Diário do Amapá - 28/12/2024

A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SÁBADO | 28 DE DEZEMBRO DE 2024 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 RAPIDINHAS PAZ - Senador Davi, em recesso do Congresso Nacional, passou Natal com a família em Macapá, sem descuidar das felicitações aos correligionários e gente do povo amapaense. ■ RECEPÇÃO - Governador Clécio, eufórico, na manhã de hoje, no anfiteatro da Fortaleza de Macapá, ao dar informação de que rede hoteleira da capital está toda lotada, 100%, para o Révellion - Inclusive com gente conseguindo lugar, para ficar, em Mazagão e Santana. ■ FLUXO - Enquanto bancada federal amapaense se desloca para Macapá, neste início de recesso e período de fim de ano, deputados estaduais vão ao interior do estado, dar boas festas às bases. ■ Confraternização Leda Sadala (Macapatur), da coordenação do Réveillon da Prefeitura de Macapaá, a ocorrer na Praça Jacy Barata, estima que público será grande, não só pelas atrações musicais, mas também pelo próprio clima da época – festança será nos dias 30 e 31 próximos. A chapa B para eleição da Mesa da Câmara de Vereadores, em janeiro, também já foi registrada. Assim: Presidente - João Mendonça (PRD), 1º vice-presidente - Luany Favacho (MDB), 2º vice-presidente - Bruno Igreja (MDB), 1º secretário - Paulo Nery (PSD), 2º secretário - Elenice (Podemos). Informações de bastidores garantem que 13 vereadores carimbaram e assinaram embaixo, apoiando formalmente a chapa B. Disputa Quatro mil e duzentos carros já transpuseram Ponte Binacional, no Oiapoque, na direção do Amapá, até a manhã desta sexta, 27, com turistas para as festas de fim de ano, em Macapá. Informação é do próprio governador Clécio Luís, na Diário FM. Bombando A 1ª chapa formada para a disputa da Mesa Diretora da CMM, que pode ser a única para a eleição de 1º de janeiro, quando os vereadores tomam posse, apresenta composição a seguir: Presidente, Da Lua (União); 1º Vice- presidente, Margleide (PDT); 2º Vice-presidente, Joselyo (PP); 1º Secretário, Japão (SD); e 2º Secretário, Ruzivan (Republicanos). Imagens do ‘melocóptero’ (Jornal/Rádio Diário) registram inauguração do novo Trapiche Eliezer Levy no começo de noite desta sexta 28. Com méritos para Davi, por emendas em Brasília, e Furlan, que botou prefeitura para executar a obra. Senador Randolfe, ombreado com prefeito Bala, entregou 3 veículos para assistência social de Santana, nessa quinta, 26, o day after de Natal. E nesta sexta de manhã, 27, RR já estava em Oiapoque, fazendo entregas. Largada FROM Réveillon A partir das imagens do ‘melocóptero’ - Jornal/Rádio Diário -, já se enxerga prontinha da silva a estrutura do Anfiteatro da Fortaleza de Macapá para abrigar shows do ‘Maior Réveillon da Amazônia’ - com o Rei Roberto Carlos cantando e encantando na abertura, neste sábado 28. Deslumbrante Trabalho Nunca foi segredo que Clécio e Randolfe sempre estiveram ‘unha e cutícula’. Logo, certamente, estarão juntos no embalo da mesma trilha sonora em 26 - governo e senado, nessa ordem. Doce balanço Secretário David Covre (Seinf) não dá certeza absoluta, mas em janeiro ou mais tardar fevereiro, Terminal Hidroviário do Santa Inês, em Macapá, estará concluído para ser entregue ao fluxo de pessoas e embarcações. Obra Já com sandálias gastas, Gilvam Borges saiu literalmente de cena. Inclusive das redes sociais, por onde ‘cutucava’ desafetos com o seu ‘Em 1 minuto eu te falo’. No resumo da opereta, GB já não cutuca mais como antigamente. Bico calado Já na conta da Prefeitura de Tartarugalzinho, R$ 2,9 milhões, de emendas da deputada Professora Goreth, para reforma de escolas do município. Dindim H á algum tempo li matéria sobre poesia regio- nalista. É bom saber que a poesia continua a ser produzida no norte do nosso Estado cata- rina, embora, como constatado, ainda se restrinja ao regionalismo. Sei como é isso, pois sou do Grupo Literário A ILHA e trabalhamos, em Joinville, nas décadas de 80 e 90, para divulgar e popularizar a poesia, levando-a à praça, às escolas, às festas, até a bares, bancos e lojas. Quem lembra da Feira de Arte e Artesanato? Pois por quase vinte anos levamos o Varal da Poesia e o Recital de Poemas à praça, assim como levávamos também à Festa das Flores, ao Festival de Dança e a outras feiras de arte em São Bento do Sul e Jaraguá do Sul, regularmente e a outros lugares eventual- mente. Lá pelos anos 80 não se encontrava nem a poesia dos poetas consagrados, comoDrummond ou Pessoa, nas livrarias. A gente tinha que encomendar. Conse- guimos fazer com que a poesia fosse mais conhecida, colocando a poesia no meio da rua para que as pessoas esbarrassem com ela e soubesse da sua exis- tência. E as livrarias, assim, passaram a vender até os nossos livros, além dos grandes poetas. Não tínhamos editoras, não tínhamos os editais de incentivo à cultura que publicam livros de escritores da cidade, que hoje existem. Esse espaço que se abriu para quemescreve, em Joinville, foi muito importante para escoar a produção de quem tem talento. Eu já fui jurado do Edital e sei que muita coisa boa aparece. A regionalidade – que não é privilégio de Joinville - do que se publica é um problema, mas o fato de a própria cidade reconhecer os seus escritores já é alguma coisa. No tempo em que estávamos lá, bata- lhando pela literatura, tínhamos que arcar com tudo, não havia nada emtermos de incentivo, até a Fundação Cultural mandava os escritores que a procuravam falar conosco. Conseguimos ultrapassar os limites da cidade pu- blicando em jornais e revistas fora do Estado e até fora do país. Nos anos 80 tive um livro de contos pu- blicado por uma editora carioca e nos anos noventa tive dois livros de poemas publicado nos Estados Unidos - um em português e outro traduzido para o inglês, e em Cuba, vertido para o espanhol. Ganhei alguns concursos de poesia que também favoreceram o reconhecimento e algumas editoras aqui do Estado, como Lunardelli e Cepec, e depois a Hemisfério Sul, também me publicaram. Publiquei também “A Cor do Sol” em cinco idiomas (português, espanhol, italiano, francês e inglês), para possibilitar a penetração da minha poesia em outros países e para levar a Salões Internacionais do Livro pela Europa. Mas nada é fácil, o caminho foi longo e árduo. In- felizmente, a poesia ainda é um gêneromeiomaldito, há muita produção, mas vende muito pouco. Ainda se compra muito mais romance. Mas era muito bom ver jornalistas falando de poesia, abrindo espaço para a poesia, publicando poesia. É sinal que ainda havia espaço para a poesia no jornalismo, com toda essa mudança que vem acontecendo na indústria da informação,o que hoje não vemmais acontecendo, infelizmente. ■ O regionalismo na nossa literatura E-mail: lcaescritor@gmail.com LUIZCARLOS AMORIM Presidente do Grupo Literário A ILHA/SC

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