Diário do Amapá - 08/11/2025
CIDADES SÁBADO | 08 DE NOVEMBRO DE 2025 10 |CIDADES | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa A Diocese de Macapá lançou, nesta quinta-feira, 6, o pro- jeto de instalação dos siste- mas de energia solar e climatização da Catedral de São José de Macapá. A iniciativa, articulada pelo minis- tro da integração e do desenvolvi- mento regional, Waldez Góes, conta com a ação do Programa de Eficiên- cia Energética do Grupo Equatorial e une fé, sustentabilidade e compro- misso com o desenvolvimento do Amapá. A celebração de lançamento ocorreu durante uma Missa presi- dida pelo bispo de Macapá, Dom Antônio de Assis Ribeiro, na Cate- dral de São José, e reuniu autorida- des locais, representantes da Equatorial Energia e fiéis da comu- nidade católica. O projeto tem como objetivo transformar a Catedral em um exemplo de eficiência energética, com a instalação de painéis solares e sistemas modernos de climatiza- ção que reduzirão o consumo de energia elétrica e contribuirão para a preservação ambiental. Dom Antônio destacou a im- portância da iniciativa para a co- munidade e para o meio ambiente. “Nosso anseio é dar continuidade ao projeto de melhorias ambientais e estruturais da Catedral, incluindo a climatização do espaço, a insta- lação das placas solares e o novo forro da igreja. Encontramos na Equatorial uma parceira compro- metida com causas socioambien- tais. Esse projeto será de grande benef ício, pois a Catedral é a sede articuladora de todos os projetos sociais da Diocese, que atendem crianças, adolescentes, jovens, ido- sos e enfermos em todo o estado. O Grupo Equatorial abraçou essa causa como um sinal de responsa- bilidade social”, afirmou o bispo. O presidente do Grupo Equato- rial no Amapá, Augusto Dantas, re- forçou o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável e a valorização de espaços de rele- vância social e histórica. Segundo ele, a previsão de entrega do projeto é durante as festividades do pa- droeiro São José, emmarço de 2026. “Estamos muito felizes em anunciar esse investimento, que vai garantir conforto térmico à Cate- dral sem aumentar o consumo de energia. Agradecemos ao bispo Dom Antônio pela parceria e pela confiança no trabalho social do Grupo Equatorial no Amapá”, des- tacou Dantas . ■ MACAPÁ O aumento das vendas de madeira nativa em tora nos estados do Amapá e Acre promove a reconfiguração dos negócios na região, segundo Anuário elaborado pelo Imaflora. Odiagnóstico das transações em2024, e suas variações em relação a 2023, com base em dados públicos organizados pela Plataforma Timberflow, desenha umnovo mapa regional. Segundo o Anuário do Imaflora, o Pará continua no topo do ranking dos estados que mais vendem tora, com o Mato Grosso em segundo lugar. Os números da comercia- lização florestal madeireira na Amazônia Legal, no entanto, indicam o Anuário, já antecipam um reordenamento de ações, logística e compras responsáveis na região. Além da reconfiguração territorial (Amapá e Acre em alta; Mato Grosso em processo de ajuste) e a ancoragem do mercado interno (São Paulo), oAnuário revela que as expor- tações crescentes procuram destinos cada vez mais exigen- tes. Os Estados Unidos lideram como principal destino direto da madeira da Amazônia Legal fora do Brasil, repre- sentando 27,41%, seguido de Holanda (11,89%) e França (11,65%). O diretor de florestas e restauração do Imaflora, Leonardo Sobral, afirma queAnuárioTimberflow representa ummarco importante para o setor florestal e para o Imaflora, pois reúne dados completos sobre a produção demadeira na Amazônia que são fundamentais para a definição de estra- tégias de curto, médio e longo prazos. “Analisando os dados de 2024, pode-se notar uma concentração das transações em três estados da Amazônia Legal (Pará, Mato Grosso e Ron- dônia), o que reflete emummaior número de negócios com madeira da região”, destacou Leonardo. ■ AMAZÔNIA LEGAL A Prefeitura de Macapá chama atenção dos pais, res- ponsáveis e familiares dos alunos da rede munici- pal de ensino, para o encerramento da Chamada Escolar Unificada 2026, que iniciou em 14 de outubro e encerra em 14 de novembro, para estudantes que buscam vagas nas escolas municipais da Zona Urbana e do Campo. No município de Macapá, a chamada é direcionada às etapas da Educação Infantil (creche e pré-escola), En- sino Fundamental (1° ao 5° ano) e para a modalidade Edu- cação de Jovens e Adultos (EJA), da 1ª à 4ª fase. A Chamada Escolar não é matrícula, é um mapea- mento para quantificar o número de vagas a serem ofertadas no ano letivo de 2026 pelo município de Ma- capá. Também se destina a recensear os estudantes que concluirão em 2025 o 2º período da Educação Infantil, o 5º ano, a 2ª e 4ª Etapas da Educação de Jovens e Adul- tos (EJA), nas unidades da rede municipal de ensino, que não ofertam a etapa ou fase subsequente, para fins de encaminhamento e planejamento das vagas do pró- ximo ano letivo. ■ Amapá e Acre registram aumento nas transações de madeira nativa Últimos dias da Chamada Escolar Unificada da Rede Municipal de Ensino CATEDRAL DE SÃO JOSÉ TERÁ ENERGIA SOLAR E CLIMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA D urante a COP30, evento das Nações Unidas que debate sobre as mudanças climáticas no mundo e que neste ano ocorrerá no Pará, de 11 a 20 de no- vembro, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Univer- sidade Federal do Amapá apresentará painéis sobre temas relevantes para o desenvolvimento sustentável da Ama- zônia. Os painéis, liderados por docentes e egressos do CAU/Unifap, serão na Green Zone (Zona Verde). Entre as painelistas estão a professora Marcelle Vilar da Silva e Silvana Lelia Assunção Barreto, docentes do CAU/Unifap, além de Ana Corina Maia Palheta, presi- dente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amapá (CAU/AP). Também haverá a fala de representantes de associações e startups que discorrerão sobre soluções e bioeconomia na Amazônia. Os seis painéis que serão apresentados durante a COP30 trazem temas como: desenvolvimento urbano da Amazônia, justiça climática, comunidades tradicionais, sociobiodiversidade, adaptação climática urbana, o papel do Plano Diretor no desenvolvimento urbano, entre outros assuntos. Ao longo da programação, também ocorrerá o lançamento de uma coletânea de livros sobre os territórios amazônicos, no auditório da Universidade Federal do Pará (UFPA). Acontecerá ainda a exposição do Mapa ‘Ama- zonicidades: Mosaico de Realidades e Utopias Urbanas’, liderada por docentes da UFPA e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Casa BNDES na COP30, no Complexo de Mercedários. ■ DE 11 A 20 DE NOVEMBRO Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifap apresentará painéis na COP30
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