Diário do Amapá - 06/12/2024
A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SEXTA-FEIRA | 06 DE DEZEMBRO DE 2024 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 RAPIDINHAS QUE ASSIM SEJA! - Lei contra violência nas escolas já é realidade no Amapá. Oriunda da Alap e sancionada pelo governador Clécio, norma legal busca alcançar cultura de paz nos educandários do estado. ■ FILME - Tu Oro, curta amapaense ficcional sobre pendência entre França e Brasil nos limites do Cajari e Oiapoque, foi premiado no Festival Olhar do Norte, em Manaus (AM). Agora, produção da sétima arte se prepara para concorrer no Pará e Paraná. ■ Suspense Amorte do idoso (‘seu’ Maranhão), emAmapá, ainda com ‘nós que precisam ser desatados,’ e logo - sobre ‘crime premeditado ou não.’ A partir do princípio de que ‘verdade cada um tem a sua’ - principalmente depois que a prefeita recém-eleita, lá, passou a ser puxada pra dentro do caso, como ‘supostamente’ também envolvida. Dando muito o que falar, sem dúvida. Frase já no script de despedida do prefeito Dudão: “Saio com a consciência limpa e o dever cumprido”. Mas, claro, nadica sobre os ‘fios soltos’ deixados pra trás. E, pior, ‘descascados’: suposto desvio de R$ 200 milhões dos cofres públicos. Incólume? ‘1ª reunião sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial’ é o título de evento a acontecer sexta-feira da próxima semana, 13, no Auditório da OAB-AP, em Macapá, organizado pelo Movimento de Rua O Petróleo é do Povo, saído da sociedade civil amapaense. Debate Provas do Concurso Unificado da Justiça Eleitoral, em todo o Brasil, inclusive no Amapá, acontecerão dia 8/22, próximo domingo, às 8h30 para o cargo de analista judiciário, e 15h30 para técnico judiciário. Concorrência Parlamentar e autoridades que participarem de debate sobre exploração de petróleo no Amapá, dia 13 próximo, na OAB-AP, terão que assinar ‘Carta Compromisso’ como defensor da causa. Engajamento E o MPF segue encrencando coma Petrobras, no caso do petróleo na Foz do RioAmazonas, Oiapoque dentro. Agora exigindo estudos bemmais aprofundados, tipo certeza absoluta, de que exploração de jeito nenhumvai agredir meio ambiente, na região já pesquisada. Estorvo Escorado por Dorinaldo Malafaia, prefeito Bruno Mineiro é recebido pela Ministra Nisia Trindade (Saúde), em Brasília. Como resultado do encontro, mais apoio federal a Tartarugalzinho, doravante - já no script. Saúde É possível que Roberto Carlos (o Rei) e Alok (Dj) sejam as atrações que a atriz Antonelli e o apresentador Zeca Camargo anunciam nesta sexta, às 11h, no Anfiteatro ao lado da Fortaleza. O que até as 19h desta quinta (5) o Setentrião ainda guardava como silêncio de pedra. Merece e muito, por tudo o que, positivamente, deixou plantado no Amapá. Mas, ano e meses já falecido, Nilson Montoril - escoteiro, professor, historiador, jornalista, escritor e membro da AAL, ainda não ganhou uma plaquinha sequer de reconhecimento - justa e merecida, repito. Infelizmente, governos e seus segmentos culturais ficam cada vez menor quando lhes falta inspiração. No Dia Nacional do Perito Criminal, 4/12, Clécio assina nomeação de 42 novos servidores concursados para Polícia Técnica do Amapá - cerimônia no fim de tarde, no Setentrião. Réveillon FROM É possível Agora no União Brasil, de Alcolumbre, ventos fortes já sopram a favor de Da Lula para a presidência da CVMM, na troca de comando, ano que vem. É no que mais se fala nos bastidores do legislativo mirim, de uns tempos pra cá. Amnésia Segurança No próximo sábado (07), Randolfe faz entrega dos “carrinhos de oportunidades” a 100 empreendedores. Um empurrão para quemquer faturar comas festas de final de ano. Incentivo S e você pensou que o Brasil não poderia inventar um novo tipo de terror, bem, você estava re- dondamente enganado. A mais nova contri- buição para a nossa série "Como Sobreviver ao Trânsito Brasileiro" é a descoberta espetacular de que mais da metade dos motociclistas no país não possui a sagrada Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com17,5milhões demotoqueiros desprovidos de qualquer credencial de condução, o caos nas ruas se transformou no mais novo esporte nacional. As estatísticas são tão assustadoras quanto uma cena de um filme de terror: as motos respondem por 25% dos acidentes e 30% das fatalidades no trânsito. É como se, em vez de carros, tivéssemos uma invasão de motos dirigidas por pessoas que não sabem nem como parar corretamente em um sinal vermelho. O estudo da Secretaria Nacional de Trânsito (Se- natran), divulgado recentemente, nos dá uma visão clara do drama. Com a incrível façanha de que 53,8% dos proprietários demotocicletas não têma habilitação necessária, podemos quase ouvir o barulho dos freios esquerdos dos carros que tentam evitar o desastre em potencial. É a anarquia em duas rodas: sem regras, sem limites, e, evidentemente, sem noção. Entre os que possuem a habilitação, uma maioria confortável está na faixa etária de 30 a 39 anos, um grupo que, curiosamente, ainda acredita que usar o capacete é uma escolha opcional, ao invés de uma questão de sobrevivência. Para os que ainda não en- tenderam, a Organização Mundial da Saúde nos lembra que um capacete pode reduzir o risco de morte em 37% e lesões graves na cabeça em cerca de 69%. Aparentemente, essas estatísticas não são sufi- cientemente chocantes para que a maioria dos mo- tociclistas tome precauções. Enquanto isso, os números de multas são um es- petáculo à parte. Após uma breve pausa durante a pandemia, as infrações voltaram com força total. Mais de 1,3 milhão de multas foram emitidas em 2023, e amaior parte está associada ao uso inadequado de equipamentos de segurança. Em suma, o Brasil está se tornando um laboratório para testar até onde a imprudência pode levar antes de se tornar algo his- tórico (e lamentável). E por que isso acontece? Ora, a resposta é simples: o custo relativamente baixo das motos, a falta de acesso a uma CNH adequada, fiscalização ineficaz; cegueira das autoridades e agentes da lei e a infraes- trutura urbana que émais adequada para uma corrida de obstáculos do que para veículos motorizados. Alémdisso, temos a expansão urbana e a necessidade de transporte individual emáreas onde a infraestrutura mal pode ser chamada de tal. Se a lei indica o uso "obrigatório" de capacete, por quê, emmuitas cidades e estados ela é ignorada? Então, aqui estamos, navegando por um mar de motocicletas conduzidas por indivíduos que poderiam estar se preparando para uma audaciosa competição de "quem consegue sobreviver mais tempo sem um treinamento adequado". ■ A imprudência corre solta, em alta velocidade e escapamento aberto no Brasil E-mail: gregogiojsimao@yahoo.com.br Jornalista/Radialista/Filósofo GREGÓRIOJOSÉ
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