Diário do Amapá - 17/12/2025

A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ QUARTA-FEIRA | 17 DE DEZEMBRO DE 2025 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 FROM RAPIDINHAS BEM ACEITOS - Ratinho (PR) e Tarcísio (SP) ganham de braçada dos filhos de Bolsonaro na bolsa de apostas para a presidência, em outubro. ■ NO JOGO - Breno Almeida, agora ex-prefeito de Oiapoque, deu as boas-vindas ao prefeito temporário, Guido Mecânico. Mas deixou claro que não se vê fora do jogo: afirmou confiar na Justiça e sinalizou que pretende lutar para recuperar o cargo, como quem sai do trono apenas provisoriamente, certo de que a história ainda não terminou. ■ PRAZO - Vai até 22 próximo fase de comprovação documental dos candidatos aprovados para moradia no Conjunto Janary Nunes. Entrega dos documentos é na sala de reuniões da unidade administrativa na avenida Almirante Barroso, bairro Santa Rita. É essencial que cada candidato verifique com antecedência documentação exigida no edital. ■ Homenagem Colega cá de casa [Diário FM], Rodrigo Silva, além de outros, também foi alvo de moções de aplausos em solenidade nesta terça, 16, na Alap. Ele por indicação da deputada Zeneide Costa, do PP (MZ). Parabéns “Não vamos pagar esta conta; vamos pra cima porque este reajuste não vai acontecer”, disse governador Clécio Luís, bastante irritado, antes de embarcar a Brasília ao raiar do sol para junto com senadores Randolfe e Davi tentar impedir que Aneel aumente tarifa de energia em 32%, como antes já ameaçara. Nesta quarta, 17, quando Tartarugalzinho faz 38 anos de município, futebol, música e confraternização popular na Praça Saturnino marcarão data na qual não faltará o corte do bolo, consolidando a magnífica festa. Pitaluga, diretor-presidente da Agência Amapá, de volta de Londres, onde esteve com executivos da DEV Mineração, empresa que retomará extração e comercialização de ferro em PB do Amapari, comandou ação social na manhã desta terça, 16, no Congós, beneficiando 180 famílias. Versátil Pelo andar da obra, novo Hospital de Emergência (HE) dentro de pouco tempo já estará nos trinques para ser equipado e entregue ao atendimento à população em busca de saúde. Expectativa Crime bárbaro o acontecido no bairro Ipê, zona norte de Macapá, quando vítima foi morta a terçadadas ao tentar impedir que criminoso continuasse espancando a própria mãe em via pública. Alucinação Waldez Góes entrou em cena para falar sobre o aumento da energia, ao se manifestar atento e defensor de uma tarifa justa - por nota, inclusive. Prometeu articulação, portas abertas e união política, afirmando que o Amapá pode contar com ele. Tamo junto Nesta quarta, 17, quando Tartarugalzinho faz 38 anos de município, futebol, música e confraternização popular na Praça Saturnino marcarão data na qual não faltará o corte do bolo, consolidando a magnífica festa. Parabéns Prefeito Bruno Mineiro em tempo de alegria com duas festas que premiam Tartarugalzinho - a 1ª, dia 17, aniversário de emancipação daquela unidade amapaense e, outra, em 18, com homenagem em BSB pelo município estar entre 78 dos mais de 5.500 do Brasil na vanguarda dos esforços para acabar com o analfabetismo. Dose dupla Amapaense Giordano Bruno, top do fisiculturismo brasileiro, não titubeia em dizer que moela de galinha, fígado bovino e ovos são os seus pratos preferidos, em virtude dos nutrientes que eles carregam. Dieta Luta Líderes partidários decidiram adiar para 2026 votação, no Plenário da Câmara dos Deputados, da PEC da Segurança Pública e das mudanças do Senado no projeto de lei Antifacção. Há proposta de criação do Sistema Único de Segurança Pública e de mudanças no projeto original encaminhado pelo Executivo. Procrastinação V amos falar de feiras do livro e crianças? Vamos falar de livros para crianças? As duas coisas têm tudo a ver uma com a outra. A propósito de algumas feiras do livro que estão acontecendo e acontecerão, ainda, neste final de ano, como a de Florianópolis, nunca é demais discutirmos sobre o reflexo delas na sociedade, notadamente sobre os leitores em formação. A cada grande feira, como a de Porto Alegre, por exemplo, a mais tradicional de todas, podemos cons- tatar que crescem as opções referentes à Literatura Infantil. E a cada final de feira verifica-se que o gênero que mais vende é o da Literatura Infantil e Infanto-juvenil. Provavelmente porque os livros in- fantis são mais baratos. Pode ser. As feiras e bienais do livro realmente tem privi- legiado a literatura infantil e infanto-juvenil e é im- portante que isto aconteça, porque temos de dar prioridade ao leitor em formação. Precisamos oferecer, cada vez mais, livros para nossas crianças, de todos os tamanhos, cores e formatos, de texturas e até mídias diferentes, avulsos, em pacotes ou pequenas coleções. E os eventos literários como feiras, bienais e fes- tivais e festas literárias têm oferecido quantidade e variedade no gênero infantil e infanto-juvenil, tanto os clássicos como a produção contemporânea, pois temos ótimos autores, além das produções importadas. Há livros de contos e fábulas do tamanho de um CD e há livros gigantes, do tamanho de um jornal. Há li- vros infantis para todos os gostos e bolsos. E vendem, vendem muito. Eu, que não tenho mais filhos pequenos, compro livros infantis para dar de presente a sobrinhos, aos netos e a filhos de amigos. Vê-se, nas feiras e bienais, crianças em com- panhia da família, crianças levadas pelas escolas, até crianças muito pequenas, que provavelmente nem sabem ler ainda, com moedas e notas de um real es- colhendo, elas mesmas, o livro que vão comprar. Até meninos de rua fazem-se presentes, contabilizando trocados para comprar o seu livro – o primeiro, tal- vez. Sim, é verdade, os livros infantis vendem também porque são baratos, muitos deles, principalmente aqueles tradicionais, que não pagam mais direitos autorais. Mas quando do resultado final das feiras, o valor da venda desses livros é bastante expressivo em relação aos outros gêneros. E se o livro infantil pode ser vendido mais barato, por que os outros não podem? Reconheço que os livros infantis têm menor número de páginas, mas em contrapartida têm muito mais cores – isto significa mais impressões, maior custo. E sabemos que, por venderemmais, as tiragens são maiores, o que faz com que o preço da unidade possa ser menor. Vemos, também que outros livros, de literatura clássica e contemporânea, são publicados em grandes tiragens para serem vendidos em bancas de jornais e revistas, por preços bem mais convidativos do que aqueles que são cobrados nas livrarias pelas edições “convencionais” das mesmas obras. Isto significa que há alternativas para colocar o livro – não só o infantil – ao alcance de todos os leitores. Destacamos o quanto as grandes feiras (e por que não as pequenas?) de livros têm nas crianças, esses leitores em potencial, o seu principal alvo, porque é por eles que devemos começar, para que se leia mais neste país: precisamos colocar livros nas mãos das crianças, desde a mais tenra idade, para que elas aprendam a gostar de ler. Só assim teremos mais leitores em um futuro próximo. ■ Feiras do livro e crianças E-mail: lcaescritor@gmail.com LUIZCARLOS Presidente do Grupo Literário A ILHA/SC

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