Diário do Amapá - 23/07/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Presidente Davi (Senado), pelo menos até terça 21, tinha nova viagem a Macapá marcada para esse fim de semana —a partir da sexta 24, mais precisamente. Mas, desta feita, sem maiores informações sobre agenda a cumprir. Sobe para 544 o número de mortes confir- madas pela Covid-19 no Amapá. Estado tem 34.660 casos confirmados, 2.406 em análise laboratorial, 23.107 pessoas recu- peradas e 544 óbitos. Máscara da Redee Patch (EUA), com aba na parte inferior pra inserir canudo, permite tomar líquidos sem tirá-la do rosto e nem expor a boca. Randolfe quer prorrogar proi- bição do corte de luz durante a pandemia A proposta surge devido a iminência do fim do prazo pra segurar contas e o anúncio da Aneel pela volta do ‘alicate’ a partir de 1º de agosto. Tem de correr, senador! Amapá já esteve em queda, depois em esta- bilidade, agora no vermelho, em alta, segundo gráfico da Rede Globo, no JN desta terça 21. Um sobe e desce que preocupa e revela o quão essa doença tem de misteriosa e absolu- tamente imprevisível. Procon fiscaliza supermercados e hipermer- cados de Macapá e Santana. Órgão notificou estabelecimentos a apresen- tarem notas fiscais de compras para justificarem o aumento dos preços. Diferente do vermelho (acelerado) do JN (Globo) da terça 21, Amapá já ocupa chão ama- relo (estável) no gráfico da Folha de S.Pulo desta quarta, 22. Bloqueios de pagamentos têm causado filas para o saque do Auxílio Emergencial. A 4ª parcela do benefício foi paga na terça-feira (21), mas alguns beneficiários ainda ten- tam a retirada do mês de junho. Delegada Josiane Carvalho, da 6ª DP, disse que golpe com nome de pessoas bem concei- tuadas na sociedade vem causando prejuízos e falsas expectativas a clientes que usam a inter- net para compras, mas acabam se dando mal. Com atividades paralisadas, autoescolas acu- mulam mais de 2,6 mil processos. Dirigente de sindicato, Cláudia Amanajás diz que paralisação também já levou empresas a fechar as portas e demitir funcionários. Banner de Marcivânia (PcdoB) nas redes convoca eleitores para uma live na sexta 24, às 20h, sobre as eleições 2020 em Santana. Pelo critério de merecimento, Adão Carva- lho é aclamado juiz convocado para o TJAP, nesta quarta 22. Vai preencher vaga no gabinete do desem- bargador Contreras, que morreu em maio. Do Sindicaro dos Rodoviários, Genival Cruz volta à carga contra motorista acumular função de cobrador no transporte coletivo em Macapá. Proposta do DEM, Josiel Alcolumbre, suplente de Dai, comemora aprovação da PEC que enche a bola do Fundeb. "Manter esse fundo é assumir compromisso com a educação no Brasil", destaca o pré demis- ta em novembro. giu corretamente a Corregedoria de Jus- tiça de um Estado da Federação quando determinou a retirada dos crucifixos, nos fóruns, sob o argumento de que a presença do Crucificado, num local que é símbolo repu- blicano, agride a separação entre Igreja e Esta- do? Vamos refletir sobre o tema. O Crucifixo nos tribunais relembra o jul- gamento a que o Cristo foi submetido. Não houve processo, com direito de defesa, mas puro arbítrio. Diante da multidão, Pilatos, num ato de covardia, lavou as mãos. Socorra-nos a reflexão do advogado gaú- choJacques Távora Alfonsin, que é favorável à manutenção da efígie de Jesus nas salas da Justiça. Segundo Alfonsin, preconceitos ideológi- cos e culturais viciam a interpretação das leis quando ignoram as palavras do Condenado Inocente. Esse estabeleceu, como parâmetro do jul- gamento justo, o reconhecimento ético-polí- tico-jurídico da dignidade humana. A questão do Crucifixo nos tribunais ultra- passa os limites de uma discussão meramente acadêmica. Como Juiz de Direito, no Espírito Santo, vivenciei uma situação na qual a imagem do Crucificado, rom- pendo filigranas jurídicas, foi na verdade indispensável para o pro- ferimento da sentença. Neuza, uma empregada domés- tica, estava presa em Vila Velha (ES), sob a acusação de que cometera crime de furto na casa onde trabalha- va. Tinha tirado de uma caixa, onde havia mais dinheiro, o valor de uma passagem de trem para regressar à casa da mãe em Gover- nador Valadares (MG). Agiu assim depois que os patrões se recu- saram a lhe pagar pelo menos os dias traba- lhados, alegando que ela só teria direito de receber salário ao completar um mês de ser- viço. Humilhada, Neuza chorou durante a audiência. Eu a pus em liberdade. Mas não é pelo fato de ter libertado a acu- sada que a decisão tem atinência com o tema deste artigo. O que estabelece o liame entre a libertação da acusada e o Crucifixo foi o fundamento que justificou a decisão: “Lamento que a Justiça não este- ja equipada para que o caso fosse entregue a uma assistente social que acompanhasse esta moça e a aju- dasse a retomar o curso de sua jovem vida. Se assistente social não tenho, tenho o verbo e acredito no poder do Verbo porque o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Invoco o poder deste Verbo, dirijo a Deus este verbo e peço ao Cristo, que está presente nesta sala, por Neuza. Que sua lágrima, derramada nesta audiên- cia, como a lágrima de Madalena, seja reco- lhida pelo Nazareno.” Não teria sido possível proferir esta sentença se não estivesse ali o Cristo Crucificado. A sala de audiências estava cheia nesse dia. Alguém recolheu o dinheiro para a moça comprar a passagem. Esse gesto espontâneo teve a força de um referendo popular ao julgamento proferido.

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