Diário do Amapá - 22 e 23/12/2024

GERAL DOMINGO E SEGUDA-FEIRA | 22 E 23 DE DEZEMBRO DE 2024 13 | GERAL | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa V Foto/ @Instagram | reprodução R ayane Figliuzzi, que está no início de um namoro com Belo, fez recentemente um cruzeiro de quatro dias com o cantor. No entanto, ela não poderá acompanhá-lo em viagens mais longas, pois a influenciadora é proibida pela Justiça de se ausentar do Rio de Janeiro, onde reside, por mais de oito dias. Caso descumpra a medida cautelar, ela pode ser presa. A influenciadora é alvo de um processo movido pelo Ministério Público de Santa Catarina. No processo, acessado pela reportagem do Terra, consta que Rayane Figliuzzi, juntamente com seu ex-noivo, Juninho Na- varro, e a ex-cunhada, Yasmin Navarro, inte- gravam uma quadrilha de estelionatários sus- peitos de aplicar o Gol- pe do Motoboy em ido- sos de Florianópolis. Rayane e outras blo- gueiras atuavam do Rio de Janeiro. Elas telefo- navam para as vítimas, se passando por fun- cionárias de banco, e informavam que o car- tão da pessoa havia sido clonado. Nesse proces- so, pediam a senha e diziam que um moto- queiro passaria na re- sidência da vítima para buscar o cartão e inva- lidá-lo. Uma vez com o car- tão e a senha da vítima em mãos, o grupo uti- lizava o saldo em di- versas atividades e pro- dutos para uso pessoal. Interesse romântico de Belo, Rayane teve sua prisão decretada em 2021, mas conseguiu responder em liberdade por ser mãe de um bebê na época. No entanto, para manter o benef ício, é necessário que ela cumpra algumas medidas cautelares. Conforme consta em documentos, desde 2022, ela deve comparecer mensalmente ao fórum, no Centro do Rio, para se apresentar em juízo e infor- mar e justificar suas atividades. Além disso, não pode manter contato, nem por meio das redes so- ciais, com nenhum dos réus no processo. Também não pode deixar o Rio por mais de oito dias. ■ Namorada de Belo pode ser presa se não se apresentar à Justiça PROCESSO Rayane e outras blogueiras atuavam do Rio de Janeiro. Elas telefonavam para as vítimas, se passando por funcionárias de banco, e informavam que o cartão da pessoa havia sido clonado. Nesse processo, pediam a senha e diziam que um motoqueiro passaria na residência da vítima para buscar o cartão e invalidá-lo. Golpes Trecho Do Texto O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação para apurar uma denúncia de racismo religioso, que teria sido cometido pela cantora Claudia Leitte. A polêmica surgiu após sua apresentação no dia 14 de dezembro, no Candyall Guetho Square, em Salvador, onde a cantora alterou a letra da música Caranguejo. Durante a performance, ela substituiu a menção à orixá Iemanjá por Yeshua, termo que algumas religiões cristãs utilizam para se referir a Jesus. A mudança gerou grande repercussão e levou o Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro- Brasileiras (Idafro) e a yalorixá Jaciara Ribeiro a for- malizarem uma denúncia contra Claudia Leitte. Para eles, a alteração descaracteriza a canção, desrespeita o contexto cultural afro-brasileiro e simboliza uma postura discriminatória em relação às religiões de matriz africana. O show de Claudia Leitte ocorreu em um evento especial para celebrar os 40 anos da Axé Music, na reabertura do espaço cultural de Carlinhos Brown. Durante a execução de Caranguejo, originalmente composta para saudar Iemanjá, a cantora cantou "Eu canto meu Rei Yeshua" no lugar de "Saudando a rainha Iemanjá". Desde 2014, Claudia Leitte é declaradamente evan- gélica, e a substituição refletiu sua crença religiosa. A denúncia foi encaminhada à promotora Lívia Sant'Anna Vaz, que liderará a investigação. De acordo com o Idafro, a alteração viola o patrimônio cultural protegido por lei e representa um ato de intolerância contra comunidades religiosas afro-brasileiras. O ad- vogado da instituição, Hédio Silva Jr., informou que uma interpelação criminal será protocolada para que Claudia preste esclarecimentos. O MP-BA confirmou a instauração do inquérito e investigará se houve violação aos direitos culturais e religiosos das comunidades afro-brasileiras, além de possíveis implicações criminais. A promotoria ressaltou a importância de proteger o patrimônio cultural e os direitos das comunidades religiosas de matriz africa- na. ■ MP INVESTIGA CLAUDIA LEITTE POR TROCA DE NOME DE ORIXÁ EM MÚSICA ACUSAÇÕES Influenciadora digital é presa acusada de 40 crimes N a última segunda-feira (16), uma influenciadora digital foi presa acusada de cometer 40 crimes. Trata-se de Emmanuely Silva Resende, mais co- nhecida como Emma Spinner, de 31 anos. Ela foi detida em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, durante uma blitz na BR-262. A prisão foi realizada após um alerta da Interpol e um mandado de prisão preventiva emitido pela Polícia Civil de Minas Gerais, que a investigava desde junho deste ano. Quais crimes levaram à prisão de Emmanuely? Emmanuely foi acusada de praticar uma série de crimes digitais, incluindo extorsão, injúrias e ataques religiosos. Ela utilizava suas redes sociais para extorquir dinheiro de suas vítimas, além de caluniar e proferir ofensas graves, como discriminação religiosa e racial. As investigações apontam que as vítimas eram expostas publicamente, o que agravava os danos psicológicos e fi- nanceiros causados. Entre os ataques, destacam-se ofensas contra religiões de matriz afrodescendente. Como a investigação foi conduzida? A Polícia Civil mobilizou 14 escrivães e ouviu 24 vítimas e testemunhas durante a investigação. Emmanuely foi indiciada por mais de 50 crimes, mas 40 dessas acusações foram acatadas pelo Ministério Público. ■ DETIDA V Foto/ Reprodução: Instagram/claudialeitte ■ Belo e Rayane Figliuzzi em navio ■ Influenciadora digital é presa acusada de 40 crimes ■ Claudia Leitte substituiu a menção à orixá Iemanjá por Yeshua Cantora substituiu o nome de Iemanjá por Yeshua durante show em Salvador, gerando acusações de racismo religioso V Foto/ Reprodução/ Instagram / Contigo

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