Diário do Amapá - 04/07/2020

azul 3>6 magenta 4>8 Turma do rádio e televisão, que já tinha pulado fora pra não se quei- mar no TRE, de repente voltou aos ares, depois que eleição passou pra 15 de novembro. Decreto de Clécio suspende por mais 30 dias even- tos públicos em Macapá. É pra evitar disseminação do coronavírus, num momento em que números vêm apresentando queda. Já não convidem mais para um mesmo cafezi- nho no TJ/AP João Lages e Sueli Pini. Pedido de aposentadoria de Pini, negado por Lages, abalou relações entre nobres desembarga- dores. Amapá registra 16.298 pacien- tes recuperados. Isso representa 55,9% do total de infectados já testados positivos no estado, que chegou ao total de 29.153 na quinta-feira. Randolfe pede que órgãos de controle fiscalizem aplicação desses milhões do MS para municípios do Amapá. Recursos vão direto os fundos municipais de saúde. Moro diz que abriu mão de pagamento como colu- nista da revista Crusoé para evitar "encrenca". Ex-juiz pediu pra continuar escrevendo de graça até decisão sobre a validade da remuneração. MS anuncia mais R$ 13,5 bi para todo o país. Desses, R$ 35 mi engordam cofrinhos de muni- cípios no Amapá. É dinheiro pra melhoria dos serviços hospitalares e de atenção básica. Igreja de São Benedito, Lagui- nho, reabre neste domingo (5), após 3 meses sem missa presencial. Cele- bração será limitada a 50 pessoas, respeitando o protocolo de distan- ciamento para evitar contágio do coronavírus. Morreu de covid o irmão do prefeito Ofirney e Leda, Carlos Sadala. É o segundo irmão a morrer em menos de um ano. Em setembro do ano passado, aos 51 anos, morreu o pastor Kenedy Sadala. Amapá receberá R$ 23 milhões para fomentar cul- tura, através da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanck. Recursos serão destinados ao estado e muni- cípios e atenderá segmentos da arte, literatura, teatro, dança e música. Marcivânia (PC do B) pode desistir de disputar prefeitura de Santana e, na mesma pegada, ceder apoio a Bala Rocha (PP), que, aliás, também já é o queri- dinho de Davi Alcolumbre (DEM). Cotadíssimo para o MEC, Renato Feder já tem um ‘porém’ no contrapeso: É sócio de empresa de contratos milionários com a União. Nem que sim, nem que não, por enquanto, mas WGóes (PDT), sob afagos de Davi, via Senado, tem dado sinal de fumaça cada vez mais visível sobre ceder ombro amigo ao demista Josiel, na sucessão municipal em Macapá. Depois que o sistema de saúde Henry Ford pes- quisou e aprovou, a hidroxicloroquina ganhou bem mais aceitação no combate à Covid, nos EUA. Pré-candidatos, como Hélder Carneiro e Olívio Fernandes, por exemplo, agora podem seguir com fotografia na tela até agosto, novo prazo fatal. omo se não bastasse a pandemia do coro- navírus,ceifadorademilharesde vidasno Brasil,pareceque estamosvivendoo cha- mado“infernoastral”,simporquenãomerecemos tanto diante de tantas atitudes insensatas extre- mistas ultimamente vistas nos noticiários nacio- nais com desdobramentos de fatos ou aconteci- mentos bem piores e altamente preocupantes como movimentos de desordem, da ilegalidade e da mais completa inversão de valores, expres- sões de claros atentados a soberania nacional, a garantia soberana da democracia, das liberdades individuais e coletivas. Qual a razão central disto tudo? Falta deedu- cação? Falta de limites? Falta de leitura, bons livros e bom senso? Mente vazia é oficina do “coisa ruim”? O Capítulo III da Constituição da República Federativa do Brasil, que trata da Educação, diz textualmente o seguinte, em seu artigo 205: “Aeducação,direitodetodose dever doEsta- do e da família, será promovida e incentivada com acolaboraçãoda sociedade,visandoaopleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. O texto em si não só é muito bonito como também parece um “sonho de uma noite de verão”, do grande e genial compositor Mendels- sohn. Agrandediferençaé que paraos tem- pos atuais, nossos tristes tempos atuais, estamos sinceramente vivendo um pesadelo. Não é uma bela noite de verãoque aguarda obeloraiardodia! Weintraub, nosso ex-ministro da Educação,nãosóestagnoua educação no Brasil como também gerou tsuna- mis de problemas nacionais e interna- cionais.Sozinhofoi a“estrela”dalídima expressãodoextremodoextremo.Nunca na história do Brasil se viu algo tão ruim! Aliberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgaro pensamento, aartee osaber,bem comoorespeitoeapráticadopluralismodeideias e de concepções pedagógicas, somada a neces- sária valorização do profissional da educação, foram terrivelmente ignorados como princípios básicos da educação. E tudo em nome de um absurdo discurso ideológico de ódio. Aquestão doracismoe asagressividadesulti- mamente vistas, promovidas por movimentos radicais de caráter religioso e político, principal- mente contra asculturasafrodescendente,cigana eameríndia,revelam cada vez maisfacesdistintas do ódio e do terror. Agrande questão é saber o que o estado bra- sileiro pretende fazer para coibir tais abusos, à luz do direito? Parece que o problema de algumas pessoas e seus inocentes úteis reside no fato de não saber diferenciar ou não quereraceitare entendera grandedife- rençaentreprofissãodefé eidentidade cultural. Profissão de fé é justamente a suacrençanoSagradoquervocê seja católico, protestante, muçulmano, budista, espírita, etc… Serevangélicoésimplesmente oato de evangelizar ou divulgar a sua crença no Sagrado com o seu pertencimento de culto. Identidade cultural é tudoaquilo queespe- lha a histórica tradição de um povo. No caso do Brasil, nossa identidade cultural reside fundamen- talmente na herança cultural afrodescendente, e suas de culturas de resistência, bem como ame- ríndia. Então temos como herança cultural afro- descendente o batuque que gerou o samba que gerouocarnaval.Comoherança culturalameríndia nós temos por exemplo o conhecimento do poder das plantas, ervas e raízes medicinais, inclusive muito usadas pela indústria farmacêutica homeo- pática. E ainda temos toda a riqueza da cultura nordestina,sendoseugrandeprotagonista,ogenial Luiz Gonzaga. Separar o joio do trigo, é preciso!