Diário do Amapá - 31/10/2025
A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SEXTA-FEIRA | 31 DE OUTUBRO DE 2025 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 FROM RAPIDINHAS FOLIA - Com participação da cantora Patrícia Bastos e diversas personalidades da cultura amapaense, a Estação 1ª de Mangueira lançou nesta quinta (30) o clipe oficial do samba da escola para o carnaval 2026. Escola levará para a Sapucaí o enredo ‘Mestre Sacaca do Encanto Tucuju – O Guardião da Amazônia Negra’. ■ ALÍVIO - Após passar na Câmara, Senado aprova MP que evita aumento da conta de luz. O texto foi aprovado em 3 minutos na Câmara e, em seguida, emmenos de dez minutos no Senado. Amedida provisória precisava ser votada até 7 de novembro para não caducar. ■ FRAUDADOR - Localizado em Maracanaú (CE) indivíduo que por aplicativo vinha dando golpes em pessoas do Amapá com informações e documentos com assinaturas falsificadas de autoridades do Poder Judiciário do estado sobre processos judiciais em que as vítimas eram partes. Investigado poderá responder por fraude eletrônica, estelionato com pena prevista para até 8 anos de reclusão. ■ Atitude Linha por linha, letra por letra, governador Clécio Luís foi o principal protagonista na OTC Brasil 25, evento da Petrobras, no RJ, onde, agindo de forma ativa e com inegável conhecimento de causa, conseguiu moldar trajetória e destino do Amapá para o pós-petróleo da Margem Equatorial. Mandou bem. Avanço Reservas da Margem Equatorial são maiores que as do Sudeste, revela especialista da Petrobras. Se tudo der certo nas pesquisas, descoberta a partir do Amapá pode acrescentar quase R$ 420 bilhões ao PIB do Brasil, diz Daniele Lomba, gerente-geral de Licenciamento Ambiental e Meio Ambiente da estatal. Com Davi Alcolumbre na linha de frente, Congresso Nacional aprova PLN 1/25, que altera LDO de 2025 e abre caminho para que a ampliação da faixa isenta de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil tenha duração indeterminada, e não mais de 5 anos. A medida representa um avanço importante para milhões de trabalhadores e famílias brasileiras, que poderão ter mais folga no orçamento para investir em suas casas, no sustento e na educação dos filhos. Randolfe chamou de “eleitoreira” a megaoperação das polícias Civil e Militar, no RJ, que deixou mais de 120 pessoas mortas. O parlamentar chamou a ação, batizada de “Contenção”, de “fracasso da segurança pública”. “Uma ação que resulta em mais de 120 mortos, inclusive policiais, não pode ter sido uma ação bem sucedida, é uma ação que foi atabalhoada”, disse. Ponto de vista Governadora - em exercício - Alliny sanciona lei que institui política de fornecimento gratuito de medicamentos à base de Canabidiol no Amapá e, também, lei que dispõe sobre a proibição da comercialização, instalação e uso de escapamentos e outras modificações em motocicletas e veículos automotores que resultem na emissão de ruído acima dos limites. Canetada Ex-comandante do Bope e da PM do Amapá, oficial reformado Paulo Matias, hoje bacharel em ciências militares, vê megaoperação policial no Rio, com 124 bandidos mortos, ummarco da segurança pública contra o crime organizado. Repressão Nos bastidores, uma das dobradinhas mais comentadas para o Senado em 2026 é Randolfe e Waldez. Randolfe tentará a reeleição, e Waldez entra na disputa pelo Senado novamente, confiante em alcançar a vitória. Dueto Riqueza Brasil conta com 29 partidos políticos devidamente registrados no TSE, e 24 legendas emprocesso de formação. Quer dizer, caso essas agremiações venhama ser oficializadas passaremos a ter, no país, nada menos que 53 partidos. É muita gente querendo o poder político e, por tabela, o econômico também. De olho! Para lançar candidatos nas Eleições Gerais de 2026, é preciso que partido obtenha registro no TSE com6 meses de antecedência, pois somente com registro aprovado agremiação pode participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito a rádio e televisão. Norma Emum evento recente, Clécio Luís declarou: “Quemaí viu a cena da 1ª perfuração na MargemEquatorial doAmapá? Me fez lembrar do primeiro passo do homemna Lua — umpequeno passo para ele, mas um salto gigantesco para a humanidade. Aqui noAmapá, estamos vivendo algo parecido: esse foi o primeiro passo de uma nova era.” Nova era O lha só, o Índice de Progresso Social (IPS) trouxe mais uma vez um retrato do Brasil que vai além dos números econômicos e mostra o que realmente importa: a qualidade de vida das pessoas. E não é que Gavião Peixoto, uma pequena cidade do interior de São Paulo, se destacou como o melhor lugar para se viver no país? Pois é, com 74,49 pontos, essa pacata cidade ficou à frente de gigantes como Brasília (71,25) e São Carlos (70,96). Parece que, na hora de viver bem, o tamanho da cidade não importa tanto quanto a qualidade das políticas públicas e o cuidado com o bem-estar dos moradores. O IPS é uma ferramenta interessante porque se debruça sobre aspectos que vão muito além do PIB. Estamos falando de condições sociais e ambientais que, muitas vezes, não entram nas planilhas econô- micas, mas fazem toda a diferença no dia a dia. São 53 indicadores que se agrupam em três grandes di- mensões: necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades. E não é só uma questão de quem temmais dinheiro, mas quem sabe usar melhor seus recursos para oferecer saúde, edu- cação, segurança e inclusão para todos. A liderança de Gavião Peixoto foi seguida por outras cidades que podem até surpreender: Goiânia apareceu forte, com 70,49 pontos, e cidades paulistas como Indaiatuba, Nuporanga, Jaguariúna e Araraquara também se destacaram, todas com índices superiores a 70. Uberlândia e Juiz de Fora, em Minas Gerais, mostraram que o estado sabe fazer bonito em mais de um campo, e mesmo que o Pará não tenha um destaque estadual, existemmunicípios que começam a aparecer na lista com bons números. No litoral, Santos continua sendo exemplo, assim como as cidades do Grande ABC, que, mesmo diante de de- safios urbanos complexos, mostraram capacidade de se reinventar. Um dado que pode parecer morno à primeira vista, mas que expõe um problema crônico: as desi- gualdades. O Chile (78,43), Argentina (77,19) e até o Equador (69,56) estão melhores posicionados na América do Sul, e lá no topo do mundo, como era de se esperar, temos Dinamarca, Noruega e Finlândia, todas com pontuações acima de 90. Ou seja, parece que o pessoal do frio sabe como manter a casa em ordem. Falando em frio, mas não tanto assim, Brasília continua sendo a capital que lidera quando se trata de progresso social no Brasil. A cidade mostrou força nas "Necessidades Humanas Básicas", com 79,16 pontos, e nos "Fundamentos para o Bem- Estar", marcando 73,76. Mas o calcanhar de Aquiles foi a dimensão "Oportunidades", com 60,84, onde problemas como inclusão social deram uma puxada para baixo. Não adianta ter um sistema de água e sa- neamento nota 10 (88,46 pontos) se questões como diversidade e violência de gênero ainda assombram o cenário (37,23 pontos). Se uma cidadezinha do interior paulista consegue criar condições melhores que a capital federal, alguma coisa eles estão fazendo certo. E não é mágica, é política pública bem pensada. ■ O sucesso silencioso de Gavião Peixoto (SP) E-mail: gregogiojsimao@yahoo.com.br GREGÓRIO JOSÉ Jornalista/Radialista/Filósofo
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