Diário do Amapá - 15 e 16/03/2020

Os acadêmicos do curso de jornalismo da Uni- versidade Federal do Amapá (Unifap), Amanda Bastos e Maurício Gasparini, estão detalhando, empodcast [arquivos de áudio que podem ser baixados e consumidos a qualquer momento] um pouco mais sobre um dos maiores produtos da cultura amapaense, oMarabaixo, que foi reconhecido, em2018, como patri- mônio cultural imaterial do Brasil pelo Conselho Con- sultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A decisão foi durante reunião no Museu Histórico doPará, emBelém, no dia 8 de novem- bro daquele ano. Os dois desenvolveram, em seu TCC [Trabalho de Conclusão de Curso] um produto que possuí várias ver- tentes sobre a manifestação cultural, e que foi ampla- mente explorada em uma grande reportagem. Além do podcast, o assunto está disponível no portal criado pelos acadêmicos e que pode ser acessado no endereço www.portalacucena.com/marabaixo. Além de textos, o material contém imagens e vídeos intercalados. Segundo os acadêmicos, a escolha do tema se deu pela relevância e como forma de reafirmar a cultura local. “A gente fez a parceria com o Sistema Diário para soltar nossos podcasts, que são cinco, com curio- sidades sobre o marabaixo. Nossa grande reportagem vai sair no Portal Diário e também na Revista Diário como forma de atrair leitores para essa temática que é tão importante para o Amapá, o Brasil e omundo”, disse Amanda Bastos. Para a construção do trabalho, foi necessária a parti- cipação ativa dos jornalistas durante o ciclo do mara- baixo, e, também, interagir com pessoas do meio para obter mais informações. Amanda conta que foi preciso conversar com muita gente sobre o assunto. “Acompanhamos todo o ciclo do marabaixo. Regis- tramos tudo em vídeos, imagens e conversamos comos participantes. Tivemos dez entrevistados, dentre eles, marabaixeiros, técnicos do Iphan, representantes dosetor cultura dentre outros”, afirmou. Os podcasts estão disponíveis no Portal Diário www.diariodoamapa.com.br . “Esperamos que as pes- soas possam acessar e conhecer um pouco mais sobre essa tão expressiva manifestação cultural”, concluiu Maurício.

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