Diário do Amapá - 14/12/2024
| OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SÁBADO | 14 DE DEZEMBRO DE 2024 2 LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIODECOMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) - Fone: 96-3223-7690 www.diariodoamapa.com.br COMPROMISSOCOMANOTÍCIA O dia primeiro de dezembro é o dia no qual se celebra o dia inter- nacional de luta contra a Aids e para tratar de um assunto tão delicado é necessário antes de tudo buscar fazer uma contex- tualização de como essa doença surgiu e seus impactos por todo o planeta. Os estudos iniciais sobre esse vírus mostram que o seu surgimento ocorreu em humanos pelo contato com um tipo de chimpanzé da África Central provavelmente no final do século 19. Sendo assim, o mundo passou a enfrentar diversas dificuldades com a transmissão dessa terrível doença e por isso é essencial constantemente fazer um trabalho na conscientização para que novos casos possam ser evitados pelo mundo. Inicialmente é interessante abordar os impactos do HIV em terras brasileiras e seus desdobramentos na vida da população. O final dos anos 70 e o começo dos anos 80 foi o período no qual o vírus se espalhou de forma assustadora por todos os países e com o Brasil sendo uma terra tão populosa não foi diferente. Os médicos não sabiam exatamente as razões e todas as conse- quências da Aids no corpo humano, ou seja, em um período de falta de informações muitas pes- soas foram acometidas com a doença e vieram a falecer precocemente, o que chamou a atenção dos noticiários do Brasil e de todo o planeta para buscar maneiras de como enfrentar de forma eficiente esse vírus, evitando assim mais mortes. É primordial então tratar das formas de pre- venção para que todos possam ser alertados, es- pecialmente a população mais jovem que é a mais acometida com o vírus justamente por serem a população mais sexualmente ativa. Pri- meiramente devemos estar protegidos com pre- servativos para não ter contato com alguém acometido pela doença, posteriormente evitar ao máximo agulhas e seringas contaminadas em transfusões de sangue. As mães gestantes devem ter total cuidado para não contaminarem a criança e evitar que alguém conviva com a doença pelo resto de sua vida. É papel das mídias sociais, a imprensa, auto- ridades governamentais e da sociedade em geral trabalharem em conjunto atrás de soluções para o correto combate contra a Aids. É necessário entender que a medicina evoluiu bastante dos anos 80 até os dias hodiernos e por isso as formas de tratamento estão bem mais evoluídas com medicamentos eficientes, bem como médicos especialistas que acompanham os casos de perto para que o diagnóstico correto possa ser direcionado de acordo com cada indiví- duo. Por fim, diante dessa breve contextualização, é interessante buscar políticas públicas na área da saúde para que mais campanhas de combate ao HIV sejam realizadas com mais frequência e não somente durante o carnaval. É seu papel buscar alertar, debater e ajudar todos ao seu redor no combate a esse vírus que destrói vidas por todo o nosso planeta terra. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) trabalham para que possamos viver em um mundo sem Aids, pandemias e desigualdades. Logo, para que isso seja possível é necessário que todos nós tenhamos uma força tarefa para buscar formas corretas de enfrentamento. ■ Por fim, diante dessa breve contextualização, é interessante buscar políticas públicas na área da saúde para que mais campanhas de combate ao HIV sejam realizadas com mais frequência e não somente durante o carnaval. É seu papel buscar alertar, debater e ajudar todos ao seu redor no combate a esse vírus que destrói vidas por todo o nosso planeta terra. Dia internacional da luta contra a aids NIRABRITO E-mail: dtlconsultoria@gmail.com Turismóloga e analista de negócios O segundo domingo de dezembro é marcado por uma celebração especial no calendário cristão: o Dia da Bíblia. Essa data, dedicada à reverência e gratidão pela Palavra deDeus, carrega consigo uma rica história de desafios, perseguições e vitórias. No Brasil, especialmente entre os evangélicos, a Bíblia não é apenas um livro; é a base de fé, conduta e esperança para milhões de pessoas. No estado do Amapá, assimcomo em todo o país, a celebração doDia da Bíblia reforça a importância da Escritura para a vida espiritual e social, mesmo diante de tentativas de apagá-la do cenário público. O Dia da Bíblia tem sua origem no século XVI, durante a Reforma Protestante, um dos movimentos mais transformadores da história do cristianismo. Em 1549, na Inglaterra, a Igreja Anglicana instituiu umdia especial para a leitura pública da Bíblia. O objetivo era tornar a Palavra de Deus acessível ao maior número de pessoas possível, algo que foi potencializado pelo trabalho de reformadores como Martinho Lutero e WilliamTyndale. Esses homens não apenas traduziram a Bíblia para línguas vernáculas, mas também enfrentaram intensa perseguição por sua dedicação à difusão das Escrituras. No Brasil, a data foi introduzida no início do século XX por missionários evangélicos que trouxeram consigo a prática de celebrar a Bíblia de forma pública e comunitária. Desde então, o Dia da Bíblia tem sido comemorado em igrejas, praças e escolas, com eventos que incluem cultos, leituras coletivas e distribuição gratuita de exemplares. A trajetória da Bíblia é marcada por sua resistência em meio a tentativas de silenciá-la. Durante a Idade Média, a Escritura era restrita ao latim, idioma que poucos podiam entender. A tradução para línguas comuns foi vista como uma ameaça ao poder institucional, resultando emperseguições severas contra tradutores e leitores. John Wycliffe, um dos primeiros a traduzir a Bíblia para o inglês, teve seus escritos queimados, e William Tyndale foi executado por sua tradução do Novo Testamento. No século XX, regimes totalitários como o nazismo e o comunismo também tentaram erradicar a Bíblia. Em países como a União Soviética, possuir um exemplar era considerado crime, e muitos cristãos enfrentaram prisão e morte por manterem sua fé e sua Bíblia. Atualmente, os desafios assumem outras formas. Em algumas sociedades, há tentativas de remover referências bíblicas de espaços educacionais e públicos, sobo argumento de laicidade ou de evitar a imposição religiosa, assim como, existem aqueles que querem amoldar o texto da Escritura, aos seus padrões e modelos. No entanto, tais esforços não têm conseguido apagar a relevância e a in- fluência transformadora da Palavra de Deus. No Brasil, a Bíblia émais do que um símbolo religioso; ela desempenha umpapel fundamental no fortalecimento da fé evangélica e na formação de valores éticos e sociais. A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), fundada em 1948, desempenha um papel crucial na produção e distribuição de Bíblias no país. Commilhões de exemplares distribuídos anualmente, a SBB garante que a Palavra de Deus chegue a comunidades indígenas, ribeirinhas e urbanas, incluindo regiões remotas como o Amapá. No estado do Amapá, o Dia da Bíblia é celebrado com fervor pelas comunidades evangélicas. Igrejas locais organizam marchas, cultos ao ar livre e campanhas de evangelização, enfatizando o poder transformador da Palavra de Deus. Nesse ano, esse Dia foi celebrado com um circuito gospel que encerrou com um dos maiores shows gospel já realizado, que contou com aa participação do cantor Fernandinho. O Dia da Bíblia não é apenas uma celebração; é um convite à reflexão sobre a im- portância da Palavra de Deus em nossas vidas e na sociedade. No Brasil e no Amapá, essa data reforça a relevância da Escritura para a formação de valores éticos, o forta- lecimento da fé e a promoção de justiça social. Pois, através de sua mensagem de amor, justiça e reconciliação, a Escritura tem inspirado iniciativas de combate à desi- gualdade, preservação ambiental e fortalecimento das famílias. Que, ao celebrarmos o Dia da Bíblia, possamos renovar nosso compromisso com a leitura, meditação e prática da Palavra, e principalmente com o praticar dos seus princípios e valores, reconhecendo-a como a âncora que sustenta nossa fé em tempos de desafios e incertezas. ■ No estado do Amapá, o Dia da Bíblia é celebrado com fervor pelas comunidades evangélicas. Igrejas locais organizam marchas, cultos ao ar livre e campanhas de evangelização, enfatizando o poder transformador da Palavra de Deus. Nesse ano, esse Dia foi celebrado com um circuito gospel que encerrou com um dos maiores shows gospel já realizado, que contou com aa participação do cantor Fernandinho. Uma celebração a resistência e a relevância da Palavra de Deus E-mail: drrodrigolimajunior@gmail.com . Teólogo, pedagogo e advogado RODRIGO LIMA JUNIOR
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