Diário do Amapá - 25/06/2020

azul 3>6 magenta 4>8 Pelo visto, força nenhuma no mundo interfe- re: “Rubem é o linha de frente da Rede como candidatíssimo à sucessão municipal em novembro”, diz Randolfe, botando pingo nos “is”. Aliás, empático como só ele, Rubem tem circulado muito bem nas redes sociais. Expectativa é que terça (30) comece a segunda fase da flexibilização para abertura do comércio em Macapá. Entendimento, nesse sentido, já iniciado nesta quarta 24, durante encontro entre Clécio e representantes do seg- mento de restaurantes, lanchonetes e lojistas. Discutiram sobre ajustes necessários para que o retorno seja imple- mentado de forma segura para a população. TiodeDavi,PierreAlcolumbre, se reinventando,também enveredou pelo modo delivery e suas lojas 2A Importados já revelam resultados animadores, admite o empresário. Aplausos! Clécio avalia como positiva a 1ª semana de reabertura do comércio de Macapá. Mas, pra evitar volta atrás, alerta para que continuem rigorosos no cum- primento das normas restritivas impos- tas pelo Comitê de Saúde GEA/PMM. Investigações também revelam que Maria Orlanda (Oiapoque) comprou até bolsas de marca com a grana (R$ 4,8 mil) pra combater o coronavírus. E, sem despistar, usando a própria conta da prefeitura pra quitar negócio por transferência bancária. Também apreendidas. Ao transformar dinheiro público em privado, Maria Orlanda (Oiapoque) contraria estudo segundo o qual “mulheres são menos induzidas a malfeitos do que homens” —quando no exercício de função públi- ca, bem entendido. Em Oiapoque, PF afasta a prefeita Maria Orlanda (PSDB), investigada por desviode medicamentose de testes para a Covid-19. Foi resultadoda 2ª fase daoperaçãoPanaceia, cumprindo decisãodoTribunalRegional Federal da 1a Região (TRF1). Afastamento de Maria Orlanda se deu como medida cautelar. A gestora também fica proibida "de acessar qualquer prédio público e não poder ter contato com outros dois investigados". Erlis Karipunas, eleito pelo PEN, hoje Patriotas, é o vice-prefeito que assume a prefeitura de Oiapoque com o afasta- mento da prefeita Maria Orlanda. Karipuna será o segundo Índio a administrar o município fronteiriço. O primeiro foi João Neves, da etnia galibi marworno, no período de 1996 a 2000. Por unanimidade, TSE rejeitou ação do PT que queria cassar mandatos de Bolsonaro e Mourão, por causa de out- doors espalhados por eleitores em várias cidades na cam- panha de 2018. Mas o filme ainda não acabou porque existem outras 7 ações, no TSE, pedindo cassação da chapa Bolsonaro/Mourão. Com o adiamento das eleições municipais, prazos do calendário eleitoral que estão por vencer também foram alterados. Partidos agora terão entre 31 de agosto e 16 de setembro para a realização das convenções. Na Câmara dos deputados, o Centrão se uniu para barrar a PEC do adiamento das eleições, aprovada nesta terça (23)no Senado. A intenção é manter o pleito em 15 dr outubro, mas por enquanto não há consenso algum entre os deputados sobre o tema, registra O Antagonista. Sem nenhuma trégua à pandemia do coronavírus, dobradinhaWaldez/Clécio e infantaria já colocam oAmapá entre os 5 melhores estados no trabalho de enfrentamento à Covid-19, país adentro —com taxa de internação, inclu- sive, já oscilando entre 43 a 45% de sua capacidade, logo com significativa reserva de leitos ativos em suas unidades Covid, em Macapá. Sem consultar ocorona, ainda roncando na nossa porta, já adiaram pra 15 de novembro estreia da 1ª rodada da eleição municipal. Mas ainda sujeita à nova mudança, desde que não ultra- passe 27 de dezembro, data limite do TSE. Discretíssima, 1ª dama Michelle Bolsonaro anda ‘por aqui’comOnix Lorenzoni (Cidadania) —por ter mandado embora gente da proa de seus programas sociais no gover- no, a partir de Brasília. Pra facilitar trabalho dela, doravante, já teria até con- sultado a amiga Damares pro lugar dele no Cidadania. Por que cargas d’água, ninguém disse ainda, mas Davi (Senado) e Guedes (Ministro) já estão há mais de 1 mês que não se falam. E quando se encontram, ou olham pro lado ou olham pro chão. érgio Moro era um dos principais ministros, que veio dar segurança às pilastras do governo. Não aguentou o tranco da cavalgadura e pediu para sair da forma honrosa como entrou. Nem nos governos do PTse viu tamanha tentativa de interferência governamental na gestão de umministro da Justiça para bene- ficiar interesses não republicanos. Mas, afinal, quais os motivos plausíveis para fazer mudanças na Polícia Federal senão os de interesses não republicanos como os fatos denunciaram? Eos fatos estão comprovados com a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal, por infringir princípios constitu- cionais. Ora, não se discute que é da essência do cargo de presidente da República indicar e substituir os seus subordinados. Mas há de haver decência, respeito e justificativa racio- nal para operar mudanças. As pessoas não podem ser tra- tadas com descasos e só se servi- rem delas quando lhes convém. Não foiMoro que pediu para fazer parte do governo. Ademais, abrir mão de uma carreira jurídica sólida para ajudar o país com o seu conhe- cimento é ato de nobreza de poucos e que falta ao presidente Jair Bolso- naro, acostumado a viver, ele e família, das benesses públicas. Não resta dúvida de que o presidente agiu de forma pérfida, maquiavélica, ao descum- prir a palavra empenhada de carta branca ao ex-ministro de poder indicar os seus assessores. Ou o famigerado “fio de bigode” – da época em que a palavra dada servia como nota promissória, como compromisso – não tem mais nenhum valor? Averdade é que o presidente Bolsonaro não gosta de ser ofuscado por nenhum subor- dinado. Quando o ex-ministro Henrique Mandetta começou a se sobressair nas pesquisas, a sua defenestração já estava preparada. E a contínua ascensão de Moro era uma pedra na vitrine política de Bolsonaro, que o incomodava. Trata-se (Bolsonaro) de uma pes- soa psicológica e emocionalmente afetada, que Freud explica muito bem. Bolsonaro queria comandar o ministé- rio da Justiça e a Polícia Federal para impedir que os podres de seusfilhosfossem investigados (fake news e rachadinha na Alerj), inclusive querendo interferir no STF: muito audacioso! Bolsonaro deu um tiro em seu próprio pé ao se incompatibilizar com Moro, figura de grande projeção no cenário nacional e de per- centual de aceitação muito superior ao presi- dente, o que significa dizer que as pretensões de Bolsonaro à reeleição foram para o brejo. Ese o presidente achava que não tinha adver- sário à altura para derrotá-lo, deu com os bur- ros n’água, pois seMoro for candidato ao Pla- nalto, a sorte de Bolsonaro já está selada.

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