Diário do Amapá - 21 e 22/12/2025

A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 21 E 22 DE DEZEMBRO DE 2025 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 FROM RAPIDINHAS LADROAGEM - Pegaram o Sóstenes, um dos mandachuvas do PL. R$ 400 mil escondidos no armário, não na cueca. ■ ESTRANHO - Copa Marcílio Dias, uma das maiores competições esportivas do Brasil, em número de equipes participantes, está com decisão adiada, por falta de recursos para premiação. Ora, cada um dos 128 times, para participar do torneio, paga R$ 500 – então é só fazer as contas. ■ AVANÇO? - Cais Flutuante do Porto do Povo de Santana, construído em Belém, foi apresentado em grande festa neste sábado, pelo senador Randolfe Rodrigues, prefeito Bala e Marcello Linhares, superintendente do Dnit. Evento foi prestigiado por vereadores santanenses. ■ Entrega Prefeito Bruno Mineiro e deputada Liliane Abreu celebram inauguração da 14ª UBS emmenos de 5 anos de gestão na Prefeitura de Tartarugalzinho, neste sábado, 20, na comunidade Entre Rios. Lula fala em catástrofe humanitária, e Milei defende pressão de Trump sobre Venezuela. Presidentes divergiram durante cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR), neste sábado, 20. O Amapá precisa tomar muito cuidado com esses ‘doutos’ conhecedores de gás e petróleo que têm vindo aos poucos e aos muitos, ultimamente, por conta dos testes da Petrobras nas águas de cá. Sabem tudo… A frase “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” tem raízes bíblicas, sendo uma alusão às palavras de Jesus sobre os líderes religiosos, mas popularizou-se com a música “Faça o Que Eu Digo, Mas Não Faça o Que Eu Faço”, de Renato e Seus Blue Caps, lançada em 1970, época da Jovem Guarda - a propósito do mal dito por Bolsonaro a aliados. Conselho Mestre Para um caso Sóstenes, Bolsonaro ensinava: “ao invés de se explicar e provar sua inocência diante de uma acusação grave, a desculpa de que são perseguidos sempre funciona”. Contraponto Reginaldo Ennes, presidente do TCE/AP, garante que em 2026 órgão vai “criar mar de servidores públicos capacitados”, porque grande problema dos municípios do estado, exceção de Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque, é falta de gente preparada para trabalhar com projetos e contas. Deficiência Fieap integra presença do setor industrial do país como parte interessada em ação civil pública do MPF contra pesquisa e exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial. Processo corre na Justiça Federal em Belém do Pará. Governador Clécio Luís celebra conclusão da etapa estrutural da maior obra de saúde pública do Amapá. Ao lado dos trabalhadores, governador acompanhou concretagem das últimas lajes do novo HE de Macapá, marco que encerra fase estrutural e impulsiona avanço para etapas finais da construção. Avanço Randolfe, Bala e superintendente do Dnit, Marcello Linhares, confirmam inauguração do Porto do Povo de Santana para 30 de janeiro. Anuncio foi feito neste sábado, 20, durante lançamento do edital de concessão da Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte-IP4 e chegada do cais flutuante, peça fundamental e mais emblemática da obra. Data Lindomar Castilho, o ‘Rei do Bolero’, morre aos 85 anos. Ele foi um dos artistas mais populares dos anos 1970. Trajetória do cantor brega também foi marcada por crime brutal: ele matou a esposa a tiros. Luto Empenho e há uma área em que o Brasil pode ter certeza de que consolidou sua excelência, graças à for- mação de recursos humanos que nos permitiram alcançar um lugar de destaque no mundo, sem dúvida alguma, é a empresarial. Os que operam a economia brasileira são extremamente qualificados, e a prova disso é o êxito que acompanha o desenvol- vimento e o crescimento do nosso PIB, a soma da riqueza do nosso país. E se buscarmos no empresa- riado aqueles que mais se qualificaram, certamente não haverá dúvida na resposta de que são os do setor do agronegócio. Nossa caminhada vem de muito longe, a começar pela nossa monocultura do café, que durante mais de um século foi o seu carro-chefe. O crescimento e a modernização de nossas cidades foram impulsio- nados pelo café, que predominou, sobretudo em São Paulo, no Paraná e em Minas Gerais, onde do- minou as áreas rurais e serranas próximas, subindo a serra; como exemplo basta citar o Rio de Janeiro, onde as plantações de café ocuparam a paisagem das encostas da Tijuca. Mas como encontraram em Dom Pedro II uma mente genial, foram replantadas as árvores nativas, de tal modo que hoje as Matas da Tijuca e do entorno da cidade do Rio de Janeiro nos oferecem a beleza de uma Mata Atlântica que parece ser a primitiva, com a exuberância das espécies que habitam aquelas terras. Lembro-me — e para isso tenho que recorrer à bondade de Deus que me assegurou vida longa — de que fui testemunha, na minha mocidade, da divulgação do slogan que dava a tábua de salvação para o setor agrícola: “Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.” Nosso inimigo maior era essa es- pécie de inseto que devorava as lavouras e assim im- pedia o seu crescimento e a produtividade. Essa situação de atraso conviveu conosco até al- gumas décadas atrás. Essa barreira somente foi trans- posta por meio da tecnologia, quando o Presidente Geisel articulou a criação e consolidação da Embrapa, autarquia que deve ser inscrita como um dos maiores órgãos públicos deste País, com a capacitação inclusive no exterior de recursos humanos e soma de serviços prestados, como o desenvolvimento de produtos que asseguraram essa posição invejável do Brasil, que pode se apresentar como primeiro país do mundo em exportação de grãos, capaz de entrar na competição mundial com produtos de melhor qualidade e com grande competitividade de preços. A outra grande barreira rompida ocorreu quando criamos o Ministério Extraordinário da Irrigação du- rante o meu governo, com a meta modesta de conse- guirmos irrigar um milhão de hectares em cinco anos, o que foi cumprido, com o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de levar água como um grande instrumento de progresso da agricultura. Concomi- tantemente, desenvolveram-se equipamentos e técnicas de grande valia para o cumprimento de nossos obje- tivos, como o pivô central, que passou a ser fabricado em massa e permitiu, com o uso dessa experiência e do seu trato diário, o desenvolvimento de uma tec- nologia que assegurou, com o esforço da Embrapa, as primeiras supersafras daqueles anos, quando pas- samos de uma estagnação de cerca de 54,6 milhões de toneladas de grãos no início do meu governo, em 1985, iniciando o impulso para o salto na produção. Lembro que a nossa economia, já em 1989, no último ano do meu governo, ocupou o lugar de oitava maior economia do mundo. Graças a todo esse trabalho pioneiro então iniciado, atingimos hoje a produção de mais de 300 milhões de toneladas, um patamar que nos assegura o sedutor marco de maior exportador mundial em volume de grãos, superando os Estados Unidos. Assim o setor do agronegócio brasileiro consolidou uma posição privilegiada no cenário global. ■ Saúva já era E-mail: j.sarney@uol.com.br Ex Presidente do Brasil JOSÉSARNEY S

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