Diário do Amapá - 25/11/2025
Tá demitido! O “Diário de S.Paulo” trouxe à luz o maior escândalo de negócio imobiliário da capital. Segundo a publicação, o famoso publicitário Roberto Justus, conhecido pelo bordão “você está demitido!” no programa O Aprendiz, caiu num golpe de R$ 50 milhões ao confiar num corretor e comprar uma casa cuja papelada ainda estava com problemas. Teria confiado num amigo de longa data e no dono do imóvel. Mais no site do “Diário”. Eloos na Itatiaia O Projeto Eloos, do Grupo Itatiaia, promove hoje em BH um evento sobre o futuro da energia pós-COP30. O encontro coloca Minas Gerais no centro do debate sobre transição energética e contará com a participação do ministro do STF Luís Fux, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e dos diretores da ANEEL e do ONS, Gentil Nogueira e Marcio Rea, respectivamente. BRB tranquilo A despeito do vaivém de informações e fake news após a operação da PF, o Banco de Brasília (BRB) informou a clientes e investidores que, dos R$ 12,76 bilhões divulgados pela imprensa, e referentes à exposição bruta de carteiras com documentação fora do padrão exigido, mais de R$ 10 bilhões já foram liquidados ou substituídos, e o restante não constitui exposição direta ao Banco Master. Veja nota no site da Coluna. Falta o B.O. Leitores ligaram para a reportagem atrás de mais informações e sobre quem é o deputado federal de Minas que agrediu a esposa e saiu de casa. Obviamente vamos manter em sigilo os nomes porque (por ora) não há B.O. na Delegacia da Mulher em Brasília. As quatro empregadas, entre faxineiras e cozinheiras, pediram demissão e vão à Justiça do Trabalho. Valongo protegido O Planalto encaminhou comunicado ao Congresso informando que o presidente Lula sancionou o PL nº 2.000/21, que reconhece o sítio arqueológico Cais do Valongo, no porto do Rio de Janeiro, como patrimônio histórico-cultural afro- brasileiro. O PL também estabelece diretrizes para a sua especial proteção em decorrência do título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Bula na gôndola? Apesar do interesse do setor supermercadista em avançar com a liberação das “farmácias completas” dentro das lojas, algumas grandes redes avaliam que o ganho prático pode ser menor do que parece. Executivos ouvidos pela Coluna afirmam que a operação de uma farmácia tradicional exige custos regulatórios altos, presença constante de farmacêuticos e um modelo de gestão que não se encaixa tão bem na lógica de giro rápido do varejo alimentar. Por isso, um CEO de um dos maiores grupos do país, que prefere não ser identificado, defende que a solução mais eficiente deve ser a parceria direta entre supermercadistas e redes de farmácia – formato que já ocorre no setor de carnes, com operações terceirizadas ou compartilhadas. A avaliação é de que esse arranjo gera sinergia, reduz riscos e aumenta a conveniência ao consumidor sem abrir novas frentes de complexidade regulatória. A pós audiência de custódia realizada no início da tarde deste domingo (23), a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou o cumpri- mento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bol- sonaro, constatando que não houve "qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais", conforme consta da decisão. Na audiência, Bolsonaro confirmou que mexeu na tornozeleira eletrônica. O ex-presidente disse que "teve uma certa paranoia de sexta para sábado em razão de medicamentos que tem tomado receitados por médicos diferentes e que interagiram de forma inadequada". Os medicamentos apontados são o anticonvulsivante Pre- gabalina e o antidepressivo Sertralina. O réu afirmou ainda que "não tinha qualquer intenção de fuga e que não houve rompimento da cinta". Caiu na razão Durante a audiência de custódia, o ex-presidente disse que tão logo recuperou a clareza mental, ele parou de mexer com a solda na tornozeleira eletrônica. “Afirmou o depoente que, por volta de meia-noite, mexeu na tornozeleira, depois 'caindo na razão' e cessando o uso da solda, ocasião em que comunicou os agentes de sua custódia”, relata o documento com o depoimento de Jair Bolsonaro. O ex-presidente confirmou que estava acompanhado de sua filha, de seu irmão mais velho e de um assessor que dormiam em sua residência e que nenhum deles testemunhou o uso do ferro de solda. Vigília Sobre a vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse que "o local da vigília fica a setecentos metros da sua casa, não havendo possibilidade de criar qualquer tumulto que pudesse facilitar hipotética fuga". ■ VIOLAÇÃO Bolsonaro cita paranoia em audiência de custódia; prisão é mantida O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (23), que o acordo de livre comércio entre oMercosul e a União Europeia (UE) será assinado em 20 de dezembro. Neste semestre, o Brasil está na pre- sidência do bloco sul-americano e Lula colocou como prioridade a finalização do acordo com os europeus. “É um acordo que envolve pratica- mente 722 milhões de habitantes e US$ 22 trilhões de Produto Interno Bruto (PIB). É uma coisa extremamente impor- tante, possivelmente seja o maior acordo comercial do mundo. E aí, depois que as- sinar o acordo, vai ter ainda muita tarefa para a gente poder começar a usufruir das benesses desse acordo, mas vai ser assinado”, acrescentou. Lula concedeu entrevista à imprensa em Joanesburgo, na África do Sul, onde participou da Cúpula de Líderes do G20 – grupos das maiores economias do mundo. AUnião Europeia e o bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai completaram as negociações sobre o acordo em dezembro passado, cerca de 25 anos após o início das conversações. Serão firmados dois textos: o primeiro de natureza econômica-comercial, que é de vigência provisória, e um acordo completo. Em setembro, eles foram submetidos formalmente pela Comissão Europeia ao Parlamento Europeu e aos estados- membros do bloco europeu. O Parla- mento Europeu precisa aprovar com votos favoráveis de 50% dos deputados mais um, o que pode ter resistências de países como a França, que questionam termos do acordo. Além disso, pelo menos 15 dos 27 países precisam ratificar o texto, repre- sentando pelo menos 65% da população total da União Europeia, o que pode levar vários anos. Quando o acordo completo entrar em vigor, ele substituirá o acordo comercial provisório. Os países doMercosul precisam fazer o mesmo e submeter o documento final aos seus parlamentares, mas a entrada em vigor é individual, ou seja, não é preciso esperar a aprovação dos parla- mentos dos quatro estados-membros. Protecionismo A França, o maior produtor de carne bovina da EU, classificou o acordo como "inaceitável" dizendo que não leva em consideração exigências ambientais na produção agrícola e industrial. O pre- sidente Lula rebateu, afirmando que a França é protecionista sobre seus inte- resses agrícolas. Agricultores europeus já protestaram várias vezes, dizendo que o acordo levaria a importações baratas de com- modities sul-americanas, principalmente carne bovina, que não atendem aos pa- drões de segurança alimentar e ecoló- gicos da UE. A Comissão Europeia negou que esse seja o caso. ■ AGENDA ACORDO MERCOSUL-UE SERÁ ASSINADO EM 20 DE DEZEMBRO, DIZ LULA V Foto/ Bruno Peres/Agência Brasil ESPLANADA |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ TERÇA-FEIRA | 25 DE NOVEMBRO DE 2025 5 ComWalmor Parente (DF), BethPaiva (RJ) eHenrique Barbosa (PE) E-mail: reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI PODER , POLÍTICAEMERCADO
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