Diário do Amapá - 29 e 30/12/2024
A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 29 E 30 DE DEZEMBRO DE 2024 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 FROM RAPIDINHAS NA ÁREA - Para especialistas do setor, turismo de eventos, já está comprovado do ano passado pra cá, é um nicho para a economia macapaense, pois traz muita gente da Guiana Francesa e de outros estados, além de fomentar o fluxo de pessoas de municípios vizinhos que vêm em busca de shows e de atrações culturais. ■ HOMENAGEM - Rodovia que liga São Joaquim do Pacuí, no município de Macapá, a Cutias do Araguari, inaugurada sexta-feira, 27, foi batizada com o nome Salomão Alcolumbre, conhecido empresário do Amapá, tio do senador Davi. ■ Sem efeito A exemplo do que fez na eleição de Marcelo Dias, lá atrás, Caetano Bentes agora, no mesmo ‘modus operandi,’ e por razões nem tão bem explicadas, pede anulação de edital do pleito para a nova Mesa da CMM já marcado para 1/1/2025, e é atendido. Duas chapas já estavam legalmente registradas, mas perdem validade com essa decisão de 28/12/24. Governador Clécio e presidente Dantas (CEA) inauguram, no Pier Santa Inês, o 1 ⁰ eletroposto para veículos elétricos, e gratuito. A iniciativa GEA/CEA Equatorial integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da ANEEL), e tem como objetivo promover a mobilidade sustentável no Amapá. “Estamos trazendo oportunidades aos que querem empreender no seu trabalho; assim o dinheiro circula e aquece a economia, além de melhorar a vida das pessoas”, disse Randolfe na entrega de motos financiadas a mototaxistas de Oiapoque. Incentivo Entrega de 14 motos a mototaxistas de Oiapoque, financiadas pela Afap, fez parte de pacote de R$ 5 mi, que permite diversas ações de fomento ao empreendedorismo amapaense, em alguns setores. Montante Desde este sábado de manhã, 28, Macapá tem o 1º eletroposto de sua história, instalado no trapiche do Santa Inês. Atendimento grátis, mas sem direito a ‘frentista’, logo tem que saber acessar a estação de carga e recarga. Novidade Riquezas Com o governador Clécio Luís puxando o coro, Amapá, em 2025, apresentará biodiversidade, preservação da natureza, rio Amazonas e petróleo como diferenciais nos próximos anos e décadas. Exemplo Alexandre Monteiro, nomeado procurador-geral de justiça do MP, ainda nem assumiu e já demonstra humildade, marca que sempre dá certo em qualquer liderança, desde o rei Salomão, cerca de 10 séculos A.C.. Monteiro começa reconhecendo que chega ao cargo graças à confiança dos colegas do MP-AP e do governador Clécio Luís. Dificuldade Para Elenilton Marques, presidente da Abav no Amapá, coisa que tem que ser destravada na indústria sem chaminé local é a falta de acesso a alguns pontos com potencial turístico no estado, como por exemplo a Cachoeira de Santo Antônio, em Laranjal do Jari. Abastecimento Para refletir Patrick Monte, genro de Edna Auzier (PSD) e Eider Pena, chega à CMM pelo MDB, mas já deixa claro que será oposição a Furlan, apesar de estarem no mesmo partido. E, inclusive, segundo o próprio, fechado com DaLua para a presidência da Casa. Brilho próprio Momo Prego batido, ponta virada: bloco dos advogados, Habeas Corpus, sairá no Carnaval 2025 com 2.500 brincantes ostentando estandartes com imagem do saudoso causídico Wagner Gomes, tema do desfile com a expressão ‘Wagner Gomes, a lenda na folia’. Debates Lideranças do ‘Projeto Reunião Pública O Petróleo é Nosso’, que na 1ª quinzena deste mês fizeram evento na OAB, sobre diligências para pesquisa e exploração de petróleo na costa amapaense, planeja realizações afins em outros principais municípios do estado, como o próprio Oiapoque, beneficiário imediato das atividades, e Santana. que é o Natal? Hoje, uma festa de confra- ternização universal, momento da frater- nidade, a farra da mídia e do consumismo. Passamos mais um. Deus nos deu a graça da vida para abraçar amigos, reunir a família e, com o mundo globalizado, usufruir de uma alegria universal padronizada, entre o velho Papai Noel e luzes, fogos, festas. Há um esquecimento quase total do verdadeiro simbolismo do Natal, uma data essencialmente religiosa. É o fundamento do Cristianismo. É a certeza de que o Deus de todas as coisas, que criou este planeta azul e o homem à sua seme- lhança, quis que não =cássemos sós na face da Terra, que tivéssemos a visão de que algo de transcendental existe em nossas vidas. Para isso, mandou que Cristo assumisse a condição humana e habitasse conosco este pequeno espaço, na vastidão do universo. Ele chegou. É essa chegada o Natal. É o sinal anunciado pelos profetas. Cristo nos ensinou re- gras de ouro. Trouxe uma mensagem e uma con- duta de vida. “Todos somos irmãos”, criados por Deus, presos entre a vida e a morte. Deu-nos outra regra que é a síntese de todos os compêndios de conduta ética: “Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam.” E ainda: “Amai- vos uns aos outros.” Eu ainda vivi, menino, no interior doMaranhão, entre luzes de candeeiros e velas de devoção, o Natal bíblico. Todos reunidos à meia-noite, re- zando, meu avô de bíblia na mão, lendo os textos sagrados anunciando a vinda do Salvador. A Missa do Galo, numa pequena igreja, onde todos se conheciam, ouvindo aquele sino pobre e soli- tário, na escuridão da praça, sem outras luzes senão as das estrelas. Esperando acordar no outro dia e encontrar, debaixo da rede, o presente de Papai Noel. Um tambor artesanal de lata, pintado, vendido pelo funileiro da cidade. Um cavalo de madeira tosca feito pelo santeiro escultor, pintado de azul, com bolas brancas. Vejo os brinquedos eletrônicos de hoje. A maravilha dos monstros dinossauros que as crian- ças adoram. Mas nada mais belo, ninguém mais feliz do que nós, meninos dos tempos dos tam- bores de lata e barquinhos de buriti. Depois, é a marcha da Eternidade. Uma geração de tantas transformações. A pergunta de Machado de Assis é quase lugar-comum, tantas vezes citada, mas é pertinente: “Mudou o Natal ou mudei eu?” Mudou o Natal. O homem não mudou. Continua sendo aquilo que Irven Devore dizia: um caçador. Outrora, atrás da presa, hoje caçando sonhos. Caçar sonhos é uma grande proposta nestes dias de festa, depois de Natal e =m de ano. Ver um Brasil sem desemprego, sem miséria, sem pobreza, sem violência. Um país unido, numa conduta cristã, a ética de uma vida em que o ho- mem não seja o lobo do homem. É possível? Tudo pode acontecer em nossa imaginação, no poder da esperança. E quem quiser ter esperança venha a São Luís e acompanhe a “Natalina da Paixão”, cantando: “Vem, Jesus Cristinho, / vem, Jesus Menino”. E Ele vem. ■ Um Menino chamado Jesus E-mail: j.sarney@uol.com.br Ex Presidente do Brasil JOSÉSARNEY O
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