Diário do Amapá - 20/01/2024

FRONTEIRA - A cidade de Saint Georges, na Guiana Francesa, voltou a emitir a Carteira de Circulação Transfronteiriça para moradores do município de Oiapoque. O avanço é resultado do diálogo estabelecido entre o Governo do Amapá e as autoridades do departamento francês, com intermediação do Ministério das Relações Exteriores de ambos os países. O anúncio da volta da emissão aconteceu durante a III Reunião do Comitê Local de Administração do Regime de Circulação Transfronteiriça entre França e Brasil, na quinta-feira, 18. A Carteira de Circulação Transfronteiriça possibilita a permanência por até 72 horas consecutivas dentro dos limites da cidade franco-guianense. Reprodução Divulgação Os casos de Covid-19 seguem sendo registrados no Amapá, deixando autoridades e a sociedade em geral preocupadas, com razão, claro, mas com uma explicação: falta vacinar! A cobertura vacinal para o público de 6 meses a menores de 3 anos ainda é considerada baixa, com apenas 7,70% com o esquema completo de imunização. Os números são do início de janeiro, coletados pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). O levantamento aponta, ainda, que na faixa etária até 4 anos, a cobertura vacinal também é considerada baixa, com 31% do público-alvo imunizado com duas doses da vacina e apenas 9,8% de crianças com três doses. A Tucano Gold, nova sociedade constituída no Canadá, e a Mina Tucano Ltda. (Pedra Branca do Amapari) fecharam em 2023 a aquisição do proejto mineral no Amapá, com a Tucano Resources Mineração Ltda. Ambas as empresas fazem parte do complexo de mineração de ouro que está sendo retomado em 2024. A Mina Tucano está totalmente construída, licenciada e pronta para voltar à produção. SAÚDE - As altas temperaturas registradas neste verão podem contribuir para fazer de 2024 um dos anos mais quentes da história. São, também, um alerta para a saúde do coração, especialmente para pessoas com doenças cardiovasculares pré-existentes. Para a cardiologista Bianca Maria Prezepiorski, diretora médica do Hospital Cardiológico Costantini, de Curitiba, o calor aumenta a transpiração, o que pode levar à desidratação. Isso pode reduzir o volume sanguíneo, aumentando o esforço do coração para bombear sangue. “O corpo trabalha para se resfriar com aumento do fluxo sanguíneo para a pele, o que pode aumentar a frequência cardíaca, maior carga sobre o coração”, diz.