Diário do Amapá - 28/11/2025

Carbonômetro Mais de seis mil visitantes do Sebrae na COP30 utilizaram o Carbonômetro, ferramenta que calculou o carbono emitido com as próprias pegadas, resultando em 624 toneladas de CO² que serão compensadas pela instituição. Ao todo, o Sebrae recebeu a visita de 288 mil pessoas em 11 dias. Décio Lima, presidente da entidade, afirmou que a COP30 foi uma oportunidade de reafirmar o protagonismo da empresa na economia verde. MS x Aids O Ministério da Saúde e o SESI Lab, em Brasília, estreiam dia 2 de dezembro a exposição “40 Anos da História da Resposta Brasileira à Aids“. A mostra fica em cartaz até 30 de janeiro e lembra as políticas públicas, ciência, mobilização social e conquistas que transformaram o país em referência mundial no enfrentamento ao HIV e à Aids. Mais rigor A CCJ do Senado aprovou relatório do senador Sergio Moro (União-PR) do PL 5391/20, de autoria do deputado Federal Carlos Jordy (PL-RJ), que prevê o cumprimento em presídios federais de segurança máxima para os condenados por homicídio contra profissionais de segurança pública e militares. Hora do balanço O Itamaraty faz ampla avaliação do desempenho de cada posto no exterior em relação à COP30. Publicamente, não haverá reconhecimento, mas internamente avaliam que o encontro não foi positivo para a imagem do presidente Lula da Silva e do Brasil. A conta será debitada de embaixadores que cobiçam postos mais glamorosos, na Europa. Que medo é esse? Na audiência da terça (25), com a presença do procurador paulista Lincoln Gakiya, apenas três senadores compareceram. Gakiya é o principal responsável por desmantelar a cúpula do PCC, jurado de morte pela facção, e anda com forte escolta. O relator da CPI do Crime Organizado, Alessandro Vieira (MDB-SE), reconheceu que falta vontade política para resolver a questão. O INSS de sempre Os mega assaltos recentes no INSS fizeram a finada Jorgina de Freitas virar figurante nesse filme policial do Brasil. Não é de hoje que os aposentados são vítimas: a conhecida ex-deputada federal Cidinha Campos (PDT-RJ) foi presidente de uma CPI do INSS em 1992, que resultou na prisão de vários políticos e asseclas à época. Em seu programa na Super Rádio TUPI Rio, Cidinha citou que as fake news – principalmente as de motivações político-eleitorais – atrapalham muito as investigações no Congresso Nacional. Nessa nova temporada do terror social brasileiro, a Coluna está com a pipoca na mão esperando as cenas de mandatários detidos. Porque até agora os policiais só encarceraram os peões. O script está com a Polícia Federal… A defesa de Jair Bolsonaro disse nesta quinta- feira (27) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex- presidente não usou aparelho celular durante a visita que foi realizada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL- MG) no dia 21 de novembro, data na qual ele ainda cumpria prisão domiciliar. A manifestação dos advogados foi enviada ao STF após o ministro dar prazo de 24 horas para a defesa explicar imagens que mostram o deputado utilizando o celular durante o encontro com Bolsonaro. Segundo Moraes, a visita do parlamentar foi auto- rizada, mas a utilização de celulares estava proibida. A medida é válida para o ex-presidente e para visitan- tes. O suposto uso do aparelho foi flagrado por veículos de imprensa e também foi denunciado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que enviou ao Supremo uma notícia-crime contra Nikolas. Segundo a defesa, o ex-presidente não usou o celular nem fez contato visual com o aparelho do par- lamentar. "O peticionário reafirma que sempre cumpriu es- tritamente todas as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal, reiterando que não fez o uso de qualquer telefone celular, direta ou indiretamente, ao longo de todo o período em que esteve submetido à prisão domiciliar", afirmou a defesa. Atualmente, Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão em uma sala localizada na Supe- rintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. A pena foi definida na ação penal da trama golpista. ■ MEDIDAS CAUTELARES Defesa diz que Bolsonaro não usou celular durante visita de Nikolas L ançado nesta quinta-feira (27), quan- do se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer, o estudo Câncer colorretal no Brasil – O desafio invisível do diagnóstico, da Fundação do Câncer revela que, dos 177 mil casos da doença registrados emhospitais públicos e privados do país, no período de 2013 a 2022, mais de 60% foram diagnosticados em estágios avançados da doença. Os dados mostram que o avanço da doença e a demora no diagnóstico, reduz de forma acentuada a possibilidade de cura. Em entrevista à Agência Brasil, o di- retor-executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Mal- toni, chama a atenção o volume de casos de câncer colorretal (CCR) que chegam no sistema em estágio avançado”, con- firmou em entrevista à Agência Brasil o diretor-executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Mal- toni. “Se analisarmos o país como um todo, os dados mostram que 50% das pessoas chegamno estágio jámetastático, estágio 4, e mais 25% no estágio 3. So- mando os estágios, são mais de 70%, o que é uma catástrofe.” Os dados reforçam a importância do diagnóstico precoce. Maltoni indicou que, uma vez identificado qualquer tipo de sintoma, por mais leve que seja. a pessoa deve procurar um serviço de saúde para investigar e ver o que existe, ou mesmo fazer o rastreamento com um profissional. “Aquela intervenção feita pelo Estado para chamar a população alvo para que faça exames, para que a gente possa de- tectar o mais precocemente possível, é fundamental. Porque não só um tumor, mas são as lesões precursoras que podem desenvolver o câncer. Isso é fundamental, é isso que vai mudar essa história”. No Brasil, como ocorre também em outros países, o primeiro exame para detecção prrecoce do CCR é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, menos custosa. Quando essa pesquisa de sangue oculto se mostra positiva, alterada, aí sim é in- dicado prosseguir na investigação por meio do exame de colonoscopia. Atualmente, isso é feito para pessoas acima de 50 anos. Maltoni disse, entre- tanto, que a análise de dados sinaliza que o pico de faixa etária de pessoas com câncer colorretal é exatamente entre os 50 e 60 anos. “Se a gente começar a fazer rastrea- mento só com 50 anos, corre o risco de chegar tarde. É procurar antecipar. A maneira de a gente fazer isso é, obvia- mente, baixar um pouco a faixa etária do chamado para testes de rastreamen- to.” ■ SAÚDE PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL SÃO DIAGNOSTICADOS EM ESTÁGIO AVANÇADO V Foto/ Câmara Municipal de Afonso Claudio/Divulgação ESPLANADA |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SEXTA-FEIRA | 28 DE NOVEMBRO DE 2025 5 ComWalmor Parente (DF), BethPaiva (RJ) eHenrique Barbosa (PE) E-mail: reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI PODER , POLÍTICAEMERCADO

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