Diário do Amapá - 08/11/2025

V Foto/ Reprodução/YouTube/COP 30 Brasil Amazônia L íderes e autoridades mundiais se reuniram na manhã desta sexta-feira, 7, para a tradi- cional “foto de família” da Cúpula de Líderes da COP30, realizada em Belém, Pará. No centro do registro aparece o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cercado por chefes de Estado e repre- sentantes de nações convidadas. A imagem foi feita no segundo dia do encontro, que antecede a Conferência do Clima da ONU, que acontece de 10 a 21 de novembro. A pré- COP reúne líderes de go- verno para alinhamen- to político antes do iní- cio das negociações formais. Com participação estimada de mais de 40 chefes de Estado e representantes de cerca de 140 países, a cúpula marca a abertura polí- tica do processo diplo- mático da COP e já trouxe anúncios rele- vantes. Entre eles, a confirmação de novos aportes ao Fundo Flo- restas Tropicais para Sempre (TFFF), inicia- tiva que prevê remu- neração a países que preservam suas flores- tas tropicais. A Noruega anun- ciou o maior investi- mento até agora, de cerca de US$ 3 bilhões. Com isso, o fundo já acu- mula promessas que somam aproximadamente US$ 5,5 bilhões. Organizado pela Presidência brasileira, o en- contro tem caráter político e não deliberativo. Segundo o Itamaraty, o objetivo é orientar o debate e preparar o terreno para as negociações oficiais que ocorrerão na COP. Alguns países, no entanto, não enviaram seus principais representantes. Os Estados Unidos, por exemplo, não contaram com presença de au- toridades de alto escalão, e o presidente Donald Trump não participa do encontro. ■ Líderes mundiais posam juntos para foto 'de família' na Cúpula pré-COP30 em Belém ENCONTRO A imagem foi feita no segundo dia do encontro, que antecede a Conferência do Clima da ONU, que acontece de 10 a 21 de novembro. Pré-COP Trecho Do Texto O ministro Alexandre de Moraes, da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra os recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis réus condenados por integrar o núcleo central da chamada trama golpista. A análise dos recursos re- presenta uma das últimas etapas antes da definição sobre quando e onde Bolsonaro começará a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão em regime fechado. Ainda faltam os votos dos demais minis- tros. O julgamento, iniciado às 11h desta sexta-feira, 7, ocorre no Plenário Virtual até a próxima sexta, 14, sistema em que os ministros inserem seus votos eletronicamente, sem a necessidade de uma sessão presencial. Após o voto do relator, Alexandre de Moraes, estão liberados para votar os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino. O ministro Luiz Fux não participa da análise. No mês passado, ele foi transferido para a Segunda Turma do STF, após ter votado anteriormente pela absolvição de Bolsonaro. Assim, apenas quatro mi- nistros compõem o colegiado responsável pelo jul- gamento dos recursos. Caso todos rejeitem os pedidos da defesa e o processo transite em julgado, caberá ao relator, Mo- raes, definir o local de cumprimento da pena. Há possibilidade de que o ex-presidente seja encami- nhado para uma cela na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) chegou a solicitar que Bolsonaro fosse submetido a uma avaliação médica para verificar se teria condições de cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda. Entretanto, Moraes indeferiu o pedido, alegando “ausência de pertinência”. Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, em razão do descumprimento de medidas cautelares impostas em outro processo. Caso uma nova avaliação médica comprove um quadro de saúde grave, ele poderá continuar em prisão domiciliar, mesmo após o fim do julgamento dos recursos. ■ MORAES VOTA CONTRA RECURSOS DE BOLSONARO E DEMAIS RÉUS DO NÚCLEO CENTRAL TRAMA GOLPISTA Apenas metade dos municípios do Brasil tem estrutura dedicada a políticas de segurança alimentar D os 5.570 municípios brasileiros, pouco mais da metade possui alguma estrutura organizacional para tratar de políticas de segurança alimentar, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 7. A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2024: Suplemento de Segurança Alimentar, feita nos 5.570 cidades do País, apontou que 2.826 deles, ou seja, 51,0%, contam com algum tipo de sistema ligado à secretaria municipal, subordinado ao Estado ou à União para cuidar dessa temática. Não há uma alteração significativa se comparada à de 2023, quando era 2.799 (50,3%). No entanto, o crescimento é relevante se comparado à de 2018, quando o número de municípios era de 2.041 (36,64%). “Entre as políticas compartilhadas, diferentes dos Estados, a mais frequente era a de assistência social, seguida pela educação, agricultura, desenvolvimento rural e saúde”, explica Vania Pacheco, gerente de Estudos e Pesquisas Sociais do IBGE. Deste total, 2,3% tinham uma secretaria municipal exclusiva; 7% uma pasta em conjunto com outra política; 87,0% um setor subordinado a outra secretaria; 3,5% setor subordinado diretamente à chefia do Executivo; e 0,2% ligado à administração indireta. ■ IIBGE V Foto/ Wilton Junior/Estadão / Estadão ■ Líderes mundiais posam para foto juntos na abertura da COP30 em Belém, Pará ■ Apenas 51% dos municípios brasileiros possuem estrutura para políticas de segurança alimentar ■ O ex-presidente Jair Bolsonaro em entrevista coletiva após se tornar réu no STF Votação pode ocorrer até as 23h59 da próxima sexta-feira, 14 V Foto/ Freepik GERAL SÁBADO | 08 DE NOVEMBRO DE 2025 13 | GERAL | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa

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