Diário do Amapá - 02 e 03/11/2022
LULA - O Rio de Janeiro e o Amapá foram os únicos estados não retomados pelo PT na vitória presidencial, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito. Os candidatos da sigla venceram nestes dois estados nos anos em que conquistaram a Presidência, com o próprio Lula e com Dilma Rousseff em 2002, 2006, 2010 e 2014. Há quatro anos, eles deram vitória a Jair Bolsonaro (PL) e repetiram a preferência pelo atual presidente no segundo turno deste ano. O petista conseguiu retomar a dianteira, perdida em 2018, no Amazonas e em Minas Gerais. Neste último, a vantagem apertada reproduziu, como tradicionalmente ocorre, o resultado nacional. V Reprodução V Breno Barbosa Após o brevíssimo pronunciamento ontem em Brasília, quando Jair Bolsonaro (PL) admitiu a derrota, ele foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), em uma visita que não estava prevista na agenda oficial. Ele teria usado a expressão “acabou” ao se referir ao ânimo de questionar o resultado das urnas no último domingo, conforme se especulava. Lula escolheu Geraldo Alckmin, vice na chapa, para ser o coordenador da equipe de transição. A decisão foi tomada na manhã desta terça- feira (1º), em reunião com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e comAloizio Mercadante, responsável pela elaboração do plano de governo, além de outros integrantes da cúpula petista. Quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir a presidência, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deverá ser indicada para um cargo de prestígio – mas, não será umministério. Segundo informações da colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Dilma deve receber um posto de projeção e prestígio, mas fora do Brasil. O Sebrae no Amapá incentiva a participação de empreendedores em uma imersão ao mundo da inovação e criatividade no dia 4 de novembro. Haverá inclusive incentivos para empresas, para se inspirar com Martha Gabriel - Palestrante Internacional, Aline Lobo - Empório Semente do Bem, Anderson Farias - Nova Eletrônica e moderação da diretora técnica do Sebrae Marciane Santo. BOLSONARO - O presidente Jair Bolsonaro (PL) rompeu o silêncio, que durava quase dois dias, desde que foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que "manifestações pacíficas são bem-vindas" — referindo-se aos bloqueios nas estradas promovidos por apoiadores desde domingo (30). Por outro lado, criticou atos de violência e disse que "o direito de ir e vir" da população deve ser preservado. O pronunciamento ocorreu no hall de entrada do Palácio da Alvorada, a residência oficial da chefia do Executivo federal, e durou cerca de dois minutos. Após o discurso, coube ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), anunciar o início do processo de transição de governo.
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