Diário do Amapá - 24/03/2020
LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. ZIULANA MELO Editora Chefe MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIO DE COMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) www.diariodoamapa.com.br / / novo coronavírusque veio da China está parando omundo e, infelizmente, há que parar, para que mais pessoas nãofiquem doentes. Temos que ficar em casa, todos nós, para que não contraiamos a doença e para que não a passemos, se estivermos infeccionados. Temos que seguir o protocolo de higiene, largamente e repetidamente divulgado e sair de casa só o estritamente necessário: para ir ao supermecado, à farmácia, ao trabalho, se não houver maneira de levar o trabalho para casa, se bem que muitos locais de trabalho estão fechando, para que nãohaja pessoasmuito perto umas das outras. E ficando em casa, temos que nos ocupar, temos que encontrar atividades para ocupar o tempo, pois chega uma hora em que tudo o que podia ser feito em casa já foi feito. Então temos que ter livros para ler, bons programas e filmes para ver,música para ouvir, jogospara nosentre- termos, brincadeiras e um menino Rio, esse ser iluminado, para curtir e alegrar tudo,se for pos- sível. É tempo de solidariedadese há muitasdelas. Queria falar de algumas, dessas que em tempos de ficarmosem casa, nos encantam e nos fazem abençoar o tempo disponível. Falo de ini- ciativas como a do espetáculo Rua das Pretas, que era apresentado todos os sábados num palacete do bairro Prín- cipe Real,aqui emLisboa,pelo cantor e compositor Pierre Aderne. Ele cantava e trazia cantores bra- sileiros, portugueses – o fado não pode faltar,é claro-,americanos, cabo- verdianos e por aí afora, numa tertúlia intimista deliciosa, como se fosse na sala da gente, regada a ótimos vinhos. Não podendo mais abrir o palácio do Prín- cipe Real,Pierre faz oespetáculo on line,virtual, e a gente pode ter o Rua dasPretas no aconchego do nosso lar. Pierre fica no palco costumeiro do espetáculo e cada cantor, de sua casa mesmo, seja no Brasil, em Portugal ou outro lugar, é colocado na tela do Instagram junto ao apre- sentdor e canta, para deleite da gente, dentro de nossas casas. E assim,nos dãode presente o seu melhor produto, o que sabem fazer melhor: a sua música. Para nos embalar a alma, para apa- ziguar o coração e nos lembrar que, apesar de tudo, não estamos sós. Essa solidariedade me emociona. Como a da professora de dança Renata, em Floria- nópolis, que também lança mão da tec- nologia e dá aulas de alongamento via instragram.Ela pensouem nós, no fato de ficarmosem casa paradose nospos- sibilita alongar-nos, com a sua ajuda. Isso não é fantástico? Como a minha filhota Fernanda que, a partir de sua casa em Nice, na França, nos dá aulas de pilates, para a gente manter uma boa atividade física, para nosmantermos ativos,saudáveis. Isso não é fenomenal? Sãohumanidades,diria eu! Como a nossa filhota Daniela, que pode nos daraulasdeeducaçãofísica,nonossoapartamento na Luzboa,o que também nos ajuda a manter-nos em forma, em tempos tão singulares. E o Rio ainda ajuda a mãe dele nesse trabalho solidário e tão importantepara todosnós,com sua alegria de viver contagiante. Isso é tudo! Essas, dentre tantas outras soli- dariedades, são algumas das solidariedades que podem mudar nossas vidas. A generosidade de alguns seres humanos privilegiados que podem salvar a vida de outro seres humanos. mundo tem enfrentado uma pandemia por conta do novo coronavírus. Segundo autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de pessoas infectadas ao redor do mundo ultrapassam 200 mil e já foram notificadas 8 mil mortes. Quatro em cada cinco casos estão concentrados na Europa e na região do Pacífico Ocidental. Diante dessa situação alarmante e da ordem de quarentena no Brasil para conter a contami- nação do vírus, algumas mudanças ocorrem, inclusive,na sinalizaçãode emergência nos esta- belecimentos de diversos segmentos. O engenheiro civil, responsável pela Bump Comunicação Visual, esclarece sobre a impor- tância a sinalização de emergência para orientar as pessoas quanto ao comportamento diante da pandemia. “Medidas de higiene, reforço da necessidade de isolamento social, orientações sobre com- portamentos esperados da população em um caso como esse, precisam ser repassados por meio da sinalização de emergência nos estabe- lecimentos, independentemente do segmento”, acrescenta. Placas de atenção, de segurança, de emer- gência, de aviso, entre outras, precisam hoje englobar medidas de segurança e proteção para conter a pandemia. No Brasil, medidas preven- tivas já foram adotadas. “É claro, que são medidas tomadas em um cenário complexo e emergencial, e para isso, a comunicação visual assume um papel muito importante para ajudar na orientação e na prevençãodoCOVID- 19”, explica Chezzi. Como podem contribuir? A sinalização de emergência em um caso complexo como esse da pre- venção do COVID-19 engloba o dife- rente conjunto de placasde sinalização, como as placas de segurança, indicadas pela cor verde. “No ambiente do canteiro de obras, por exemplo, essas placas ajudam na orientação quanto ao uso de equipamentos de segurança, dentre eles,o uso de máscaras e de roupas espe- ciais”, esclarece. Não apenas no ambiente da construção, mas emqualquer outroambiente,podem ser adotadas essas placas de segurança para indicar sobre a necessidade da utilização de equipamentosespe- ciais de segurança. Já asplacas de atenção, podem ser utilizadas para indicar sobre riscos possíveis no ambiente e comportamentos que se esperam e podem ser utilizadas em parceria com as placas de aviso nos ambientes. As placas de perigo também são importantes, podendo indicar cuidado redobrado, principal- mente em locais de maior aglomeração de pes- soas e das ações que se esperam do público. Placas de higiene, obviamente indi- candooscomportamentosrelacionados à higiene também sãoessenciaisdesde as instituições de saúde até osdemais estabelecimentos, de segmentos diversos. “Em um momento caótico como esse que estamos vendo no mundo e no Brasil, esse tipo de medida de sina- lização de emergência em caso de pan- demiavai sendo instaurada nos locais,prin- cipalmente naqueles que demandam maior urgência, como as instituições de saúde, super- mercadoselocaisque costumamgerarmaior aglo- meração de pessoas”, esclarece o engenheiro. Arquitetos e engenheiros precisam tomar medidas de segurança Profissionais que lidam com obras e instala- çõesde sinalização de segurança nas instituições de saúde e demais estabelecimentos, precisam também se atentar quanto aouso de equipamentos de segurança e tomar as devidas precauçõesquan- to à higienização. “Estamos vivendo um momento em que todo cuidado éredobrado.Aquelesque podem ficarem casa,evitandocontatosocial,devem fazer,aqueles que precisam se expor, precisam tomar todos os cuidadosde prevenção.Esse éo momentoemque precisamos mais do que nunca nos unir e levar a sério as medidas preventivas para conter a conta- minação e evitar calamidades, como no caso da Itália e demais lugares da Europa”, conclui.
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