Diário do Amapá - 29/10/2025

| NOTA 10 | DIÁRIO DO AMAPÁ QUARTA-FEIRA | 29 DE OUTUBRO DE 2025 14 Redes sociais redefinem a maneira como jovens se conectam com a literatura DIA NACIONAL DO LIVRO O Dia Nacional do Livro, comemo- rado nesta quarta-feira, 29 de outubro, é uma data para destacar o poder das redes sociais na formação de novos leitores. Nos últimos anos, os clubes de leitura e as comu- nidades literárias têm se consolidado como fenômenos culturais, marcados pelo engaja- mento coletivo com a contribuição das pla- taformas digitais. O TikTok, por exemplo, tem desempe- nhado um papel significativo nesse cenário. Recentemente, a rede lançou um concurso li- terário exclusivo para a comunidade Book- Tok, segmento da plataforma dedicado aos amantes da leitura, com o objetivo de desco- brir novos autores independentes. A força dessa comunidade é evidente: a hashtag #BookTokBrasil, por exemplo, já acumula mais de 2,9 milhões de vídeos criados e im- pressionantes 21 bilhões de visualizações. Iniciativas como essa transformam a maneira como os livros são consumidos e movimen- tam o mercado editorial, contribuindo para dar visibilidade a talentos, além de conectar gerações ao hábito da leitura. Para o professor Fábio Pinheiro, os clubes de leitura vão muito além das discussões sobre obras literárias: eles são ferramentas sociais e culturais poderosas em tempos cada vez mais digitais. O desafio agora é transformar o engaja- mento nas redes em leitura crítica e conti- nuada, aproveitando esse movimento digital como uma porta de entrada para estimular também o acesso e o interesse pelos livros impressos. ■ ● “A Chamada Escolar da EJA é um momento importante para identificar os jovens, adultos e idosos que desejam voltar a estudar. É por meio desse levantamento que conseguimos planejar melhor as turmas.” INGRID BASTOS Coordenadora da EJA no AP DONATO FARIAS Diretor do Samu “Estamos mais uma vez aqui na Ilha de Santana com o Projeto Vitória Régia, uma ação de cunho social que visa fortalecer a atenção primária, principalmente nas áreas ribeirinhas de difícil acesso.” “O estado deve fazer todo um levantamento da questão contratual com o São Camilo em razão do montante cobrado. Será necessário realizar uma auditoria séria e transparente para chegar a um valor preciso. Isso não quer dizer que o estado não vá pagar.” THIAGO ALBUQUERQUE Procurador-geral do estado “A única coisa falsa é o próprio golpista, que se aproveita da relação de confiança entre o advogado e o cliente, para agir, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados atua em Brasília para que o Conselho Nacional de Justiça venha a baixar normas de enfrentamento ao golpe para vigorar em todo o país”. FRASES DA SEMANA MAURO VIEIRA Advogado “Agora, com a licença, viramos mais do que nunca o ponto de atração do mundo. Vamos falar de óleo e gás, das nossas potencialidades. Na OTC Brasil nenhum estado pode ter estande, mas isso foi autorizado, aqui, somente ao Rio de Janeiro, como estado-sede do evento, e ao Amapá, devido à nossa situação privilegiada”. CLÉCIO LUÍS Governador do Amapá O s coletivos indígenas Semente Wanaku e Kayeb realizam, entre os meses de outubro e dezembro, uma série de exposições e oficinas itinerantes emMacapá, San- tana e outros municípios do Amapá. As ações buscam preservar e valori- zar a cultura indígena por meio da transmissão de saberes artesanais, com foco especial em mulheres em situação de vulnerabilidade social. A abertura do cronograma acon- tece nos dias 30 e 31 de outubro, no Instituto Federal do Amapá (IFAP), campus Santana. Os projetos — “Oficinas de Ar- tesanato Indígena Sementes de Wanaku – Empoderamento e Va- lorização Cultural”, “Exposição Se- mentes de Wanaku – Arte, Cultura e Resistência Indígena” e “Mostra Cultural Kayeb – Arte e Ancestra- lidade Palikur-Arukwayene” — são promovidos pelos coletivos Se- mente Wanaku, formado por Ge- raldina Iaparrá Labonté, Dilziane Labonte (Dilza Palikur), Dilzete Labonte Orlando e Zuleika Mar- worno, representantes das etnias Palikur-Arukwayene e Galibi-Mar- worno, do município de Oiapoque (AP), e pelo Coletivo Kayeb, que reúne os artistas Josieldo Labontê Orlando, Francileia Narciso Ia- parrá e Jordan Palikur, todos da etnia Palikur Arukwayene. Segundo Dilza Palikur, uma das idealizadoras do projeto, o objetivo é unir resistência cultural e auto- nomia econômica. “A ideia do projeto Semente Wanaku surgiu da necessidade de resistir ao apagamento cultural e garantir que os saberes indígenas continuem vivos nas gerações fu- turas, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades de geração de renda para mulheres em situa- ção de vulnerabilidade”, explica. As oficinas serão realizadas em escolas públicas e comunidades periféricas, para alcançar o público ao qual o projeto se destina. As participantes aprenderão a confec- cionar cuias, colares, pulseiras e brincos com materiais naturais e técnicas tradicionais, enquanto são compartilhadas narrativas, mitolo- gias e significados simbólicos asso- ciados aos artefatos. ■ CULTURA INDÍGENA AMAPAENSE É FORTALECIDA COM EXPOSIÇÕES E OFICINAS FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa NOTA 1 ARTESANATO

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=