Diário do Amapá - 20/05/2020

azul 3>6 magenta 4>8 Revelado por Rodrigo Maia, lideranças políticas têm sido pelo adiamento da eleiçãomunicipal, ‘massempror- rogação de mandatos’. Sim ou não, só perguntando ao Papa, sobre WGóes e Jaime Nunes estarem de relações estremecidas, segun- do rola como ‘rastilho de pólvora’ nas redes sociais. Sem contato com os dois, que não retornam ligações, mais próximos, consultados, dizem desconhecer o assunto. Congresso vai criar 'nos próximos dias' grupo para dis- cutir adiamento de eleições, diz Rodrigo Maia. Segundo o presidente da Câmara “é quase uma unani- midade” a defesa de adiar as eleições, sem prorrogação dos mandatos dos atuais vereadores e prefeitos. Esses alunos são na maioria perten- centes às classes economicamente menos favorecidas, que em condições normais já levam desvantagem em rela- ção aos alunos das escolasparticulares, com a quarentena, muitos não dispõem de internet em suas casas para o acesso às aulas virtuais. Estudantes amapaensesdoensino médio, leia-se da rede pública, torcem peloadiamento do Enem. Devido a pande- mia da Covid-19, os alunos das escolas públicas em sua maioria nãopossuemos recursos tecnológicos para concorrer com o ensino privado. Ministérioda Saúde diz que até o momento foramentre- gues 823 respiradores a 16 estados do país, 45 deles ao Amapá, estado menos beneficiado. Os números foram apresentados na segunda (18), por EduardoMacário, secretárioexecutivoadjuntodoMinistério da Saúde. Primeiro dia de ‘lockdown’noAmapá inicia com ações intensificadas nos bairros com maior incidência de conta- minação. A mais íntimos, Rosemiro Rocha (ex-deputado) tem reafirmado não querer mais saber de política partidária. O que, pra uns, outros e terceiros, soa como desculpa por impedimento de se candidatar, ainda tisnado na Jus- tiça. Por 74 a 1, Senadoaprova adiamento do Enem. E por tempo indeterminado, devido à pandemia da covid-19, mas ainda vai a apreciação da Câmara Federal. Prefeitos cobram sanção imediata do pacote de socorro a estados e municípios, já aprovado no Congresso. Pela proposta, R$ 60 bilhões sairão do caixa da União direto para os caixas de estados e municípios. Com a pauta política totalmente voltada para ocombate à pandemia, os candidatos tiveram que adequar o discurso político ao cenário resultante da Covid-19. Assim, apoiar o isolamento social, o adiamento das eleições passoua ser oprocedimentopoliticamente correto, por assim dizer. Querendo ou não, o contexto da pandemia deslocou obrigatoriamente o eixo das discussões e articulações em tornodaseleições municipaispara ocombate aocoronavírus. E por conta da pandemia daCovid-19, as eleições podem até ser adiadas. APGR pediu ao STJ investigações a 3 governadores — Wilson Lima (Amazonas), Hélder Barbalho (PA) e Wilson Witzel (Rio de Janeiro), por suspeita de fraudese desvio de dinheiro para o combate à Covid-19. Além do controle do fluxo de pessoas nas ruas, a Ope- ração Lockdown também está fiscalizando se medidas res- tritivas estão sendo cumpridas nos estabelecimentos comer- ciais que prestam serviços essenciais. A cada 2 dias, um dos 6 bairros com mais casos da covid, em Macapá, receberá de maneira mais intensa as ações da operação. Outras barreiras com foco no controle da circulação de pessoas são feitas em diversos pontos das cidades do interior. egundo o Conselho Federal de Medici- na (CFM), a prescrição da cloroquina, ou da hidroxicloroquina (medicação menos tóxica), pode ser feita diante de três situações: pacientes com sintomas leves, quan- do descartadas outras viroses e diagnosticada covid-19, pacientes com importantes sintomas respiratórios e pacientes, em estado grave, com indicação de terapia intensiva.Além disso, para que o tratamento tenha início, faz-se necessário o consentimento do paciente e de seus respec- tivos familiares. É imprescindível ressaltar aqui que ainda não há evidência robusta de que a cloroquina/hidroxicloroquina conduza o paciente ao quadro de cura. Entretanto, estudos observacionais apontam para a grande possi- bilidade de cura, conforme ressaltou a médica e cientista, formada pela Universidade de São Paulo (USP), Dra. Nise Yamaguchi. Ao escrever sobre o uso da cloroquina/hidroxicloroquina, afasto-me da politização radical que se criou ao redor dos referidos medicamentos. Escrevo, adotando como base o parecer emitido pelo Conselho Federal de Medicina em relação ao uso da clo- roquina/hidroxicloroquina. Ressalto aqui que a politização radical que ronda o uso da cloro- quina/hidroxicloroquina se intensificou após o Dr. Davi Uip, Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, e o Dr. Roberto Kalil, Chefe do Setor de Cardiologia da USP, assumirem, publicamente, que fize- ram o uso da hidroxicloroquina em razão de infecção pela covid-19. Diante disso, a população passou a se perguntar o seguinte: por que os médicos podem tomar hidroxicloro- quina e o restante da população não pode? Os dois referidos profissionais da saúde obtiveram recuperação com- pleta após o uso da hidroxicloroquina. Leitor, agora, pensa comigo, se a cloro- quina/hidroxicloroquina fosse potencial- mente letal para a população, certamente, o Conselho Federal de Medicina proibiria o seu respectivo uso. Não acha? Dr. Mauro Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina, ressalta que tanto a clo- roquina, quanto a hidroxicloroquina, vem sendo usadas há muito tempo no tratamento de outras doenças. Ressaltou também que tais medica- mentos podem causar efeitos colaterais graves, ainda que raros.Ademais, o presidente do Con- selho Federal deMedicina afirma que a decisão de tomar a cloroquina (ou a hidroxicloroquina) deve ser determinada a partir de diálogo franco entre médico (a), paciente e familiar(es) do paciente. Assim sendo, questões político-par- tidárias devem ficar do lado de fora dos consultórios médicos e do lado de fora dos ambientes hospitalares. Ainda sobre os efeitos colaterais da cloro- quina/hidroxicloroquina, a médica e cientista Dra. Nise Yamaguchi afir- ma que cada paciente deve ser ana- lisado individualmente. Dra. Nise Yamaguchi ainda afirma que o receio, diante dos resultados das men- cionadas medicações, cresceu após pesquisa realizada com dosagens acima do permitido, no Estado do Amazonas. Portanto, para enfrentarmos de forma efetiva a atual crise na saúde pública, causada pela covid-19, precisamos seguir cumprindo as orientações do Ministério da Saúde e seguir aten- tos ao que é orientado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Quanto ao uso (ou não) da cloroquina/hidroxicloroquina, o CFM já esta- beleceu as circunstâncias nas quais o uso pode ser feito. Além disso, o CFM orientou que haja diálogo franco entre médico(a), paciente e fami- liar(es) do paciente para que a decisão de usar (ou não) a cloroquina/hidroxicloroquina seja tomada de maneira compartilhada. Em tempos de politização doentia, não podemos esquecer que a vida humana está acima de qualquer radi- calização e/ou ideologia.

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