespara pro- blemas complexos.Não há soluçõesapenas públi- cas, tampouco privadas. Não há bandidos e moci- nhos; todos são parcialmente responsáveis pela transformação. Só precisam sentar e compor. As instâncias multilaterais, públicas e/ou privadas, quepromovemdiálogosapartirdeumainteligência compartilhada, são essenciais e precisam ser pre- servadas sob pena de um retrocesso cujos efeitos serãosentidospor muitosanos. Essaé a única alter- nativa diante da maior de todas as crises que esta- mos e ainda vamos seguir enfrentando.

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