Diário do Amapá - 19/11/2020

CRISE - O estado do Amapá sofre com o apagão e depois racionamento de energia desde a noite do dia 3 de novembro, quando um incêndio atingiu a subestação Macapá, administrada pela concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE). De lá pra cá vive-se um verdadeiro drama. NÚMEROS - Os geradores a óleo diesel que estão sendo instalados nas subestações Santana e Santa Rita, irão gerar 45 megawatts. A carga suplementar promete encerrar o sistema de rodízio que os amapaenses recebem e o fornecimento voltará ao normal. TURISMO - A coluna registra a agradece mensagem enviada pela coordenação da 32ª Feira Internacional de Turismo de Gramado, no Rio Grande do Sul, por nossa participação no evento. O documento enviado à redação do , é assinado pelo jornalista Gustavo Bauer, gerente de comunicação. TEXTUAIS - Ele escreveu: “Somos eternamente gratos àqueles que estiveram conosco neste ano atípico e ao mesmo tempo tão especial. São nos momentos de dificuldade que crescemos, nos reinventamos e podemos reconhecer quem realmente está ao nosso lado”. V Reprodução V Reprodução A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), informou que as causas da nova interrupção no fornecimento ainda estão sendo apuradas, e que em parceria com o Operador Nacional do Sistema (ONS), atuou para recompor a rede de transmissão, e que o sistema, por medida de segurança, foi restabelecido de forma gradual. Às 4 horas da manhã a Companhia retomou o rodízio no fornecimento. Dito pelo engenheiro Antonio Padauil, da Eletronorte, que até sábado entram em operações as usinas térmicas locadas pelo governo federal para garantir energia 100% no Amapá. Energia térmica é aquela que queima óleo diesel, então com tanta usina hidrelétrica que o estado possui ter que recorrer a isso nos parece um enorme paradoxo. O gargalo então está na Subestação que já foi da Isolux e hoje está com a Gemini. Pois vamos voltar à rede antiga da Eletronorte, que antes usava a energia da Hidrelétrica do Paredão e nos períodos de pico usava as usinas térmicas para segurar a carga. A interligação com o Linhão do Tucuruí foi a solução. O problema foi o contrato leonino com a distribuição. Por fim, sobre o setor elétrico, a assessoria de Davi Alcolumbre informou que somente após uma nova audiência com Bolsonaro o presidente do Senado deverá “se pronunciar” a respeito do segundo apagão no Amapá. A expressão foi destacada pelo colunista porque dá a entender que pode se tratar de uma fala ou mesmo de uma providência legislativa de Alcolumbre a respeito do tema. Até o fechamento desta edição não se tinha informação sobre o desfecho do encontro.

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