Diário do Amapá - 24/07/2020
/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Menos de uma semana, Davi retorna a Macapá, mas agora com o ministro Fernando Azevedo (Defesa). Juntos checam Ações do Exército contra a Covid e, ainda, o Verde Brasil de combate a ilícitos ambientais na Amazônia. Retorno segunda 27, de manhã. Estado repassa R$ 30 mi à prefeitura de Macapá para asfaltamento e sinalização. Primeira transferência de recursos, no valor de R$ 5 mi, foi feita nesta quinta-feira, 23. Com WGóes ainda em mudez absoluta, no PDT ninguém sequer ousa arriscar se partido vai ou não de candidatura própria em Macapá e Santana, em novembro. Bioparque da Amazônia reabre com protocolo de visitação nesta sexta-feira, 24. Espaço funcionará de quinta a domingo, das 9h às 17h, e terá restrições para garantir a segu- rança sanitária em decorrência da pandemia. Haverá limitação de visitantes. Davi evita dar nome aos bois, como se diz, mas admite que, afunilando, apenas 4 figuri- nhas carimbadas brigam como titãs pela suces- são de Clécio, em novembro. Mano Josiel, certamente, dentre eles. Amapá, junto com RJ, CE e MA, entre os 4 estados brasileiros que voltam a registrar aumento de casos semanais da Covid. Líder dos rodoviários, Genival Cruz reafir- ma não arredar um dedo mindinho sequer, dora- vante, enquanto lei que proíbe acúmulo de fun- ção a motorista de ônibus não for cumprida. Distribuidoras de energia elétrica já receberam sinal verde para que, a partir de 1º de agosto, voltem a usar alicate contra aqueles com contas em atraso. Randolfe disse já estar agin- do para que Aneel prorrogue prazo enquanto covid não des- gruda de pobres consumidores. TRF1 reconduz Maria Orlanda ao cargo de prefeita de Oiapoque. Ela estava quase um mês afastada sob a sus- peita de desvios de lotes de medicamentos repassados pelo SUS. Após orientação, prefeitura inicia aplicação de multas pra quem descumprir regras em bares e restaurantes. Márcio Pimentel (Semam) disse que inci- dentes e abusos da semana passada serão coi- bidos. Entusiastas de Bala acham que já está na hora de se fazer 'um pacto por Santana'. E ninguém explica por que ônibus, em MCP, continuam circulando com superlotação. Coronavírus, penhorado, agradece. Encontro do ministro Azevedo (Defesa) e presidente Davi (Senado) com militares, em MCP, será na 22ª Brigada de Infantaria de Sel- va. E com Waldez, Clécio e bancada federal também participando. Ex-Saúde, Mandetta já admite possível dobradinha com Moro pela PR, em 2022. or iniciativa da Fundação Ulysses Guimarães, tive a oportunidade de debater a respeito deste tema: Para onde a cidadania quer levar o país? Discorrer sobre cidadania, numa insti- tuição que tem o nome de Ulysses Guima- rães, não seria possível senão iniciando a fala a partir do patrono, um paradigma das lutas cidadãs. Ulysses combateu a ditadura instaurada no Brasil em 31 de março de 1964 e desem- penhou pepel decisivo na redemocratização do Brasil. Ao declarar que a Constituição de 1988 tinha sido promulgada pela Assembleia Nacional Constituinte, o gigante Ulysses, com a Carta Magna erguida nas mãos, num gesto cívico, adjetivou o documento: Cons- tituição cidadã. Mas tudo isso é história e para os jovens até parece pré-história nestes tempos em que o ontem é esquecido e somente o hoje tem significado. Entretanto é preciso que se diga com todas as forças da alma: um povo que não conhece o passado não tem futuro. São muito expressivas e dignas de aplausos as passeatas que con- denam a corrupção, que exigem segurança, saúde e educação, que protestam contra os desvios éticos. As classes dominantes desen- corajam as lutas coletivas. Com frequência, os líderes das lutas coletivas são perseguidos, presos e até mesmo assassinados. O povo tem de aprender a vencer seus desafios com as próprias forças. Mesmo que o ambiente envolvente seja adverso, mesmo que a luta coletiva não seja valorizada e enaltecida, é a união que faz a força. Assusta-me que algumas vozes distor- çam os justíssimos reclamos e advoguem o retorno da ditadura. Assusta-me também que uns poucos maculem o protesto democrático com atos de vandalismo e destruição do patrimônio público. Lembre-se, sobretudo aos jovens, que os atos institucionais que decretaram o regi- me ditatorial apresentaram, como justificativa para a supressão das garantias, a defesa dos valores democráticos. Entretanto, com as ressalvas admitidas para que vigorasse, em nossa Pátria, uma liberdade apenas relativa, o que vimos, a partir de primeiro de abril de 1964, foi a prática da tor- tura nos porões do regime, a per- seguição aos opositores, a censura à imprensa, o silenciamento dos gran- des líderes e abusos de toda ordem. Respondi à pergunta formulada pelos organizadores do conclave: a cidadania quer levar o país à Justiça Social, a uma melhor distribuição da renda, a uma educação públi- ca de excelente qualidade, à efetivação da saúde como direito de todos, à infância e adolescência protegidas, cuidadas como tesouro mais precioso que o ouro e a prata, como disse o Papa Francisco. É livre a publicação deste artigo em jor- nais. É livre também a transmissão do texto, de pessoa para pessoa.
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