Diário do Amapá - 07/12/2024

POLÍCIA | POLÍCIA | DIÁRIO DO AMAPÁ SÁBADO | 07 DE DEZEMBRO DE 2024 11 FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa U ma troca de tiros entre militares da Rotam do Batalhão de Ope- rações Especiais (Bope) e um grupo de criminosos na zona sul de Macapá resultou na morte de dois suspeitos. O bando, de acordo com levanta- mentos da polícia, integra uma facção criminosa que atua no município de Laranjal do Jari, mas que tem ramifi- cações em outras cidades amapaen- ses. A ocorrência teve início quando nessa quinta-feira, 5, o Serviço de In- teligência da Polícia Militar descobriu que o grupo, responsável por vários roubos, tinha chegado recentemente do interior do estado e estava homi- ziado em uma kit net na rua Remos Amoras, no bairro Muca. O intuito dos bandidos, segundo informações, era praticar assaltos na capital e executar membros de orga- nizações criminosas rivais. Assim que localizaram o endereço, as equipes da Rotam cercaram a região, mas logo foram atacadas pelos suspeitos que, em fuga, disparavam. Houve contra-ataque e dois deles foram feridos na troca de tiros. Não resistiram. Um foi identificado como José Vinicios Lourenço. O outro segue como desconhecido. Um terceiro elemento, Frandel Wendry Nunes de Lima, resolveu se entregar e foi preso. Pelo menos um conseguiu escapar. De acordo com informações, a or- ganização criminosa à qual os suspeitos pertenciam é conhecia pela maneira violenta com que costuma agir contra rivais e aplicando as disciplinas do ‘tribunal do crime’ com aqueles que descumprem as regras da facção. Um dos vídeos mostra dois mem- bros do grupo recebendo um ‘corretivo,’ sendo brutalmente espancado. ■ U m professor de educação f ísica acusado de ter estuprado uma aluna menor de idade foi preso na manhã desta sexta-feira, 6, por agentes do Núcleo de Capturas da Polícia Civil. Willian Roger Costa Al- ves, de 35 anos, foi localizado em frente à Secretaria de Estado e Edu- cação (Seed). De acordo com informações de uma fonte ligada à Segurança Pública do Amapá, o professor aproveitou que a estudante, de 16 anos, estava passando por problemas psicológicos, para praticar o abuso. O caso O caso está em Segredo de Justiça e, por isso, não foi possível detalhar o ocorrido. O educador foi julgado e conde- nado a oito anos de reclusão em re- gime semiaberto. ■ CORRUPÇÃO A operação ocorreu simultaneamente nas cidades de Macapá, Belém, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis. PROFESSOR CONDENADO POR ESTUPRO DE ALUNA É PRESO EM MACAPÁ INTERVENÇÃO CRIME SEXUAL FACCIONADOS ATACAM ROTAM E DOIS MORREM NO REVIDE A Procuradoria-Geral de Justiça do Mi- nistério Público do Amapá (MP-AP) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco/AP) de- flagraram, em atuação conjunta, nessa sex- ta-feira, 6, a ‘Operação Cidade de Esmeral- das’. A ação visa desmantelar um esquema de corrupção que envolve servidores públicos do Poder Judiciário e lideranças de organi- zações criminosas, que atuavam ilicitamente por meio de decisões expedidas pela Vara de Execução Penal de Macapá. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além de cinco mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). A operação ocor- reu simultaneamente nas cidades deMacapá, Belém, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianó- polis. O processo tramitou na Procuradoria- Geral de Justiça, pois envolve autoridade com foro de prerrogativa. As investigações tiveram início após a Operação Queda da Bastilha. No âmbito do Ministério Público houve apoio à PGJ peloNúcleo de Investigação (Nimp) e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da instituição. O PGJ Paulo Celso Ramos enfatizou a importância do combate à corrupção e ao crime organizado, bem como agradeceu as demais forças da segurança pública que con- tribuíram para o êxito da operação. “Essa ação emconjunto é umpasso decisivo na luta para garantir que a justiça prevaleça e que aqueles que abusam de suas posições para corromper o sistema sejam responsabi- lizados. É nosso dever proteger a integridade do sistema judiciário. Agradeço a todas as forças policiais que se uniramnesta operação, em especial à Polícia Federal, Polícia Civil e policiais penais do Iapen e Secretaria de Se- gurança Pública do Estado, os quais contri- buíram direta e indiretamente para o bom desenvolvimento do trabalho. A ação emcon- junto é fundamental para desmantelar essas redes criminosas que ameaçamnossa sociedade de forma cada vez mais organizada”. ■ ELEN COSTA DA REDAÇÃO PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO MP-AP E PF DEFLAGRAM ‘OPERAÇÃO CIDADE DE ESMERALDAS’

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