Diário do Amapá - 03/03/2020

Prefeitura de Macapá lançou em fevereirodesteanooeditalparains- crições de trabalhos científicos do ICongressoMacapá Rumoaos300Anos. Oevento,realizadoemparceriacomaUni- versidade do Estado do Amapá (Ueap) e UniversidadeFederaldoAmapá (Unifap), temoobjetivodecoletaredivulgarestudos de vários temas no âmbito do município que possam contribuir na construção da Macapáacurto,longoemédioprazodentro doProjetoMacapá300Anos.Asinscrições podem ser feitsa até o dia 26 de março. A primeira edição do congresso está dividida emquatroeixos temáticos:Gestão e Finanças Públicas Municipais, Desen- volvimento Humano e Social da Cidade, Desenvolvimento Econômico deMacapá de Agora e para o Futuroe o Desenvolvi- mento Ambiental e Urbano. O congresso acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2020. Pesquisadores, acadêmicos, professores que queiram divulgar seusestudos,pesquisas,publica- ções, trabalhos de conclusão de curso de graduação e especialização, dissertação de mestrado, tese de doutorado ou pós- doutorado,em formatode artigocientífico, terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos. Núcleo de Hidrometeoro- logia e Energias Renová- veisdoInstitutodePesqui- sas Científicas e Tecnológicas do Amapá (NHMET/Iepa) prevê para este mês, uma média climática de 407 milímetros de chuvas para o estado. De acordocomometeorologis- ta do Iepa, Jefferson Vilhena, os informes recebidos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Cli- máticos (Cptec), órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam que as chuvas para o Amapá podem ficar acima da média prevista para este mês. Esta primeira previsão indica que essas chuvas podem variar entre 400 e 500 milímetros. “Não quer dizer que vá chover exatamente isso. Esses dados são de previsão, por isso que a cada 10 dias atualizamos estes dados, momento em que divulgamos o quanto já choveu e o que ainda poderá chover no estado”, acres- centou o meteorologista. Segundo Vilhena, as chuvas devem se concentrar na região metropolitana – Macapá, Santana e Mazagão – e nos municípios de Itaubal, Cutias,Porto Grande,Fer- reira Gomes, Laranjal e Vitória do Jarí. “Normalmente neste período, aschuvas se concentram nas cabe- ceiras das bacias hidrográficas, porém, este ano, não tem chovido muito nessas cabeceiras, assim, à princípio, podemos descartar pos- síveis enchentes em municípios banhados por esses rios”, comple- tou. Porém, a falta de chuvasnestas cabeceiras acaba causando certa preocupação.Vilhena explica que, passandooperíodochuvosoa partir deagosto,oriospodem ficarabaixo do nível normal. “A gente espera que chova o essencial para manter onível dosriosnosperíododeestia- gem”, concluiu. Fevereiro Amédia paraomêsdefevereiro era de 340milímetros. Choveucer- ca de 256 milímetros, um volume de aproximadamente 100 mm a menos, o que está dentro do espe- rado, já que os dados variavam entre 204 e 513 milímetros. No mesmo período de 2019, foram registrados 483 milímetros, ou seja,em 2020,fevereirochoveu aproximadamente 200 milímetros a menos que o ano passado.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=