Diário do Amapá - 15 e 16/05/2022

Texto: CLEBER BARBOSA Foto: DIVULGAÇÃO V Reprodução - Tive o grande prazer de conhecer o artista em1983 quando foi realizado o II MOAP, o Movimento Artístico Popular do Amapá, em dezembro, na Praça da Bandeira, sob a liderança do saudoso R.Peixe, o consagrado decano da pintura amapaense. O pintor foi um dos fundadores do MOAP juntamente com Peixe, Estevão da Silva, FranckAsley, J. Salis, Beto Peixe, Reginaldo Almeida eIrê Peixe. Durante a organização do II MOAP vi como até hoje vejo um R. Negrão sempre muito focado em tudo aquilo que faz. E faz com muito zelo. - A arte plástica de R. Negrão evoluiu bastante. Fui ver de perto sua exposição, a convite de Gibran Santana.Na Biblioteca Pública Elcy, Lacerda,vi e me surpreendi bastante com o que vi. Senti um R. Negrão amadurecido pelo tempo, muito mais consciente do seu papel de divulgador da natureza amazônica, do cotidiano tucuju, suas tradições, costumes, nosso marabaixo, a profissão de fé e traços de nosso povo. Navega com sua arte pelo expressionismo, surrealismo e abstracionismo, com temáticas quase sempre focadas no naturalismo regional.

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