Diário do Amapá - 15/07/2020
azul 3>6 magenta 4>8 Incêndio em vegetação ao lado da Fortaleza de São José de Macapá causa pânico na população. Detalhe: Bira Matias (Diário FM) levou mais de 1 hora entubado na UBS Lélio Silva à espera de ambulância do Samu. Pior: nenhuma explicação, ainda, sobre ida para STN, se MCP dispõe de leitos ativos, como pregam. Povo parece estar perdendo o medo do coronavírus, daí o descaso. Ruim, "pq pessoa commedo carrega consigo impressão que algo pode afetá-la, feri-la ou fazer um estra- go. É um sentimento que serve para nos proteger", avaliam estudiosos. Segundo revelado pela SVS, o Samu só dispõe de 3 ambulâncias pra conduzir pacientes das UBSs até os Centros Covids, inclusive para STN, como no caso do radialista Bira Matias, depois de espera na Lélio Silva. Planos não cobrem mais sorologia para Covid-19. Liminar que obrigava foi derrubada pela Justiça. Amapá é o 2º do país com menos mortes pela Covid, mas SVS (Malafaia) já enxerga interio- rização da doença. Com boletim desta terça 14,Amapá chega a 483 mortes em 15 municípios —MCP (303), STN (70) e Jari (41), na linha de frente. Dos 31.885 casos confirmados, pelo menos 21.108 já são dados como recuperados. "Ter medo é bom. É uma sensação de alerta diante de algo que se acredita ser uma ameaça. Logo, omedoé extre- mamente importante para a sobrevivência humana”, dizem psicólogos. Setor de bares e restaurantes prepara estrutura para reabertura do atendimen- to presencial. Gil Marra (Sindbar) e Márcio Bra- gança (empresário) anunciam adapta- ções para adequações dos estabeleci- mentos às regras criadas para permitir a volta dos clientes. Com base no trabalho realizado pelo Comitê Científico, WGóes assinou decreto que prorroga quarentena, por mais 15 dias no Amapá. O rodízio de placas de veículos (placas e ímpares) segue valendo. O Parecer-Técnico do Comitê Científico de enfrenta- mento ao coronavírus continua sugerindo medidas de dis- tanciamento social seletivo e evitar atividades que gerem aglomerações de pessoas. De acordocom o Parecer-Técnicodo Comitê Científico doGEA , dentre as cinco classificações elencadas, oAmapá encontra-se na sinalização amarela, obtendo nove pontos, apresentando, no limite, baixo risco no que tange ao novo coronavírus. Animado, porém cauteloso, WGóes apresentou para imprensa , nesta terça (14), parecer técnico-científico que confirma o controle do avanço no número de infectados pelo coronavírus no Amapá. Por decreto municipal, uso de máscara em MCPé obri- gatório, e quem desobedecer paga 1 salarico de multa. Dói no bolso, mas 'rebeldes', abusivamente, não usam —porque incomoda. Sim, mas o vírus incomoda e mata. Pelo menos até 31 de julho, concessão da Aneel por causa da pandemia, CEAnão corta luz de ninguém, garante presidente Torres —prazo que pode ou não ser prorrogado, alerta. DNIT faz interdição total da ponte sobre o rio Matapi (BR 156 - km 262,78), no espaço de 15/julho a 28/agosto, sempre das 8h às 12 e 14h às 18h, menos aos domingos, com livre acesso. Por necessidade de manutenção (reforço estrutural), segundo explica o DNIT, em nota. Por conta das ‘barreiras’ carros têm ficado mais de 1 hora enfileirados na Duca Serra. Nas manhãs, mais frequentemente. Mal necessário, suponho. Comandante do Corpo de Bombeiros Militar doAma- pá, coronel BM Wagner Coelho, disse que o incêndio foi em área de vegetação, na área externa, e que a fortaleza, de 238 anos, em nada foi atingida. om mais pessoas em seus lares, é inevitável a percepção de pequenas coisas no nosso dia a dia que não nos dávamos conta antes da pandemia. O filho do vizinho que brinca arrastando as cadeiras, o outro jogando bola dentro do apartamento, o vizinho que precisa se manter em forma e adaptou o apartamento como uma mini academia, etc. São tantas coisas que, até o nosso humor, sofre alte- rações. Há dias que estamos mais flexí- veis aos problemas, outros nem tanto. Como lidar com esse turbilhão de emo- ções que pode mudar de uma hora para outra? Neste momento, alcançar o ponto de equilíbrio é fundamental e um exercí- cio diário. Deve ser praticada a civilidade, o bom senso e o espírito de coletividade neste período tão complicado. Em situações corriqueiras, o barulho já é um tema bem polêmico nos condo- mínios, agora com o isolamento social, está mais em evidência. Há pessoas que reclamam de tudo, desde o choro de um bebê recém-nascido, até mesmo do barulho do liquidifi- cador do vizinho. É preciso ter calma e tentar encontrar a melhor forma de resolver a questão. Nem sempre a aplica- ção de multas ou advertências são as melhores soluções. Todos os condomínios têm suas regras pré-estabelecidas pelo regulamento interno e, infelizmente, nem todos os moradores as conhecem. Isso não os isenta das responsabilidades de cumprir as normas. O morador deve ir até a admi- nistração e tirar todas as dúvidas, procurar o síndico ou o administrador do seu con- domínio. Evite ligar ou falar diretamente com o vizinho, isso pode ser interpretado como uma afronta ou sobreposição de direito, a não ser que você tenha um bom rela- cionamento com ele e tenha certeza que será uma conversa amigável. Após as 22h, evite arrastar móveis, assista TV com volume modera- do, evite conversar alto nas varandas, e se tiver em confra- ternização dentro dos aparta- mentos, mantenha um tom moderado de conversa com as visitas. Outra solução que vem sendo aplicada e com bons resul- tados é a liberação dos salões de fes- tas, salões de jogos e outras áreas de uso comum, como um coworking, um espaço compartilhado para as pessoas tra- balharem e conseguirem fazer suas reu- niões virtuais e telefonemas. Tudo isso mantendo o distanciamento entre as pes- soas, uso de máscara e todos os meios de proteção contra a disseminação da COVID- 19. O mais importante neste momento é praticar a política da boa vizinhança, ser tolerante, se colocar no lugar do outro e ter respeito, essas são dicas infalíveis para um bom convívio em condomínio.
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