Diário do Amapá - 22 e 23/09/2024
Edição: CLEBER BARBOSA | Texto: JULIANO MACHADO/TRT-RS "Uma vez, na adolescência, eu convidei meus colegas para irem no cinema comigo e ninguém foi. Naquele dia eu vi que precisava adotar estratégias para conseguir conviver e ter amigos de verdade". A arquiteta recém formada Carol Cardoso relembra esse episódio ao falar sobre as dificuldades de interação social trazidas pelo autismo. Ela foi diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) aos 21 anos de idade. Atualmente com 24, Carol ainda tem grandes desafios a serem enfrentados em função disso, mas agora tem mais consciência das suas características e das iniciativas que pode tomar para minimizar esses efeitos. Hoje, além da arquitetura e outros tópicos de interesse, ela é uma estudiosa das questões do autismo e seus atravessamentos possíveis, tais como gênero, raça e classe. Também participa do podcast Introvertendo, onde aborda esses e outros temas, sob a perspectiva teórica e também prática de quem vive o autismo no cotidiano.
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