Diário do Amapá - 26/06/2020
azul 3>6 magenta 4>8 Parada de ônibus do Marabaixo de repente também virou uma ‘sala de leitura’a céu aberto, onde pes- soas, enquanto esperam, leem livros e revistas, ali expostas —e até com direito à troca de material entre frequentadores (passageiros). “É uma forma de incentivar a leitura na comuni- dade”, justifica a professora Goreth Cardoso, dona da belíssima iniciativa. Por outro lado, TJ/RJ manteve prisão preventiva de Fabrício Queiroz e de sua mulher, Márcia Aguiar (foragida), bem como as provas colhidas até o momento nas buscas e apreensões autorizadas na pri- meira instância. Parlamentares do Centrão já se articulam para que eleição municipal seja mantida em outubro, “porque adiamento fortalece candidatos apoiados por atuais prefeitos, com mais tempo pra barganhar votos”, alegam. Por dois votos a um, o TJ/RJ deci- diu que o caso “rachadinha”, envol- vendo Flávio Bolsonaro, será envia- do ao Órgão Especial e sairá da 1ª instância, mas as provas e as deci- sões do juiz Flávio Itabaiana, res- ponsável pelas investigações desde outubro de 2018, serão mantidas, diz O Antagonista. WGóes sanciona lei que pune fake news noAmapá. Lei sancionada nesta quinta-feira,25,estabelece mul- ta para quempostaroucompartilharnotíciasfalsassobre epidemias, endemias e pandemias, estado adentro. Multa para quem publicar ou compartilhar notícias falsas gira entre R$ 402 e R$ 5.360. Recursos das multas serão revertidos em ações para o combate e tratamento de doenças, como a covid-19, por exemplo. UNA e Funai, mofando, já aparecem na tela com cara de absoluto abandono. E logo, logo com Macapá Hotel e Residência Oficial, se não agirem rápido, também compondo cenário. 20 mil testes rápidos para covid- 19, comprados pelo governo, che- gam ao Amapá. O investimento de R$ 2 mi do GEAvai possibilitar a testagem dos profissionais da rede estadual de saúde que atuam no enfrentamento ao coronavírus. Lamentável o que está ocorrendo com o Centro de Cultura Negra, no Laguinho. O prédio, que um dia pertenceu à UNA, está sendo, aos poucos, ocupado por moradores de rua e usuários de substâncias químicas, além de se transformar num local propício a concentração de delinquentes para a prática de assaltos e furtos. Triste, triste, muito triste. Ministro Barroso (TSE) defende manutenção do dia 15 de agosto como data limite para o registro de candidaturas. Objetivo é dar tempo ao tribunais eleitorais para tirar da disputa os candidatos com ficha suja. A proposta em tramitação no Congresso adia para 26 de setembro o fim do prazo para os registros. Com infantaria reduzida, por culpa da Covid, Pro- con não tem fiscalizado como deveria e farmácias, principalmente, seguem explorando consumidores com produtos custando ‘os olhos da cara’. Que desistência que nada. Ana Girlene segue a mil com seu projeto de candidatura em Macapá — sucessão de Clécio. Mas, preservando saúde de aliados, ainda sem poder botar time em campo. Badaladas de sino, que silenciaram, hoje em dia soariam como oração para acalmar o corpo, a mente e a alma. Logo, fazendo muita falta nesses tempos de pan- demia. Parte do cotidiano das igrejas e, consequentemen- te, da comunidade, anunciando missas, horários, casa- mentos, grandes solenidades e funerais, batidas dos sinos, bandas de cá, pararam já um bom tempo. Fiéis supõem que o badalar parou porque os sinos, por falta de manutenção, enferrujaram e, também, porque o puxar de corda caiu em desuso com o empre- go de novas tecnologias —ainda longe do alcance de nossas igrejas (alto custo). stamosemmaiode 2020.Equando maioche- ga, chegamascerejasemPortugale emoutros países aqui da Europa. Então, maio acabou de chegar e já comi as primeiras cerejas da tempo- rada. Estão uma delícia e vemmuito mais delas por aí. Quero comer mais cerejas frescas do que no ano passado. Chega também o tempo do pêssego para- guaio, aqueleachatadoe dopêssegonormal, redondo e avermelhado, e do damasco fresco e dourado . E continuamos aaproveitar omorangogigantee sabo- roso que aqui temos. A laranja, deliciosa e doce, parece ter o ano todo. Maio será um mês melhor, se Deus quiser, num ano que começou tão terrível e foi ficandomais ter- rívelainda, até culminar emabril com opico da pan- demia, que esperemos esteja acabando e a curva possa, assim, começar a descer. Temos que ter espe- rança de que issovai passare ficar emcasa omáximo que pudermos, para que realmente o pico tenha pas- sado e não haja uma outra “onda”, como tem sido cogitado. Entãoédia primeiro demaioe é Dia doTrabalho. Éferiado, mas qual a diferença, se todosos dias são iguais? É verdade que alguns governos estão libe- rando o confinamento para que ocomércio comece a abrir e as pessoas possam voltar a trabalhar e a comprar, a partir da próxima semana. Mas não é só esses trabalhadores – os que ficaram em casa e vão voltar a trabalhar, ou os que já estão trabalhando na indústria, nocomércio, nosserviços, etc., que quero homenagear. Quero homenagear, também, os nossos verdadeiros heróis, os trabalha- dores da saúde, que estão lá, na trincheira de uma guerra insana, colocando suas vidas em risco, adoecendo e morrendo para defender a gente, para cuidar da gente. Elessãoosreaisheróisde sempre. Se existem heróis reais – e agora sabe- mos que eles existem, são esses traba- lhadores que quase não dormem nem comemmais para tentar salvar vidas. Meu agradecimentoa vocês, médicos, enfermei- ros, trabalhadores de todos os níveis em hos- pitais, casas de saúde e também aqueles bata- lhadores anônimosque recolhem onosso lixo, que limpamas nossas ruas, que nãoestãoapagando fogo mas estão socorrendo os doentes, que estiveram sempre nos supermercados, nasfarmácias,naspada- rias,etc., que estavameestãona ruapara nosentregar encomendas, principalmente comida e artigos de primeira necessidade, para não deixar faltar nada para nós, que ficamos emcasa para nãosermos con- tagiadospelo coronavírus, inimigo invisívelque está lá fora, traiçoeiro, para nos pegar. Meus aplausos, meu tributo, hoje e sempre. E hoje é, também, o Dia da Literatura Brasileira. E eu, que amo literatura, mando daqui um grande abraço a todos os colegas dessa profissão tão soli- tária, a de produzir literatura, mas que por causa dela mesmo, acabamosnos aproximando, nós todos que escrevemose fazemos parte dela. Parabéns a todos os escritores brasileiros, não importa o país onde estão, pois são eles que fazem a Literatura Brasileira ser mais viva e mais literatura. Neste diapara pensar, comemorar e valorizar a literatura do nosso país tupi- niquim,façamosumpacto:vamosencontrar maneiras para divulgar a nossa literatura e a literatura de nossospares, novas alternati- vas para incutir o gosto pela leitura em lei- tores emformação,encontrar novas maneiras de acesso à leitura, propiciar a aquisição do hábito da leitura, para que a nossa literatura bra- sileira seja mais conhecida e mais lida. Hoje o dia esteve lindo em Lisboa, com bastante sol, e Rio, nosso neto de um ano, esteve lindo e feliz, rindo muito e gargalhando, até, para não deixar nin- guém sorumbático, meditabundo, borocochô. Não costumo usar esses palavrões, mas é tudo que o Rio nãodeixa a gente ficar. De maneira que nesse dia pri- meironãoanoteia estatística docoronavírusde ontem, não vi televisão, apenas li dois jornais brasileiros de hoje com as notícias de ontem, trabalhei na edição comemorativa de quarenta anos revista literária SUPLEMENTOLITERÁRIOAILHA- e estou lendo um bom livro, “O Egípcio”, de Mika Waltari. Em e- book. E vou ler outros, que acabei acostumando a ler na tela de aparelhos como Notebook e tablets, por causa da revisãoe ediçãode livros, revistase jornais. Amanhã falo de pandemia.
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