Diário do Amapá - 10/11/2020

SAÚDE - Mesmo diante da situação adversa dos últimos dias, Macapá continua com o atendimento das unidades vocacionadas para atendimento de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 na capital. As UBS’s Lélio Silva, Álvaro Corrêa e Covid Santa Inês funcionam 24 horas por meio de geradores. DOENTES - Os atendimentos incluem acolhimento, avaliação médica, exame de sorologia, testes rápidos, dispensação de medicamentos, entre outros. As unidades estão com corpo técnico e médico presente para atender a população com casos suspeitos e confirmados da Covid-19. ABASTECIMENTO - A captação e distribuição de água do Sistema Central de Macapá já operava com a capacidade máxima desde o fim de semana. O sistema já operava com 60% de produtividade, e a pressurização dos pontos mais distantes da rede aconteceu durante a madrugada do domingo, 8. TORNEIRA - A Caesa ativou sistemas isolados dos Conjuntos Macapaba 1 e 2, e funcionará 24h com alimentação dos geradores de energia providenciados pelo Governo do Amapá. No Macapaba 1, a distribuição de água iniciará na manhã do domingo, já no Macapaba 2, os moradores começaram a receber água. V Reprodução V Bruno Barbosa Quando o Amapá, o Brasil e o mundo tentavam conjugar a expressão ‘retomada’, eis que tinha um raio no meio do caminho dos amapaenses, colocando o estado novamente no noticiário nacional – negativamente. Foi uma volta ao passado em que apagões eram uma dura rotina para os moradores daqui e que hoje ensaiam recomeçar. E a coluna idem. Mas o dever do ofício nos fez embarcar para o sul do Brasil logo após a primeira noite quando faltou energia elétrica no Amapá. A coluna ainda visitou a subestação atintinga pelo raio que tirou o Amapá do ar, quando ouvimos relatos apreensivos de quem vivia a incerteza de quanto tempo aquela situação poderia durar, como um dono de mercantil. O que se viu em seguida foi uma série dramática de acontecimentos que poderiam muito bem fazer parte do de qualquer filme apocalíptico dos estúdios de , só que tendo como protagonistas pais e mães de família desesperados, agentes de polícia, bombeiros, profissionais de saúde, jornalistas e, infelizmente, políticosa tirando dividendos. Algumas perguntas surgiram diante deste cenário dantesco, como o porquê da empresa contratada para distribuir energia do Linhão do Tucuruí ao Amapá não ter um sistema de redundância, um plano B ou estratégia de contingência, mesmo já tendo ocorrido algo semelhante. E o sustema reserva ainda em manutenção desde então. Um verdadeiro absurdo, descaso, irresponsabilidade, para dizer o mínimo.

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