Diário do Amapá - 31/05 e 01/06/2020
/ / / / asd azul 3>6 magenta 4>8 Já na titularidade no senado, Lucas Barreto aten- de lista com pedidos de WGóes e envia equipamentos de saúde pra fortalecer armamentos no combate contra a Covid no Amapá. Dona Zilda Pantoja, que morreu de parada cardíaca sexta 29, em casa, foi sepultada hoje de manhã (sábado 30), mas teve acompanhamento de familiares, embora em número controlado pra não caracterizar aglomera- ções. Queridíssima no laguinho, dona Zilda era mãe de Elaelson, Dj Pirão e Vagner Pantoja, os mais conhe- cidos. Acordo judicial assinado na quinta-feira 28 estabelece prazo máximo de 20 dias, corridos, para a análise de pedidos do auxílio emergencial. A negociação pretende diminuir o número de ações judiciais relacionadas ao assunto e facilitar o acesso ao benefício pelos brasileiros. Mulher de 83 anos é curada de coro- navírus, depois de 8 dias internada no Centro Covid 2, em Macapá. Familiares e profissionais da linha de frente da saúde comemoraram. Colegiado de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil enviou ofício ao presidente Dias Toffoli, do STF, com manifesto de apoio à suprema corte, em face de seguidos ataques sofridos, ultimamente. Presidente João Lages (TJAP) também carimba digi- tais no documento. GEA vai distribuir 50 mil kits de medicamentos aos municípios interioranos. Em videoconferência com prefeitos, WGóes também anunciou reforço das equipes de saúde nos muni- cípios. Edielson Bandeira, dono da Funerária São José, informa que número de sepultamentos nos cemitérios de Macapá cresceu bastante no pico da pandemia da Covid-19. Estatísticas da Secretaria de Zeladoria Urbana da PMMmostram que foram 198 em janeiro e 536 em maio. Presidente do Senado, Davi (DEM) vai a Bolsonaro em busca de paz entre os poderes. ‘Apagar fogo’ muitíssimo bem visto por uns, porém dado como perda de tempo por outros, “se em conta ten- tativas passadas (parecidas) não terem surtido efeito dese- jado”, ponderam senadores. Candidatos, indistintamente, têm pon- tuado bem na atual situação de crise da Covid-19 pela qual passamos. Solidários com o sofrimento das pessoas, acima de tudo, e sem qualquer demonstração de ‘faturar’ politicamen- te por conta da desgraça de doentes e familiares —muito pelo contrário. Que bom. Clécio confirma Selma Silva Miranda, major da PM, como nova diretora-presidente da CTMAC, no lugar de André Lima que voltou à vereança pra poder buscar ree- leição, mais tardar em dezembro. Sem mais abraço, aperto de mão e tapinha nas costas, candidatos vão ter que se reinventar nas eleições muni- cipais, em dezembro, mais tardar. Ou seja, ganha aquele com melhor desenvoltura nas redes sociais, principalmente —se em conta o pouco tem- po no rádio e televisão. WGóes, nem aliados, confirmam, mas tem ecoado cada vez mais forte, cidade adentro, possível união de forças de PDT com DEM na disputa pela prefeitura, em Macapá. E com Josiel, mano de Davi, como cabeça de chapa —mas com pedetistas ainda mantendo reserva sobre indi- cação do vice, na contrapartida. Governador Helder Barbalho (PA) anunciou a rea- bertura de shoppings, igrejas, salões de beleza e outras atividades não essenciais na região metropolitana de Belém, a partir da próxima segunda-feira. No AP, expectativa é que a reabertura gradual ocorra a partir de sexta (5), mas com autoridades já alertando fechar tudo de novo se não obedecerem critérios. SVS informa que o Amapá, num único dia, registrou 844 novos de infectados pelo coronavírus, saltando de 8.469 para 9.313 casos de coronavírus. O número de mor- tes chegou a 215, sendo 8 a mais em relação à última divulgação, na sexta-feira (29). humanidade foi surpreendida por uma ameaça que, embora profetizada por esporádicas vozes, nunca foi levada a sério. Ao longo de nossa história atravessamos muitas doenças que dizima- ram populações inteiras, mas todas elas foram superadas. A última grande e fundada ameaça foi a descoberta da fissão atômica. Ele deu ao homem o domínio de liberar forças gigan- tescas, capazes de destruir imensas regiões da Terra. A primeira noção que tivemos da brutalidade desse poder veio quando, estar- recido, o mundo viu as tragédias de Hiros- hima e Nagasaki. E não existe nenhuma garantia de que ela não possa fugir do controle do homem e antecipar a catástrofe da destruição da vida na face da Terra com os instrumentos que o próprio homem construiu. Hoje o arsenal de ogivas nucleares armazenados pelos países que dominam a fissão e a fusão nuclear é de mais de nove mil, somadas as de todas as potências nucleares. Daí o esforço do mundo inteiro no sentido de conter esse avanço através de organismos e tratados internacionais. No fundo a luta pelo poder hegemônico do mundo repousa sobre a força. Esse esforço e essa corrida armamentista monstruosa— reto- mada nos últimos tempos por Trump e Putin — de repente foi colocada em segundo plano. A ameaça mais eficaz e rápida apareceu de um micro-organismo que, para ser visto, precisa ser aumentado 1 milhão de vezes num microscópio eletrônico. A ameaça das doenças desconhecidas mostrou suas garras na pandemia da Covid- 19, cuja capacidade destruidora, que atinge todos os setores, econômicos, sociais, polí- ticos e globais, nunca tinha sido sonhada pela humanidade. Se as potências mundiais tivessem con- centrado seus recursos na busca do controle científico da saúde humana, em vez de empenhá-los na sofisticação das armas, talvez não estivéssemos pas- sando esta crise previsível e anun- ciada, capaz de revirar o mundo de cabeça para baixo, nos deixan- do sem saber o que vem do futu- ro: o caos ou ummundo transfor- mado, mais humano e solidário, de olhos voltados para o próprio homem e não para o domínio de povos sobre povos. O homem esqueceu que ele é vul- nerável a si próprio e não deve buscar a força e com ela destruir a obra construída pela mais bem-sucedida espécie de mamí- fero, em que Deus nos deu a graça da vida, o Homo sapiens, que existe há 350 mil anos, um nada diante da eternidade. Emmeio a esse transcendental desafio, em vez de inserir-se no esforço mundial para enfrentar o Corona, ficamergulhados em lutas estéreis, emconfrontosmenores, quando devia concentrar todas as suas forças numa união geral, sem qualquer barreira e defender-se do desastre que ameaça a humanidade. /
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