Diário do Amapá - 07/05/2020
asd azul 3>6 magenta 4>8 Numa tacada certeira, Davi (DEM) se articula bem e consegue manter professores entre categorias que não terão de congelar salários, na contrapartida do auxílio a estados e municípios. Bolsonarodeu umultimato a Regina Duarte: ou ela con- corda em cumprir uma agenda conservadora na Secretaria Especial da Cultura, ou pode ir embora. O Pr. disse a aliadosque perdeua paciência comRegina, destaca OAntagonista. Com quase 2 mil casos confirmados, SVS avalia que Amapá pode alcançar 4 mil infectadospor Covid-19 na pró- xima semana. De acordo comDorinaldo Malafaia (SVS), o ideal seria alcançar um isolamento social de 70% para que a transmis- são do vírus fosse controlada. Na Alemanha, por exemplo, a pre- miê Angela Merkel já liberou volta do futebol ainda em maio. A chanceler alemã disse que as medidas de restrição e isolamentosocial continuarão pelo menos até o início de junho —mas os jogos da Bundesliga poderão voltar nas próximas semanas. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman disse que os impactos da quarentena contra o coronavírus e a parali- sação das competições esportivas geraram perdas de apro- ximadamente R$ 4 bi no futebol nacional. Os números surgiram a partir de um estudo encomen- dadopela CBF, mas o tamanho real da crise só poderá ser dimensionado após a volta dos campeonatos. Senado aprova transferência definitiva de terras da União a Roraima eAmapá, e agora matéria segue à sanção presidencial. “Uma votação histórica para dois estados da nossa Federação que terão agora a oportunidade de traçar o seu destino tendo a legitimidade da sua propriedade”, destacou Alcolumbre. “Não temos clima hoje para realizar essas eleições, no entanto o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] tem dialogado sobre isso, inclusive com oCongresso, tantoque opresidente Maia disse ontem que só irão decidir sobre isso mais na frente, quandoultrapassarmos essa fase tãodifícil”, comen- tou Lemos na Diário FM 90,9 Paulo Lemos, pré-candidato do PSOL à PMM, diz que não “há clima” para as eleições municipais neste ano. E, portanto, defende se ampliar o debate sobre as melhores alternativas e sugere um grande acordo entre os Poderes da República. O Amapá perdeu R$ 286 mi da parcela que receberia do auxílio de R$ 60 bi que o GEAfará aos Estados e muni- cípios para o enfrentamento do coronavírus. O Amapá , que era o segundo mais beneficiado pelo projetodoSenado,foi oestadoque mais perdeucomvotação desta terça-feira, 5. A desembargadora Sueli Pini publi- cou noTwitter que o MP-AP conseguiu liminar proibindoaglomeraçõesem todo o estado. Ponto a favor já que os números do covid-19se multiplicam em todoo estado numa velocidade A Superintendência de Vigilância em Saúde doAmapá (SVS), iniciounesta quarta-feira, 6, a distribuiçãode 98.940 vacinas aos municípios para a terceira etapa da 22ª Cam- panha Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza. As prefeituras iniciam a vacinação na próxima segun- da-feira, 11. A vacina protege contra os vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B. Quantoao congelamento de salário dosservidorespúbli- cos, efeito colateral do PLP 39/2020, o Senado incluiu na lista de categorias isentas desse mal os educadores, servi- dorespericiais, PF, PRF, guardas municipais, agentessocioe- ducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social. Com mudanças propostas pela Câmara dos Deputados, o PLP 39/2020, que cria o Programa Federativo de Enfren- tamento ao Coronavírus. foi aprovado por unanimidade no senado e segue agora para sanção presidencial. O valor do auxílio pode chegar a R$ 125 bilhões para estados, municípios e o DF. Pré-candidato do PSTU à PMM, Gianfranco Gusmão deixou de lado - por hora - a crítica incisiva sobre a atual conjuntura política que caracteriza o partido, para mani- festar apoio às medidas restritivas decretadas pelo GEA e prefeituras municipais ante aos efeitos devastadores da pandemia. Ao comentar sobre falta de médicos, presidente Eduardo Monteiro (CRM) diz se tratar de problema crônico, muito antigo. E, também, aponta a baixa remuneração ofertada, cujo salário básico para uma carga horária de 20 horas semanais é de R$ 7,6 mil no estado e na prefeitura o máximo que conseguem chegar alguns profissionais, dependendo da especialidade, é de R$ 5,5 mil. stou lendo um romance – ótimo romance – e um dos persona- gens, apaixonado por literatu- ra, leitor inveterado, faz uma afir- mação que me chama muito a aten- ção: “Uma obra literária deve ser lida uma única vez”. Não sei se a opinião é também do autor, mas respeito a opinião do per- sonagem. O que não quer dizer que não tenho cá minhas convicções. Como já mencionei em uma crônica recente sobre estantes para livros, há muito livro que, realmente, basta ser lido uma vez. Depois de lido não há porque guardá-lo, temos mais é que passá-lo adiante – doar, empres- tar, presentear - para que outros lei- tores possam apreciá-lo, talvez mais do que nós, até. Mas há livros grandiosos, verda- deiras obras-primas que precisamos manter por perto, para que possamos voltar a eles, pois a cada nova leitura, a cada nova recriação, nos revelam novas descobertas. E não me refiro apenas a livros de poesia. Há romances, livros de contos e de crônicas, livros até de outros gêneros, os quais dão prazer de se ler de novo, possibilitam-nos recriá-los de uma maneira nova, descobrindo novos detalhes e novas nuances que enriquecem ainda mais a qualidade do texto, da trama, de tudo. Não vou citar títulos de livros que tenho guardados comigo, porque são muitos e também porque a minha preferência pode não ser a mesma dos meus leitores. E isso é natural. Mas eu sou um daqueles leitores que de vez em quando volta a um livro já lido, como um livro de poe- mas de Quintana ou de Pes- soa, por exemplo, nem que seja para ler só um ou dois poemas. Há até quem diga, como a personagem do livro que estou lendo, que é perda de tempo ler de novo alguma coi- sa que já lemos. Mas a verdade é que o prazer de ler uma obra bem escrita e bem urdida é coisa para se degustar devagarinho e de novo. É claro que devagarinho é força de expressão, pois quando pegamos um bom livro lemos com sofreguidão, de um fôlego só, essa é que é a ver- dade. Então, confesso mais uma vez: tenho uma grande estante de livros em meu escritório e de vez em quan- do retorno a algum deles.
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