Diário do Amapá - 04/01/2024
EDITORIA DE POLÍTICA MULHER - O Brasil é um país com uma população majoritariamente feminina. Segundo o Censo Demográfico 2022, as mulheres representam 51,5% da população brasileira. No entanto, esse percentual não se reflete na representatividade feminina no mercado de trabalho, em especial no campo do Direito. De acordo com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as mulheres representam 51,4% dos advogados brasileiros. Esse número é expressivo, mas ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a representatividade feminina em cargos de liderança da profissão. Em 2023, apenas 34,9% das mulheres advogadas eram sócias de capital em escritórios de advocacia. Reprodução Denise Quintas Especialistas dizem que 2023 foi o ano do combate à inflação. No Brasil e no mundo, os bancos centrais lutaram contra a alta de preços herdada da pandemia – e o amargo e eficaz remédio foi levar as taxas de juros para patamares históricos. A projeções dos economistas ouvidos pela C6 Bank são de que no Brasil, a queda da Selic deve continuar. Em 2024, as economias devem continuar a colher os frutos desse trabalho. Por um lado, o crescimento deve ser mais modesto, por causa dos efeitos das taxas ainda elevadas. Por outro lado, o recuo da inflação dará um respiro para as famílias e permitirá que, lá fora, os principais bancos centrais comecem a discutir o início do alívio nos juros. O desequilíbrio das contas públicas brasileiras ficou evidente no início do ano, com a aprovação de cerca de R$ 170 bilhões de despesas fora do teto de gastos. Isso pavimentou o caminho para uma nova regra orçamentária: o arcabouço fiscal. Outro marco importante de 2023 foi a aprovação da reforma tributária. A nova regra simplifica o sistema de impostos, reunindo diferentes tributos em uma alíquota única – com clamor por redções. MERCADOS - O setor de eventos de cultura e entretenimento continua sendo o maior gerador de empregos no país, apontam os dados do IBGE e do Ministério do Trabalho e Previdência que constam do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE. No saldo acumulado entre janeiro e novembro de 2023, o segmento teve um crescimento de 55,8%, enquanto outras áreas como agropecuária (- 12,8%), serviços (-21,7%) e construção civil (-12,5%) registraram um decréscimo, comparado ao mesmo período do ano passado. Amédia nacional, envolvendo todas as atividades econômicas, registrou uma tendência de queda: - 23,7%.
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