Diário do Amapá - 03/12/2024

| NOTA 10 | DIÁRIO DO AMAPÁ TERÇA-FEIRA | 03 DE DEZEMBRO DE 2024 14 FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa NOTA 1 A artesã Ezequiele Lima de Moraes, 40 anos, terá a opor- tunidade de mostrar ao mundo suas réplicas em cerâmica de urnas e grafismos indígenas da culturaMaracá e Cunani. DeMaza- gão Velho, no Sul do Estado, ela foi a única profissional do Amapá con- vidada a participar da Expoartesa- nías, na Colômbia, com articulação do Governo do Estado. “Aprendi com a minha mãe, a mestra artesã Eleni Lima de Mo- raes, a confeccionar vasos, tigelas, potes e panelas de barro. Decidi resgatar e mostrar nas minhas obras a cultura indígena do Amapá por meio de réplicas de urnas an- tropomorfa e zoomorfa e grafismos de achados arqueológicos Maracá Cunani. Agora tenho a oportuni- dade de mostrar ao mundo minha obra numa feira internacional”, des- tacou a artesã, que reproduz a tra- dição familiar desde os 13 anos. Considerada a maior feira inter- nacional de artesanato latino-ame- ricano, a Expoartesanías ocorre de 4 a 17 de dezembro na capital co- lombiana, Bogotá. A presença da artesã no evento partiu do convite feito pela Agência Brasileira de Pro- moção de Exportações e Investi- mentos (ApexBrasil), com articulação do Programa de Artesa- nato Brasileiro (PAB), da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreen- dedorismo (Sete) e Sebrae. Ezequiele vai expor suas peças em cerâmica e participar de roda- das de negócios no Pavilhão do Bra- sil durante a feira. O espaço será ex- clusivo para promoção de peças artesanais produzidas por mulhe- res. A ideia é exibir ao público o tra- balho das artesãs com suas diversidades culturais e tradições das diferentes regiões dos países. A profissional é presidente da Associação dos Artesãos da Cultura Maracá e Cunani em Argila, em Mazagão. A maior produção de peças se concentra no assenta- mento do Piquiazal, em Mazagão Velho. EmMacapá, as obras de Eze- quiele e sua família podem ser en- contradas na Casa do Artesão Amapaense, bem como nas Casas do Artesão deMazagão Novo e Fer- reira Gomes. ■ ARTESÃ DO AMAPÁ COMEMORA CONVITE PARA EXPOR EM FEIRA INTERNACIONAL NA COLÔMBIA “Fico feliz em saber que temos um evento desta magnitude no Estado do Amapá, que está reunindo vários adoradores que levam a palavra de Deus por meio de louvores. Espero voltar aqui mais vezes” TALES ROBERTO Cantor Gospel ALDA DIAS Coord. dos Jogos Escolares Amapaenses “Chegamos ao final e só podemos agradecer o sucesso que foi. Parabéns a todos os nossos paratletas e que, em 2025, tenhamos muito mais medalhas” “Durante esse mês, aumentamos a oferta de testes rápidos como uma forma de detectar novos casos [de HIV e AIDS], além de uma maneira para que mais pessoas possam saber da sua condição sorológica” LEONARDO NUNES Diretor do CRDT “A Avenida Antônio Coelho de Carvalho já foi asfaltada com recursos do PAC Mobilidade, mas esse trecho ficou de fora. A gestão municipal decidiu concluir a obra, e agora estamos assinando a ordem de serviço. Em breve, voltaremos para entregar” FRASES DA SEMANA JULIANO SON Cantor Gospel DR. FURLAN Prefeito de Macapá “Receber o calor humano das pessoas de Macapá é maravilhoso. Esta festa linda é algo muito especial e vamos levar esse momento na nossa memória” Com penas de arara e pintura Yarari, jovens Galibi Marworno vencem 1º Concurso Casal Indígena do Amapá CULTURA Os jovens Lucas Campos, de 17 anos, a- mires Forte, de 19 anos, da etnia Galibi Marworno venceram o 1º Concurso Casal Indí- gena do Amapá. O concurso de beleza e repre- sentatividade cultural marcou o encerramento do 2º Festival e Feira Cultural dos Povos Indíge- nas do Amapá e Norte do Pará, realizado pelo Governo do Estado e parceiros no município de Oiapoque. Dentre os 6 casais participantes, Lucas ea- mires chamaram a atenção dos jurados e tam- bém do público presente. Adornados com penas de araras e representando as chuvas por meio da pintura Yarari, os jovens defendem o meio am- biente no contexto das mudanças climáticas. “Fui convidado pra representar meu povo e foi muito emocionante mostrar a cultura Galibi Marworno. Estou muito feliz”, expressou o ven- cedor Lucas Campos. A primeira edição do concurso contou com a participação de indígenas de 16 a 30 anos, ves- tidos com roupas tradicionais de seus povos, compostos por biojoias, angliçá, cocar, brincos de penas, kamichá e colar de guerreiro, e as pin- turas sobre os espíritos ancestrais e de comemo- ração. “Terceiro e último dia de festival, mostrando as diferentes etnias dos povos indígenas do Amapá e Norte do Pará. Esse festival é uma po- lítica importante, porque através dele conseguiu fomentar a economia, defender a sociobiodiver- sidade, mostrar para a população quem são os povos indígenas”, disse a secretária dos Povos In- dígenas do Amapá, Sônia Jeanjacque. ■ ● DO AP PARA O MUNDO

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