Diário do Amapá - 23 e 24/11/2025
UM FUNGO MORTAL AMEAÇA A HUMANIDADE EM 'ALERTA APOCALIPSE' E mAlertaApocalipse, Robert Quinn (LiamNeeson) aban- dona a quietude de sua apo- sentadoria quando é alertado de que um fungo ameaça escapar de uma antiga instalação militar. O micro-organismo, antes contido, pode contaminar toda a humani- dade caso venha para a superf ície. Cabe ao veterano e a uma dupla de novos funcionários impedirem o pior. O filme, baseado no romance deDavidKoepp, vai misturar sus- pense e ação para mostrar como a ameaça infecciosa pode acabar com a vida como conhecemos no planeta Terra. Além das pitadas de humor e algumas explosões, o longa deve explorar ainda a dinâ- mica entre as diferentes gerações emmeio a um conflito. Oempolgante trailer divulgado mostra que o fungo já era de co- nhecimento dos militares, sendo letal para todas as formas de vida, não somente aos humanos, o que torna opapel do antigo combatente ainda mais importante. Com a produção de Gavin Polone (Zumbilândia), o elenco traz Georgina Campbell, famosa por 'Noites Brutais' (2022), e Joe Keery, uma das estrelas de 'Stran- ger ings'. Dirigido por Jonny Campbell (Autópsia Alienígena), Alerta Apocalipse chega aos cinemas brasileiros em 29 de janeiro de 2026. ■ POR WALLACE FONSECA ARTE CINEMATOGRÁFICA |CULTURA| DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 23 E 24 DE NOVEMBRO DE 2025 FALECOMOHERALDO E-mail: heraldocalmeida@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @heraldocalmeida Instagram: @heraldoalmeida65 19 Cultura HERALDOALMEIDA CULT’ ART O Governo do Amapá anuncia a prorrogação das inscrições para o Prêmio Festival Literário de Macapá (Flimac) 2025, que agora seguem abertas até o dia 21 de novembro. A iniciativa tem como objetivo estimular a produção literária no estado, com destaque para a Categoria Estudantil, voltada exclusivamente a alunos das redes pública e privada do Amapá. A edição 2025 propõe o tema “O Ancestral em Travessias: Fronteiras, Territórios e Paisagens da Memória”, estimulando reflexões sobre identidade, ancestralidade e experiências amazônicas. Na categoria estudantil, os participantes devem inscrever poemas inéditos, redigidos em língua portuguesa, com até 30 linhas. Cada estudante pode enviar apenas um texto e deve indicar um professor orientador no ato da inscrição. Prêmio Flimac 2025 Cantora e compositora amapaense, Nani Rodrigues está gravando o vídeo clipe da música ‘Tá Chovendo Flor’, de autoria de Val Milhomem. Já nas plataformas digitais. Clipe Escritor Carlos Pirú vai lançar o seu primeiro livro, ‘O Pretinho do Laguinho Que Virou Compositor’, no dia 7 de novembro, no quintal da casa de seus pais (Av. Mãe Luzia – Laguinho). A obra destaca a vida e obra do autor. Livro Título de uma música de Zé Miguel e Joãozinho Gomes gravada pelo grupo Senzalas. “A caixa, a murta, o mastro, o santo. A dança, a santa, a cor, o canto. Bento Banto, Bento Banto…”. ‘Bento Banto’ A Gira de Exu, apresentação dos Povos de Terreiro, marcou a primeira noite do 30º Encontro dos Tambores, no sábado, 15. Os rituais das religiões de matriz africana são momentos de exaltação que movimentaram o Espaço Afro- Religioso do Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no Bairro do Laguinho, em Macapá, com rituais e oferendas para saudar e homenagear Exu. “Pela primeira vez, tocamos uma gira para Exu aqui. Exu abre os caminhos do amor, da união, da prosperidade e da felicidade, trazendo coisas boas para nós”, destaca o sacerdote de matriz africana Pai Salvino Santos. Encontro dos Tambores Leite com pimenta Andiroba no mingau Eu preciso voltar Pra perto deste olhar bonito Zé Miguel A produção audiovisual feita por indígenas no país tem ganhado visibilidade por meio das iniciativas do Ministério da Cultura (MinC). No Mato Grosso do Sul, dois curtas-metragens em fase de pós-produção, ambos realizados com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, mostram aspectos da realidade contemporânea dos povos originários, do dia a dia de mulheres em áreas de vulnerabilidade em um grande centro urbano às vivências de jovens indígenas LGBTQIAPN+. O filme Mapago, que significa “onça-pintada” na língua Guató, busca mostrar a rotina de mulheres da etnia, na periferia da principal cidade do estado. “Campo Grande é a capital que mais tem indígenas no Brasil. Muitos deles vivemmarginalizados, mas nunca deixarão de ser indígenas. Nós, Guató, somos a mesma coisa. O nosso território é Guadakan, que quer dizer Pantanal. Muitas mulheres foram para a cidade atrás de oportunidades, e mesmo assim carregaram a sua ancestralidade. O indígena não é só considerado indígena se ele estiver na mata. Não vamos folclorizar, nem estereotipar. Essa é uma realidade e ela precisa ser mostrada”, destaca a produtora executiva e ro- teirista, ao lado do diretor Marcus Teles, Gleycielli Nonato Guató. O projeto nasceu da necessidade de falar das mulheres de sua família, do núcleo Guató de Coxim, município lo- calizado no Norte do Mato Grosso do Sul.“Apesar de ser uma cidade pequena, eu sou uma indígena de contexto urbano. O filme apresenta uma família que mora na periferia e está afastada da forma tradicional de ser indígena. A personagem principal é evangélica, enquanto a filha é funkeira. Ambas carregam a força de Mapago. O filme lembra que nós, mulheres indígenas, nunca deixamos de ser Guató. A nossa ancestralidade é mais forte e ela sempre vai vir à tona”, observa ela, que interpreta uma das protagonistas. ■ AUDIOVISUAL CINEMA INDÍGENADOMATO GROSSO DO SUL GANHA VISIBILIDADE COMAPOLÍTICANACIONAL ALDIR BLANC
RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=