Diário do Amapá - 22/05/2020

azul 3>6 magenta 4>8 Paraumestado compouco mais de 800 mil habitantes, ou nem tanto, e já ultrapassando 5 mil casos atestados positivamente para a Covid-19, é de levar qualquer boca muda a gritar por socorro. Estrutura frágil e, pior, jácompouquíssimasgotasdeoxigênio no tanque... É de dar medo! Tem volta, e reconquistamos, sim, o nosso mundo, mas desde quesejamosmais responsáveise fazendo logo, logo oquesódepen- de de nós: ficarmos todos em casa. E, levando fé no taco, por aí começamos a virar o jogo. Afinal, nossa saúde em 1º lugar; depois, com muito amor, comemoramos a vitória juntos! Dataprevadmitenecessidade de 'aprimoramento' após fraudes no coronavoucher. Maisde 70 mil militares receberam os R$ 600 “por engano”. Até dados do filho do apresentador global Willian Bonner foram utilizados, e com o dinheiro sendo depositado, inclusive. Após Bolsonaro validar protocolo, entidades médicas vão à Justiça contra uso da cloroquina. Clécio voltou a defender a liberação de médicos cubanos durante videoconferência comaFrente Nacional dos Prefeitose minis- tro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. "Em Macapá, nós teríamos condições decontratarpelomenos 30médicoscubanos para atuar no combate à Covid-19. Porém, hámuita resistênciaà contrataçãodessespro- fissionais pela ausência do revalida", destaca Clécio. Também existea previsão de chegada de 160 profissionais da saúde paraatuaremna unidade: 20 médicos intensivistas, 20enfer- meiros, 20 fisioterapeutase maisde100 técnicos de enfermagem. Iniciativa tem carimbo e jamegão do presidente Davi e parceiros da bancada federal, em Brasília. Equipamentos enviadospelo Ministério daSaúde devechegar aoAmapá domingo (24) evão preparar o HU da Unifap para aten- dimento dos infectados pelo coronavírus. Bancada federal doAmapáemBSB informa que o Bloco I do HU receberá 100 leitos, 30 aparelhos respiradores, 30 monitores, 120 bombas e demais insumos. Bom, muito bom... Na videoconferência de Bolsonaro com governadores, Davi (DEM/AP) destacou que “sanção do ‘Auxílio’da União a estados e municípios, por conta da pandemia do coronavírus, representa o esforço de todos os líderes políticos do país”. E, ainda, que “não há outro caminho, a não ser o do diálogo e da reconciliação, para atravessarmos esse desafio com espírito público”, aditou. Para contentamento de sua militância e ódiode seusdetratores, o ex-presidenteLula recebeu o 36º título deDoutor HonorisCausa de sua carreira política. Ahonraria foi entregue pelaUniversida- de Nacional de Rosário, na Argentina e se deve à sua luta pela erradicação do analfabe- tismo no Brasil. Câmara Federal aprovando projeto de João Henrique Caldas (PSB/AL),motoristasvão poder circular comCNH vencidadurante pandemia da Covid-19. Das27capitaisbrasileiras, 12 já entraramemcenáriodeemer- gência, devido ao número de contaminações pelo coronavírus. O país temumamédia de 11contaminações para 1milhão de habitantes, e Macapáé umadascapitaiscomvolume de contaminações acima dessa média. O GEA tem uma preocupação a mais em meio à Covid-19: a população carcerária e os detentos que contraíram a doença. Até quarta (20) trêsdeles tinham testado positivo parao coro- navírus. Um está em cela isolada, outro em prisão domiciliar e o terceiro internado no HE. Nas bastasse a pandemia da Covid-19, o Amapá pode estar correndo o risco de enfrentar também um surto de Sarampo. Três casos foram diagnosticados em testes feitos em presos no Iapen e um caso teria sido diagnosticado no distrito de Fazen- dinha. No tuíter, Davi rasgou elogios à reunião de Jair Bolsonaro e governadores na manhã desta quinta (21). “Todos os poderes estão unidos, junto aos governadores e pre- feitos. Deixemososembatespolíticosde lado e vamosdar asmãos, poisemumaguerra,senãoforassim, todosperdem,eseremos impla- cavelmente julgados por nossas atitudes”, tuitouAlcolumbre. Macapá registra 57% de isolamento nos 3 dias de lockdown, “mas meta é atingir 70%”, diz Malafaia (SVS). Não demora muito, povo —já de ‘saco cheio’ante insensibi- lidade, começa a bater panelas para que políticos, além de cortar mordomias, abram mão do ‘fundão eleitoral’ pra reforçar arma- mento na briga contra o coronavírus. Porque quando salvar vidas é tudo, silêncio não resolve nada. Né? Com Randolfe (Rede) tambémassinando embaixo, já começou a tramitar no Senado, emBrasília, PEC que transfere eleição muni- cipal de4 de outubro para 6 dedezembro, emdecorrência dapan- demia da Covid-19. E, também, com 2º turno em 20 de dezembro nos municípios com essa necessidade. udo têm me encantado nas visitas a países da Europa, como Portu- gal, França, Itália, Espanha, Suiça, Croácia, Montenegro, Grécia, etc.. Mas uma coisa que não posso deixar de notar é a quantidade de livrarias na França, na Itália, em Portugal e em outros países. Na Suiça, encontrei oferta de livros em feiras e sebos a céu aberto, como também em Veneza. Em Lisboa existe uma livraria, a Ber- trand, que atravessa uma quadra inteiri- nha. São livrarias enormes, verdadeiros templos de cultura. E a gente encontra pessoas lendo sentadas à beira do Tejo, na Praça do Comércio, aos pés da Torre de Belém, perto do Monumento dos Des- cobridores, nos gramados e nos bancos das praças, no metrô, no trem, nos ôni- bus, etc. Na França também são muitas as livrarias. Na Itália, até em Veneza, apesar das “cales” estreitas, elas são numerosas. Em algumas das vielas vi diversas, uma ao lado da outra. Em Roma, ao lado do nosso hotel tínhamos uma e, na volta do jantar, à noite, havia como que um auditório nela e um clu- be de leitura estava em plena atividade. Então leitura é uma coisa que faz parte do dia a dia dos europeus e pode ser até que o número de livrarias não pareça muito grande para quem vive ali, mas comparado ao que temos no Bra- sil, a diferença é bem gritante. Cultura é um diferencial no velho mundo, com certeza. A história secular de algumas cidades, ou milenar, como os casos de Roma e Veneza e algumas outras, é uma coisa que marca a gente. Não há como andar em Veneza, em Roma, em Olímpia, em Pompeia, em Efésios, sem pensar que estamos pisando em chão que foi pisado por personagens dos mais importantes da história do mundo. A cultura que se respira, que se pode testemunhar em lugares históricos, em cidades e monu- mentos tombados como patrimô- nios da humanidade é uma coisa que impressiona sobremaneira. A viagem de trem, de Roma para Genebra, principalmente depois de Milão, é de uma beleza indescritível. As vinhas, em Montreau, Sion e outras cidades pelo cami- nho, lembram o Douro, em Portugal. Mas há lagos, há os picos nevados, há a arquite- tura, há também as árvores que lá ficam com as folhas mais amarelas do que emPortugal. Viver essas visões, essas sensações, absorver toda essa beleza e toda essa informação e toda essa cultura não tem preço. É uma experiência única.

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