Diário do Amapá - 18/12/2025
DOUGLAS LIMA EDITOR POLÍCIA | POLÍCIA | DIÁRIO DO AMAPÁ QUINTA-FEIRA | 18 DE DEZEMBRO DE 2025 11 FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa A gentes da Delegacia Especia- lizada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) cumpri- ram ummandado de prisão preven- tiva em desfavor de um homem, de 22 anos de idade, acusado de roubo. O crime ocorreu em dezembro de 2024. O alvo do criminoso, que agiu na companhia de outros com- parsas, foi um estabelecimento co- mercial no bairro universidade, zona sul de Macapá. A investigação foi conduzida pela 9ª Delegacia da Capital, que identifi- cou os autores e representou pela prisão dos mesmos. Segundo o apurado, três assal- tantes armados com facas invadiram a mercearia e mediante violência e grave ameaça renderam as vítimas levando um telefone celular e o di- nheiro do caixa. O elemento foi localizado nesta terça-feira, 16, e tentou fugir do cerco policial. Ele já havia confessado o crime anteriormente em depoimento. O mesmo foi levado para audiência de custódia e responderá pelo crime de roubo majorado. ■ U m professor de 34 anos de idade foi preso na manhã desta quarta-feira, 17, por policiais civis da 8ª Delegacia de Polícia da Capital. Ele é condenado a 14 anos e seis meses de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável. Ele foi capturado no bairro Pacoval, zona norte de Ma- capá. Conforme os autos, os crimes ocor- reram entre abril e junho de 2022, dentro de uma instituição de ensino localizada na mesma região onde ele foi preso. A vítima é um aluno com deficiência, sem discernimento para consentir ou oferecer resistência. De acordo com as investigações, o agressor se aproveitava da posição de autoridade como professor para cometer os abusos. A situação veio à tona após a mãe do menino perceber mudanças sig- nificativas no comportamento do filho. Em relato posterior, a vítima demons- trou medo de frequentar o colégio e revelou, em depoimento especial, que era levado para uma sala isolada, tran- cado e sofria a violência sexual, mesmo oferecendo resistência. O agora ex-professor foi encami- nhado para audiência de custódia e, em seguida, conduzido ao sistema prisional, onde cumprirá a sentença. A Polícia Civil reforça a impor- tância da denúncia e do acompanha- mento atento de pais e responsáveis, especialmente em casos envolvendo crianças, adolescentes e pessoas com deficiência. ■ Ação deu cumprimento à decisão judicial que determinou a suspensão da atividade econômica de empresa local, suspeita de induzir consumidores a erro no momento da contratação PROFESSOR CONDENADO A MAIS DE 14 ANOS POR ESTUPRAR ALUNO COM DEFICIÊNCIA É PRESO PRISÃO PREVENTIVA VIOLÊNCIA SEXUAL ASSALTANTE QUE INVADIU MERCEARIA NA ZONA SUL FOI PRESO PELA DECCP N a terça-feira, 16, a Polícia Civil, por meio da Dele- gacia Especializada na Repressão de Crimes Contra o Consumidor (DECCON), de- flagrou a Operação “Pacto Falso III”, com o objetivo de apurar a prática de crimes contra as re- lações de consumo e estelionato, no âmbito da comercialização de consórcios no Amapá. A operação deu cumprimen- to à decisão judicial que deter- minou a suspensão da atividade econômica de empresa local, suspeita de induzir consumido- res a erro no momento da con- tratação. A medida visa inter- romper práticas comerciais frau- dulentas e salvaguardar os di- reitos dos consumidores. Além do cumprimento da ordem judicial, foram intimados responsáveis por dezenas de ou- tras empresas do setor, que atuam em contexto comercial semelhante com suspeita de fraude. Estes deverão prestar esclarecimentos e apresentar contratos de representação co- mercial firmados com adminis- tradoras de consórcios sediadas fora do Estado, documentos es- senciais para aferição de regu- laridade junto ao Banco Cen- tral. No curso das investigações, apurou-se que a empresa alvo da medida judicial concentra mais de 90 registros de boletins de ocorrência, fato que funda- mentou a representação da au- toridade policial e reforçou a necessidade da intervenção. Em relação às demais em- presas investigadas, também foi verificada a existência de regis- tros significativos de ocorrências, os quais estão sendo analisados individualmente, a fimde apurar eventuais práticas delituosas e responsabilizar seus autores, conforme previsão legal. Segundo a delegada Janeci Monteiro, titular da DECCON, as investigações prosseguem de forma técnica, com observância do devido processo legal e das garantias constitucionais, visan- do à completa elucidação dos fatos e à proteção dos consu- midores amapaenses. ■ OPERAÇÃO “PACTO FALSO III” ELEN COSTA DA REDAÇÃO POLÍCIA APURA CRIMES COMETIDOS POR EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM CONSÓRCIOS NO AMAPÁ
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