Diário do Amapá - 01/05/2020

asd azul 3>6 magenta 4>8 Amapá recebe R$ 134 mi dos R$ 60 bi de socorro da União para esta- dos e municípios pra ajudar no combate à pandemia da covid-19. De 22 a 28 de abril, a Polícia Militar fiscalizou 1.317 estabelecimentos comerciais e registrou 892 pontos de aglomeração no Amapá. A ação faz parte da operação Covid-19, que acon- tece nos 16 municípios. Filas continuam em frente às agências da CEF, em aglomeração. Há gente, inclusive, que esteja dormindo no local pra garantir vaga e receber o auxílio emergencial. Malafaia, SVS, disse no rádio que não descarta possibilidade de lockdown no Amapá. Medida, se necessária, é conside- rada eficiente e vantajosa na con- tenção de crises epidemiológicas, como a pandemia de Covid-19, e pode ser decisiva no achatamento da curva de crescimento dos casos, visto que o isolamento é radical. O prefeito Clécio, sobre o ‘fecha tudo’ por conta da Covid-19, explicou que, “se tiver de acontecer, antes se conversará com órgãos de controle, e a população será avisada com antecedência”, ponde- rou o prefeito. Diz mais Davi: “são recursos para proteger a saúde de milhões de brasileiros, com a compra de respira- dores, equipamentos de proteção para profissionais de saúde, máscaras, testes e também para ajudar a popu- lação mais vulnerável”, adita o presidente do Senado. Davi, que ajudou a elaborar projeto, depois de passagem pela Câmara Federal, diz que o ‘setor público tem de dar sua parcela’ no enfrentamento ao coronavírus. “Nosso objetivo é minimizar danos. Estamos trans- ferindo recursos que permitam, ao menos, que a folha de salários seja paga este ano. É garantir que bilhões de reais cheguem nos muni- cípios e estados, além de assegurar uma economia de R$ 130 bilhões para a União”, justifica Davi (Senado). OAmapá é o penúltimo estado na lista de contem- plados; Roraima, com R$ 123 mi, no rabo da fila. S.Paulo, Minas e Rio ficam com 40% do total dos recursos. Ex-prefeito de Santana, Nogueira, petista até debaixo d’água, foi demi- tido do emprego em 2016 ao ter per- dido a função pública em condena- ção por improbidade. “Fêz-se justiça, e claro que estou ‘morrendo’de felicidade por recupe- rar o meu emprego”, diz Nogueira. Clécio foi às redes sociais desmentir nota e áudios que falam sobre possibilidade de lockdown em Macapá. Nesta quinta (30), mais de três milhões de brasi- leiros vão receber R$ 600,00 do auxílio emergencial. Apesar da CEF seguir calendário específico de paga- mentos, muitas pessoas acabam enfrentando longas filas nas agências da instituição em Macapá. Nogueira obteve importante vitória no STJ e teve anulada portaria de demissão do cargo de técnico judi- ciário do TJAP. Até o início da tarde desta quinta, 30, o Amapá registrava 34 mortos por coronavírus —26 em Macapá, 4 em Santana, 3 em Laranjal do Jari 3 e 1 em Oiapoque. O TRE/AP só regulariza situação eleitoral até 6 de maio. E, por causa do coronavírus, não mais de corpo presente, agora apenas por site, virtualmente. No TRE nada se fala, ainda, sobre adiar eleição municipal, se pandemia não der folga. Ainda como parte das fiscalizações, batalhões de trânsito receberão reforço de militares da capital para as operações nos municípios. Nesta semana, 20 policiais reforçam a operação em Laranjal do Jari, no sul do estado. érgio Moro era um dos principais ministros, que veio dar segurança às pilastras do governo. Não aguentou o tranco da cavalgadura e pediu para sair da forma honrosa como entrou. Nem nos governos do PTse viu tamanha tentativa de interferência governamental na gestão de umministro da Justiça para bene- ficiar interesses não republicanos. Mas, afinal, quais os motivos plausíveis para fazer mudanças na Polícia Federal senão os de interesses não republicanos como os fatos denunciaram? Eos fatos estão comprovados com a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal, por infringir princípios constitu- cionais. Ora, não se discute que é da essência do cargo de presidente da República indicar e substituir os seus subordinados. Mas há de haver decência, respeito e justificativa racio- nal para operar mudanças. As pessoas não podem ser tra- tadas com descasos e só se servi- rem delas quando lhes convém. Não foiMoro que pediu para fazer parte do governo. Ademais, abrir mão de uma carreira jurídica sólida para ajudar o país com o seu conhe- cimento é ato de nobreza de poucos e que falta ao presidente Jair Bolso- naro, acostumado a viver, ele e família, das benesses públicas. Não resta dúvida de que o presidente agiu de forma pérfida, maquiavélica, ao descum- prir a palavra empenhada de carta branca ao ex-ministro de poder indicar os seus assessores. Ou o famigerado “fio de bigode” – da época em que a palavra dada servia como nota promissória, como compromisso – não tem mais nenhum valor? Averdade é que o presidente Bolsonaro não gosta de ser ofuscado por nenhum subor- dinado. Quando o ex-ministro Henrique Mandetta começou a se sobressair nas pesquisas, a sua defenestração já estava preparada. E a contínua ascensão de Moro era uma pedra na vitrine política de Bolsonaro, que o incomodava. Trata-se (Bolsonaro) de uma pes- soa psicológica e emocionalmente afetada, que Freud explica muito bem. Bolsonaro queria comandar o ministé- rio da Justiça e a Polícia Federal para impedir que os podres de seusfilhosfossem investigados (fake news e rachadinha na Alerj), inclusive querendo interferir no STF: muito audacioso! Bolsonaro deu um tiro em seu próprio pé ao se incompatibilizar com Moro, figura de grande projeção no cenário nacional e de per- centual de aceitação muito superior ao presi- dente, o que significa dizer que as pretensões de Bolsonaro à reeleição foram para o brejo. Ese o presidente achava que não tinha adver- sário à altura para derrotá-lo, deu com os bur- ros n’água, pois seMoro for candidato ao Pla- nalto, a sorte de Bolsonaro já está selada.

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