Diário do Amapá - 12/12/2024

| OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ QUAINTA-FEIRA | 12 DE DEZEMBRO DE 2024 2 LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIODECOMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) - Fone: 96-3223-7690 www.diariodoamapa.com.br COMPROMISSOCOMANOTÍCIA A felicidade deve ser como café quente feito na hora. Colocar na garrafa térmica é dar nossa contribuição para sua conservação. Dizia um lavrador amigo que para ele felicidade é acordar bem cedo e sobre o frio de maio dar uma puxada gostosa no cigarro de palha. A intensidade em que buscamos a felicidade é proporcional a intensidade que o conquistamos. O que vemos habitualmente é café amanhecido e frio. Nós seres humanos temos muita preguiça de requentar o café.Sentir seu gosto adocicado e conservar o paladar é a preocupação que deve rodear os pretendentes da felicidade. Diz a filosofia popular que na vida não há felicidade e sim momentos felizes, contrariando esta máxima o que existe realmente é felicidade quase permanente contrario que o sofrimento e a dor é que são momentâneos. Primeiro sintoma de quem é feliz é não andar no mesmo caminho sempre e com os mesmo passos. Devemos ter a sintonia de compreender os tamanhos dos passos a ser dados. Buscar novos trajetos nos levam a sensação de alivio existencial. Depois não sentir que a vida é um fato consumado. Ter sempre a sensação de novos horizontes juntamente com sua força interior potente nos conduzirá a qualquer distancia imaginada. Compreender que os incômodos psicológicos diários podem ser diminuídos ou até eliminados. O apego à dor é instrumentos destruidores de arco íris. O mundo moderno está contaminado pelos vírus pungentes de ocultação da alegria. O ser humano está resistente em abrir seu interior e jogar nele simplicidade e gratuidade e o amor os três sus- tentáculos fixa a felicidade ao nosso redor. Acreditar que todo amanhecer é sempre novo e que novas oportunidades surgem com o nascer do sol. Dando a nós a possibilidade de nova construção erguida com a sabedoria de quem já errou. Devemos evitar marcos em nossas vidas, pois não tendo como andar para frente a tendência é retroceder. Instantaneidade do objetivo alcançado devem ser um trampolim que nos impulsiona além de nossas pretensões. O durante da conquista deve nos fazer permanecer fortemente na luta. Nada nos devem in- timidar e fazer evaporar nossos sonhos retidos. Eles deverão ser teimosos. Os obstáculos encontrados de- vem ser retirados compaciência e determinação. Existe em qualquer conquista pedras impregnadas ao chão dificultando demasiadamente sua locomoção. E com alavanca e jeito devemos retirar com força de nosso intimo. O nascedouro de qualquer concretização é tosco e frágil.Mas nós seres humanos devemos impulsionar com fluxo inicial de uma fonte, ou seja, com toda intensidade. As manhãs devem ser como baú aberto.No seu fundo só devemconter coisas positivas significativas. E nós devemos remexer diariamente. Levar para superf ícies as alegrias retidas e conter no seu fundo distante de nosso mundo as mazelas por ventura encontradas. Quando o dia abre devem nascer em nosso intimo a doçura de viver vindo de um aroma novo de um mundo que nos oferece a possibilidade de acertos diários. Felicidade é sair da cama para o amanhecer com a motivação de um jogador de futebol numa decisão de copa do mundo. E nós como guerreiro de nossas próprias guerra intimas devemos deslocar para nossas trincheiras e colocar em posição estratégica, pois somente assim poderemos ser atiradores só de alvos certeiros. ■ A felicidade acorda com o amanhecer Acreditar que todo amanhecer é sempre novo e que novas oportunidades surgem com o nascer do sol. Dando a nós a possibilidade de nova construção erguida com a sabedoria de quem já errou. O sol deste verão está muito forte e tem chovido pouco onde é preciso que chova muito para encher reservatórios de água que abastecem muitas cidades. Mas temos tido tempestades e en- chentes, emmuitos lugares, depois de um Janeiro muito seco. As tem- peraturas têm passado de trinta e se aproximado dos quarenta. E a sensação térmica já superou os quarenta. No sol, termómetros já medira mais de cinquenta graus. Isto me faz pensar na estiagem em tantos lugares pelo Brasil, que faz secar os reservatórios e desaparecer a água tão necessária nas torneiras dos brasileiros. Sem água não há vida e, ao mesmo tempo que falta água potável, temos tempestades de verão que fazemcomquemuitas pessoas percam tudo nas enchentes, deslizamentos, etc. Na verdade é irônico, pois temos enchentes quando falta água na torneira, mas de há muito tempo falta planejamento na gestão da coisa pública, pois deveríamos ter pensado há décadas no que está acontecendo hoje, para prevenir. E deveríamos ter feito melhor manutenção, re- novação e ampliação das nossas redes de dis- tribuição de água, assimcomo fazer planejamento para o aumento na captação e no tratamento. Os rios estão secando, os reservatórios, poucos para o consumo atual, também. Os encanamentos envelhecem e ficam ob- soletos, com vazamentos que não podem ser tolerados hoje em dia e a população, por sua vez, vai aumentando dia a dia, sem que a pro- dução de água seja pensada para acompanhar esse crescimento. A falta de água na minha casa, nestes últimos tempos, chegaram a três dias continuados, por causa da chuva, das tempestades e das enchentes, que inviabilizam o tratamento de água que é precário e insuficiente, vejam que contraponto: muita água lá fora e nada de água nas torneiras. Será que todo esse descontrole do clima tem a ver com o nosso cuidado com o meio ambiente? Dúvida cruel, não? Alguns gestores da coisa pública, ao invés de planejarem a longo prazo as providências para que a água não falte, querem cobrar mais caro a água que os cidadãos consomem! Só que esse dinheiro, todos sabemos, não vai ser usado para prevenir a falta d´água. Infelizmente. Há que os conscientizarmos que a natureza não aceita o pouco caso de nós, seres humanos. Ela está cobrando o preço do descaso, do des- respeito, do deboche. Precisamos acordar, será que há tempo? ■ A água e nós: o calor que sentimos Vejam que contraponto: muita água lá fora e nada de água nas torneiras. Será que todo esse descontrole do clima tem a ver com o nosso cuidado com o meio ambiente? Dúvida cruel, não? LUIZCARLOSAMORIM E-mail: lcaescritor@gmail.com Presidente do Grupo Literário A ILHA/SC MARCELOFURTADO E-mail: daniela@pineapplehub.com.br CEO da Convenia

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