Diário do Amapá - 21/12/2024
| OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SÁBADO | 21 DE DEZEMBRO DE 2024 2 LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIODECOMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) - Fone: 96-3223-7690 www.diariodoamapa.com.br COMPROMISSOCOMANOTÍCIA O dia 25 de dezembro tem diversos significados e simbolismos para muitas pessoas, sendo assim nesse clima natalino no qual estamos, é interessante fazer algumas reflexões da importância dessa data em nossas vidas. O espírito natalino deixa as pessoas mais fraternas, amorosas e o clima fica mais agradável nos lares, empresas, escolas, uni- versidades e demais espaços públicos, ou seja, o Natal é uma data que sua importância não é somente religiosa e sim se expande para algo com diversos simbolismos que estão marcados em nosso imaginário popular durante o mês natalino. O Natal é o momento no qual familiares se unem para comemorar juntos uma data tão especial, os tios, primos, avós, filhos e pais estão todos conectados através da união que esse momento proporciona. O nascimento de Jesus Cristo simboliza amor, perdão, comunhão e harmonia para todos que compartilham desse forte senti- mento de crença naquele que é considerado o Salvador, ou seja, a simbologia cristã é o que dá todo o sentido para o Natal que é uma festa repleta de boas energias e momentos únicos que ficam registrados na mente de todas as pessoas. É interessante também falar das festividades na- talinas de um outro ponto de vista além do ponto de vista cristão para entendermos melhor como o Natal possui diversos significados. O outro quesito que é importante abordar sobre o Natal é no que diz respeito ao seu âmbito comercial, o comércio lucra bastante com as vendas natalinas com diversos produtos, tais como: produtos de decoração, alimentos e presentes no geral que movimentam toda uma indústria, garantindo assim a economia ativa e contribuindo ativamente para a geração de empregos em todo o país. As pessoas possuem diversas tradições natalinas e dentre elas se destaca o tradicional “amigo oculto” que é realizado dentro das casas, empresas, escolas e demais locais. O espírito na- talino transforma todos os ambientes e dessa ma- neira todos ficammais empáticos uns com os ou- tros, ou seja, o amor ao próximo deve ser praticado para que possamos evoluir como pessoas e prin- cipalmente como sociedade. O Natal é comemorado por todo o planeta e as tradições podem variar de acordo com a região que está sendo comemorada essa festa. No Brasil, a união familiar toma conta de todos os lares e as pessoas fazem questão de estar próximas dos parentes para estarem confraternizando nesse momento tão especial com pessoas importantes. A magia natalina faz com que todos nós possamos refletir sobre tudo o que aconteceu durante o ano e em todas as realizações que aconteceram em nossas vidas, ou seja, pensamos em todos os acertos, erros e tentativas durante nossa árdua trajetória. Enfim, é tempo de buscar refletir sobre nossas ações e buscar sempre pensar no próximo para que possamos trabalhar na criação de uma sociedade mais justa e igualitária. A construção dessa sociedade depende exclusivamente das nossas ações e do nosso esforço mútuo. Sendo assim, o espírito natalino simboliza uma série de valores que devemos possuir e que almejamos transmitir para as futuras gerações na busca de um futuro melhor. ■ O Natal é comemorado por todo o planeta e as tradições podem variar de acordo com a região que está sendo comemorada essa festa. No Brasil, a união familiar toma conta de todos os lares e as pessoas fazem questão de estar próximas dos parentes para estarem confraternizando nesse momento tão especial com pessoas importantes. A magia natalina em nossos corações NIRABRITO E-mail: dtlconsultoria@gmail.com Turismóloga e analista de negócios O dólar bate recordes e, mais uma vez, pesa na rotina dos brasileiros. A escalada da moeda americana, que já ultrapassou a barreira simbólica dos R$ 6, reacende velhos fantasmas econômicos, pressionando preços e com- plicando a vida de quem precisa equilibrar o orçamento. É um número frio para quem olha de fora, mas para o brasileiro comum, carrega o calor de uma panela que custa mais a encher. A explicação para essa disparada é complexa, mas encontra raízes tanto no cenário internacional quanto nos equívocos da política econômica do governo Lula. No cenário internacional, a valorização do dólar é alimentada pela política de juros elevados do Federal Reserve, que atrai capitais para os Estados Unidos, somados aos conflitos geopolíticos do Oriente Médio, a desaceleração global da economia, que aumentam a procura por ativos seguros, como o dólar, fortalecendo a moeda americana. Mas esses fatores externos, embora relevantes, não são a principal explicação para o descontrole cambial no Brasil. Por aqui, o problema é caseiro. A equipe econômica do presidente Lula tem se mostrado mais reativa do que proativa, e ainda sofre constantes críticas por ser ex- cessivamente intervencionista. Um dos principais erros está na insistente tensão entre o governo e o Banco Central. Desde o início do mandato, o presidente e seus ministros não poupam críticas à autonomiada autoridademonetária, questionando reiteradamente a taxa de juros. Oembate cria insegurança nomercado e espanta investidores, já que semconfiança, o capital estrangeiro não desembarca por aqui – ou pior, voa para longe. Outro ponto crítico é a questão fiscal. A promessa de responsabilidade nos gastos públicos foi atropelada por pressões de aliados políticos e pela hesitação em cortar despesas. O tão anunciado arcabouço fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe mais dúvidas do que certezas. Sem uma reforma administrativa para conter privilégios e semcortes efetivos emgastos supérfluos, a sinalização que o governo envia ao mercado é de des- controle. Oresultado?Menos confiança emais volatilidade cambial. O impacto do dólar alto no dia a dia do brasileiro é direto e devastador. Combustíveis ficam mais caros, já que parte significativa do preço da gasolina é atrelada ao mercado internacional. Insumos agrícolas e industriais, muitos deles importados, têm seus preços reajustados, afetando toda a cadeia produtiva. Opãozinho da padaria sobe, a cesta básica encarece, e o custo de vida torna-se insustentável para milhões de famílias. Além disso, a desvalorização do real prejudica quem depende de medicamentos importados, aumentando os custos para o sistema de saúde. Produtos tecnológicos, como celulares e computadores, ficam inacessíveis para a maioria. Até mesmo viagens nacionais sofrem, já que o impacto do dólar no preço dos combustíveis encarece passagens e deslocamentos. A situação se agrava porque, ao invés de assumir responsabilidades e propor ajustes concretos, o governo frequentemente adota a estratégia de culpar administrações anteriores ou fatores externos, alémde semancomunar como consórcio de imprensa estatal, para estabelecer narrativas e colocar a culpa da incompetência da sua gestão nas fake news. Embora seja verdade que problemas estruturais não começaram agora, a postura de negar os próprios erros e atrasar medidas corretivas aprofundam a crise. Isso inclui respeitar as instituições, como o Banco Central, e adotar políticas fiscais e econômicas coerentes e responsáveis. Sem isso, o dólar continuará no topo, enquanto a mesa do brasileiro permanece cada vez mais vazia. O custo do descontrole é alto e, infelizmente, recai sobre quem menos pode pagar. Para o brasileiro, o dólar emalta não é apenas uma questão demercado; é uma ameaça ao básico: comida no prato e dignidade no dia a dia. A alta do dólar émais do que uma questão cambial; é um termômetro da confiança no Brasil. E enquanto essa confiança estiver abalada, a mesa do brasileiro continuará sofrendo. Contudo, crises também são oportunidades para reflexão. Se há algo a aprender com este momento, é que não existe progresso sem responsabilidade, e não há desenvolvimento sempla- nejamento. O caminho é dif ícil, mas está ao alcance. Basta vontade política – e coragem para mudar. ■ No entanto, o mercado e a sociedade cobram mais responsabilidade e menos retórica. Sem ajustes imediatos e decisões firmes, o preço da incerteza continuará sendo pago pela população, que sente o peso do descontrole no bolso e no prato. O Brasil precisa urgentemente de estabilidade e previsibilidade. O dólar no topo e a mesa do brasileiro no chão E-mail: drrodrigolimajunior@gmail.com . Teólogo, pedagogo e advogado RODRIGO LIMA JUNIOR
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